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As gravações de Lula e Dilma e cia - comentários 2

category brazil/guyana/suriname/fguiana | economia | opinião / análise author Thursday March 17, 2016 11:06author by BrunoL - 1 of Anarkismo Editorial Groupauthor email blimarocha at gmail dot com Report this post to the editors

16 de março de 2016, Bruno Lima Rocha

Nesta segunda parte dos comentários, serei mais comedido, trabalhando com relações causais.

Quanto à posição de quem está na rua como lacerdistas: ou a direita que está na rua eleva os níveis de protesto, realizando atos de violência e "vandalismo" (ao menos na Esplanada e em frente ao Palácio do Planalto), intensificando algum grau de conflito também em São Paulo capital e Grande São Paulo, ou não vão gerar a comoção de irracionalidade e sentido de "justiça" que tanto gostam de proclamar. Isso é o que faz a direita escuálida venezuelana, protestos violentos denominados lá de guarimba, e aqui de "vandalismo". Como a TFP estilo fashion week não se dispõe ao risco físico, o frenesi de indignação não deve ultrapassar os limites da gritaria, a não ser em São Paulo e em Brasília.
Infelizmente, a direita ideológica avança na base do artifício da desinformação e das manobras midiáticas. O pacto de classes e o peleguismo afastaram quem crê e pratica luta popular.
Infelizmente, a direita ideológica avança na base do artifício da desinformação e das manobras midiáticas. O pacto de classes e o peleguismo afastaram quem crê e pratica luta popular.

Quanto à posição da centro ex-esquerda, que ainda está na base do governo e bastante acuada, o caminho também é estreito. A exemplo das entidades de base da Frente Brasil Popular, Povo sem Medo e outros aglomerados de setores sociais dentro do guarda-chuva do governo, falta uma plataforma de reivindicações que tenha possibilidade de convencimento.Sinceramente, não vejo capacidade de convocatória de quem não está nas alas governistas, a não ser que, por milagre e pensamento mágico tal como o proferido pelo presidente nacional da CUT, Vagner Freitas), ocorra uma evidente guinada à esquerda vinda do Palácio do Planalto.

A esquerda restante deve ficar muito atenta para não fazer coro com a nova-velha direita, sem com isso reforçar a proposta governista. Depois de mais de 13 anos de traições sem fim, fica quase impossível crer em qualquer tipo de "guinada à esquerda", a não ser que ocorra alguma pouco provável reviravolta na direção dos movimentos da Via Campesina e afins.

Infelizmente, a direita ideológica avança na base do artifício da desinformação e das manobras midiáticas. O pacto de classes e o peleguismo afastaram quem crê e pratica luta popular.

A única saída para o PT é arrancar 171 votos mais um e se segurar no governo a qualquer custo. Por esquerda, o caminho é longo, contra a direita ideológica, mas sem poder defender o governo da ex-esquerda que padece.

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Bruno Lima Rocha é professor de ciência política e de relações internacionais.

site: www.estrategiaeanalise.com.br
email: strategicanalysis@riseup.net
facebook: blimarocha@gmail.com

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