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Só por si a lucidez nem sempre nos leva a bom porto

category internacional | história | other libertarian press author Tuesday September 05, 2006 16:54author by Francisco Trindade Report this post to the editors

Só por si a lucidez nem sempre nos leva a bom porto

Só por si a lucidez nem sempre nos leva a bom porto

Apresentamos o novo texto do blog http://www.franciscotrindade.blogspot.com

Texto intitulado

Só por si a lucidez nem sempre nos leva a bom porto

Segue-se excerto do texto que pode ser lido na íntegra em
http://www.franciscotrindade.blogspot.com

Não é seguro que a lucidez, só por si, nos leve necessariamente a bom porto. Muitas vezes os povos tomam decisões lúcidas que ninguém parece querer ou saber aproveitar. Embora sendo uma verdade «à La Palice», tudo depende do nosso empenho e do sentido ou dos sentidos que damos aos acontecimentos. Nas últimas eleições uma maioria de portugueses decidiu romper com a situação e criar uma outra nova. Que sentidos daremos aos próximos tempos? Vamos começar a resolver velhos problemas? Apostamos no conflito pelo conflito? Acentuamos a discórdia em torno dos pequenos interesses? Damos a conhecer com clareza os nossos projectos de sociedade? A ver vamos.
Fique sabendo que nos Estados Unidos um condenado à morte não pode ser executado se tiver gripe. Uma ponta de febre, uma inflamação nos olhos ou outras pequenas mazelas também adiam a execução. Primeiro cura-se o condenado e depois é que o executam, é lógico.
Em alguns estados o condenado também se livra da execução se for suficientemente tonto. Mas para isso é preciso provar que é mesmo tonto. Por isso fazem-lhe testes de inteligência, em cada manhã, e enquanto for dado como idiota o condenado livra-se da cadeira eléctrica.
Foi o caso de Daryl R. Atkins, um negro que entrou na prisão oligofrénico, isto é, sofrendo de atraso mental. Ora aconteceu que para matar o tempo o Atkins conseguiu autorização na prisão para trabalhar. E à custa de trabalhar, trabalhar e trabalhar ficou lúcido. Ou melhor, os juízes vendo-o trabalhar concluíram que o trabalho lhe devolvera a lucidez. Pois se ele era capaz de entender os problemas do trabalho também tinha entendimento bastante para perceber a execução. Resultado, foi dado como pronto a ser executado.


Textos de ontem:

É preferível afrontar o mundo
Peak Oil A crise global que se aproxima e o declínio da aviação
Negócios com privados fazem disparar despesas no SNS
Guerra do Iraque em tribunal
O Banco Mundial contra a biosegurança

Saudações proudhonianas
Até breve
Francisco Trindade

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