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Declaración conjunta internacionalista por la libertad de las y los pr... dic 12 20 Déclaration de solidarité internationaliste: Liberté pour les prisonni... dic 11 20 Internationale Erklärung für die Freiheit der politischen Gefangenen d... dic 11 20 Declaração internacional pela liberdade dos/das presos/as políticos/as da revolta social da região chilena![]() ![]() ![]() ![]() “A prisão não impede os atos antissociais; pelo contrário, aumenta seu número. Não reabilita os que vão parar nela. Podem reformá-la o quanto quiserem, será sempre uma privação de liberdade, um sistema falso, como um convento, que torna o prisioneiro cada vez menos apto à vida social. Não atinge o que propõe. Mancha a sociedade. Deve desaparecer.” (Piotr Kropotkin – “As Prisões”) 1. Passou-se mais de um ano desde que a luta transbordou as ruas de diferentes cidades do território dominado pelo Estado do Chile, e desde aquele outubro os povos mantiveram a luta sem descanso. Apesar da repressão, a pandemia e a fome, a vontade organizativa e de luta florescem. Estamos em tempos de luta e resistência em territórios de todo o mundo; desde os/as indígenas no Equador aos/às proletários/as da França, os povos se levantam contra o sistema de dominação. É por isso que o internacionalismo, aquela velha prática das classes oprimidas, se faz urgente, a palavra e a ação solidária é um princípio constitutivo destas lutas e é o que as levam a projetar-se em um horizonte de emancipação. 2. Com as dificuldades de viver, as comunidades de luta, por meio de barricadas, panelaços e autodefesa, exercitaram a resistência no território dominado pelo Estado do Chile. Ele respondeu com dura repressão, são milhares de feridos/as, centenas os/as mutilados/as, dezenas de mortos/as e milhares de presos/as. Tudo isso levado a cabo por seus capangas, que defendem seus interesses de classe, precarizando e atacando nossas vidas, corpos e territórios. Não só usaram balas e gás lacrimogêneo contra nossa classe, mas também severas leis repressivas, com o apoio da socialdemocracia, concretizadas na “Lei antibarricadas”, na “modernização” de aparatos repressivos como a Agência Nacional de Inteligência (ANI) e entregando nova infraestrutura às Forças Especiais para assim desenvolver seu terrorismo estatal. Essa repressão, como é sabido, recai somente sobre nossa classe, já que quando os grupos armados da classe dominante são descobertos com armamento de guerra e equipamentos de combate, para o Estado são apenas “utensílios”, enquanto que quebrar uma vidraça de banco é terrorismo, e te mantém sequestrado por anos por essa ação. Hoje, para nossa classe, é risco de prisão sair com uma colher e um cartaz a gritar por direitos sociais. A prisão é uma questão de classe. 3. São quase 2.500 os/as companheiros/as que hoje estão submetidos/as a processos judiciais grosseiros, processos que se alongaram por mais de um ano, mantendo milhares de pessoas atrás das grades, sem nenhum tipo de condenação, utilizando a “prisão preventiva” como escárnio jurídico aos que lutaram junto a sua classe neste ano de revolta social (inclusive “menores de idade”). Por outro lado, os/as poucos/as condenados/as que existem enfrentam sentenças brutais, de 11 a 20 anos por elucubrações de uma promotoria com sede de vingança que pretende castigar os que desafiaram o sistema de dominação, que ousaram questionar a mercantilização e precarização de nossas vidas. Como se não bastasse, os/as presos/as da revolta social são mantidos/as em isolamento, torturados/as em seu cotidiano, sem direito a visitas ou qualquer outro benefício penitenciário. 4. Fazemos um chamado à solidariedade ativa, a colocar a palavra e o corpo pela liberdade de nossos/as presos/as, a organizar jornadas de protesto por todos os territórios em luta para alcançar uma ANISTIA GERAL E SEM CONDIÇÕES. Quem se esquece dos/das presos/as se esquece da luta, portanto conseguir sua liberdade é um imperativo para as comunidades em luta. Chamamos a fortalecer as organizações populares a erguer a bandeira pela liberdade de nossos/as companheiros/as, a fazer parte de forma concreta nas diversas atividades e jornadas de manifestações que estão sendo levantadas. 5. Por último, a realidade da prisão política não nasce em 18 de outubro, mas é uma situação que se deu por décadas. Historicamente o Estado buscou castigar os que lutaram pelo fim da sociedade de classes, por isso também nos solidarizamos com os/as presos/as prolíticos/as mapuche e revolucionários/as, que resistem dia a dia para manter-se firmes nas prisões-empresas do Estado do Chile.
LIBERDADE AOS/ÀS PRESOS/AS POLÍTICOS/AS DA REVOLTA |
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