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brazil/guyana/suriname/fguiana / imperialismo / guerra / opinião / análise Tuesday April 14, 2020 23:59 by BrunoL   image 1 image
Introdução: nas palavras que seguem, de maneira pontual e com modesta pretensão, apresenta-se um debate que julgo urgente. A reorganização da política externa brasileira e o tipo de inserção no Sistema Internacional que nosso país deveria ter. Trata-se de um aporte concreto, com metas viáveis, ainda que ousadas. Esperamos com isso não apenas abrir um debate e travar polêmicas com o entreguismo lacaio, mas também marcar uma posição consequente, anti-imperialista e pelo Sul Global que tanto defendemos e onde o Brasil tem um protagonismo a conquistar e cumprir. read full story / add a comment
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brazil/guyana/suriname/fguiana / movimento anarquista / feature Tuesday April 14, 2020 00:48 by Coordenação Anarquista Brasileira   image 1 image
Diante do cenário atual (e, vale dizer, um cenário que traz condições de vida e existência até então inimagináveis para boa parte de nós), não podemos nos furtar a debater como as mulheres que compõem os setores da sociedade mais vulneráveis têm sentido de maneira muito mais violenta as restrições impostas por este contexto de pandemia. As desigualdades sociais, as opressões fundantes do Estado brasileiro e as violações constantemente deflagradas contra o povo têm historicamente repercutido de maneira peculiar sobre as mulheres. Afinal, são elas que compõem de maneira significativa a base da pirâmide da exploração da força de trabalho; são elas que detêm os menores salários; são elas que representam na grande maioria o corpo de trabalhadoras domésticas; são elas que estão no lugar de chefes de família onde o genitor não só não se faz presente como também abandona financeiramente e emocionalmente a mulher e seus filhos e filhas; são elas que estão em maioria na linha de frente nos primeiros contatos ocorridos ao se chegar nos serviços de saúde; são também elas as que mais correm o risco de morrer em isolamento domiciliar, pois compartilham na residência o espaço com um parceiro agressor, consequência cruel das estruturas machistas nas quais somos criadas/os.

Além dessas realidades, ainda temos a miséria, o desemprego, a desesperança e tantas condições de vidas adversas às recomendações para se proteger da contaminação com o COVID-19. Os bolsões de pobreza do Brasil são muitos. A falta de água é realidade de muitas casas. O isolamento (tão recomendado pelas autoridades sanitárias) é algo impossível para muitas destas trabalhadoras, particularmente, as que exercem a função de empregada doméstica. Não à toa, vimos recentemente a notícia de uma empregada doméstica que faleceu após continuar indo trabalhar na casa dos seus patrões que estavam de quarentena. Há que se destacar: dá pra adivinhar a cor e a classe desta empregada vítima dos privilégios destes patrões? A crise da pandemia tem cor, genêro e classe! Nós devemos exigir que os nossos direitos sejam respeitados e devemos continuar na luta por uma vida digna!

É neste sentido que nós mulheres da Coordenação Anarquista Brasileira publicamos este texto reflexão que se propõe a apresentar nossa concepção de feminismo. A nossa luta é por uma sociedade liberta de todo tipo opressão e exploração. Por isso, não aceitamos de forma alguma fechar os olhos ou abrandar, mesmo no contexto de pandemia, nossas análises, apontando para a luta contra o racismo, contra o machismo e o patriarcado, contra o Estado e seu projeto genocida e contra o Capital em sua lógica de morte ao povo e proteção aos patrões. Que nossos debates não parem, assim como nossa luta e resistência seguem dia a dia! Pelo poder popular! Mulheres são resistência na luta por vida digna!



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