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O Brasil em transe reacionário: a luta das mulheres e os neoconservadores

category brazil/guyana/suriname/fguiana | community struggles | opinião / análise author Tuesday November 10, 2015 09:38author by BrunoL - 1 of Anarkismo Editorial Groupauthor email blimarocha at gmail dot com Report this post to the editors

09 de novembro de 2015, Bruno Lima Rocha

Introdução

Neste texto, uma mescla de análise de conjuntura da crise política envolvendo o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PDMB-RJ) e trazendo o tema da luta das mulheres como a massificada mobilização permanente das políticas de reconhecimento, trago uma proposta de análise relacional. Começo relatando de forma sintética aspectos da reação midiático-simbólica ao conteúdo do exame do ENEM de 2015 e culmino observando as pautas conservadoras e obscuras capitaneadas pela bancada neoconservadora em sua frente político-religiosa (cujos líderes são representantes neopentecostais).
Em São Paulo assim como em dezenas de outras cidades, repetem-se marchas de mulheres contra a reação neoconservadora e neopentecostal.
Em São Paulo assim como em dezenas de outras cidades, repetem-se marchas de mulheres contra a reação neoconservadora e neopentecostal.


O país que está à direita do ENEM

No fim de semana de 20 e 21 de outubro, o país realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Nesta avaliação universal que pode dar acesso a universidades públicas e privadas, ao menos três questões chamaram a atenção da direita mais ideológica. Destas, a que mais chamara atenção da UDN pós-moderna e o novo obscurantismo na era da internet partiu de uma frase consagrada da existencialista Simone de Beauvoir: “a mulher não nasce mulher, se torna mulher”. Outras duas questões tinham como base citações do maior geógrafo da história brasileira, Milton Santos, e outra, um poema do líder da libertação de Angola, Agostinho Neto. Atenderam ao ENEM mais de sete milhões de pessoas, a imensa maioria composta de jovens entre 15 e 20 anos. Assim, ao menos uma boa parcela de estudantes em idade formativa esteve exposta a temas políticos fundamentais para a compreensão de temas contemporâneos.

A reação não se fez por esperar. Na segunda feira dia 22 de outubro os comentaristas de sempre, em escala nacional e nos estados já gritavam acerca do caráter “bolivariano” do Exame. Sinceramente, não vi bolivarianismo algum, apenas a sintonia com temas do presente, considerando que estamos vivendo há mais de uma década onde há uma sincronia de duas tímidas políticas: as compensatórias e as do reconhecimento. Ideologicamente, o pacto do lulismo é conservador, e se formos observar em detalhe os dirigentes históricos do PT vinculados a este projeto temos uma enorme incidência de gente corrompida, vivendo de luxúrias e com estilo vida semelhante aos antigos adversários políticos e inimigos de classe quando o ex-sindicalista que segundo ele mesmo nunca foi de esquerda ainda agitava a luta dos trabalhadores. Ainda assim as tímidas políticas compensatórias e de reconhecimento atiçaram às elites brasileiras ecoando no conservadorismo de toda ordem, incluindo a legião de neopentecostais a professar a Teologia da Prosperidade e o Conservadorismo Moral. Não tardou para a luta das mulheres passar a ser alvo permanente das várias UDNs e TFPs pós-modernas recheando a internet brasileira.

No período logo após o Enem tivemos fatos midiáticos que resultaram em fatos políticos. No interior de São Paulo, um promotor chama “Simone de Beauvoir” de “baranga” e relaciona sua posição com o fato de ser – em tese e como se isso importasse – pouco atraente aos homens. Na mesma sequência, o eterno demente reacionário Danilo Gentili veicula em rede nacional e compartilha um de seus comandados fazendo uma verdadeira ode misógina simulando uma redação perfeita para tirar 10,0 no Enem. A semana culmina com a postagem de um admirador rio-grandense de Gentili fazendo bravatas na internet e agindo como provocador na 1ª Feira do Livro Feminista e Autônoma de Porto Alegre.

Esta última provocação fez parte de um enredo ainda mais agressivo que terminara com a Brigada Militar tentando retirar as militantes de uma praça que ocupavam para ensaiar esquete teatral a ser encenada na Feira do Livro de Porto Alegre no dia 02. Após a covarde agressão, a intervenção na Feira do Livro – no centro da capital gaúcha – foi uma marcha de resposta e repúdio, sendo que no dia seguinte, 03 de outubro, centenas de mulheres foram em marcha ao Palácio Piratini (sede do Poder Executivo estadual) repudiando a repressão da polícia militar. Definitivamente, o conflito de 4ª geração no ambiente interno de um país está marcado pela condição de postar e distribuir conteúdos de distintos formatos e alinhando-se com uma causa ou pela reação a esta causa.

Eduardo Cunha caminha para o cadafalso, mas o transe reacionário continua

Está instaurada pelo Conselho de Ética da Câmara a investigação para apurar se Eduardo Cunha (PMDB-RJ) incorreu na quebra de decoro e logo, pode vir a ser cassado pelos pares. Tudo bem que o requerimento foi iniciativa das bancadas da REDE e do PSOL, o que de cara anuncia escassez de votos, mas isso pode ser usado para acuar ou o cardeal líder do baixo clero, ou fazer com que as avançadas pouco republicanas de Cunha coloquem o governo de Dilma (ou o que deste resta) contra a parede. Para Lula - agora alvo direto da Operação Zelotes através de sua família - tal como era da Lava-Jato - a mesma operação que pegara as contas de Cunha na Suíça - isto vem a calhar, obrigando a mídia de porte a tirá-lo um pouco da vitrine, apesar das recentes capas das revistas semanais Veja e Época.

Meu temor neste momento não é Cunha cair - se for, já vai tarde de onde nunca deveria haver estado - mas justamente esse requerimento operar como uma operação de bombeiro para os escândalos do governo. O maior dano já está feito, tanto da parte de Cunha como do pacto lulista. O primeiro anuncia em alto e bom som que é contra as políticas compensatórias e de reconhecimento promovidas, de forma tímida e por vezes envergonhada, pelo pacto do lulismo. Já o próprio pacto, é inclusivo, mas conservador, logo, opera como reforço dos valores do sistema, empurrando mais de 40 milhões de brasileiros para o justo mundo dos direitos mas também para o universo do capitalismo de consumo suntuoso. Isso sem estabelecer as bases de desenvolvimento necessário para alcançar o longo prazo. Resultado: agora que o modelo entrou em crise de fim de ciclo, o cinto aperta um pouco e todos nós estamos como mareados, mesmo para quem está à esquerda do governo como é o caso deste que aqui escreve.

De todas as maneiras, com ou sem o aproveitamento tático por parte do lulismo e de seus sócios mais diretos - a banca e as empreiteiras, sócios majoritários de quase todos os governos a primeira, e eleitos campeãs nacionais as segundas - somente e tão somente por um de seus vários projetos de lei já valeria a pena cassá-lo por oito longos anos e cortar a cabeça da serpente de quem tem cara e preparo para falar na Câmara pelo pior do Brasil, a Bancada conjunta BBBB (Bíblia-Boi-Bala-Bola). Eduardo Cunha é o autor do Projeto de Lei 5069 de 2013, alterando a Lei 12,845, que na prática, autoriza a pílula do dia seguinte para o caso de estupro. Como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o andamento do PL de Eduardo Cunha, nós estamos diante de um elogio indireto à violência de gênero, autorizativo do aborto na prática.

Com essa e mais uma série de estripulias neoconservadoras - como o modelo de família, a campanha contra o que acusam ser a "ideologia de gênero", Eduardo Cunha consegue estar à frente de gente do quilate de Marco Feliciano (PSC-SP) e do viúvo da ditadura capitão Jair Bolsonaro (PP-RJ). Com esta capacidade de liderança, já tivemos o golpe da PEC da Redução da Maioridade Penal através de uma manobra parlamentar digna de um fabricante profissional de salsicha (na madrugada de 2 de julho de 2015), além da mesma Emenda haver tramitado já positivamente na CCJ do Senado. O mesmo ocorrera com o PL das terceirizações (PL 4330/2004). Cunha botou para andar a pauta mais horrenda do Brasil e o trator continua devastando os direitos constitucionais. A última veio através do genocídio institucional, com a aprovação da Comissão Especial de Terras Indígenas a PEC de Omar Serraglio (PMDB-PR) que dá a potestade para o parlamento da última definição das terras ancestrais dos povos originários.

A atual Legislatura não para por aí. Na 4a dia 28 de outubro, o Senado aprovou o substitutivo do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que não exclui o protesto social do crime de "terrorismo". Como o texto veio da Câmara com essa especificação - na prática garantindo os direitos constitucionais ao protesto social - agora Cunha pode manobrar à vontade fortalecendo sua posição de barganha junto ao governo.

O transe reacionário vai continuar e a ex-esquerda já se perdeu pelo caminho

O transe reacionário e inflexão do governo à direita do que fora prometido no segundo turno da campanha presidencial de 2014 fez do país um celeiro do pior do conservadorismo somado a ataques neoliberais de todos os lados. Para uma política profissional como a nossa, Eduardo Cunha torna-se espelho de seus pares. Já o pacto lulista e seus operadores líderes, passaram dos limites da quebradeira ideológica, vivendo em propriedades de terceiros e com formas de vida nababescas para quem vem de origem assalariada. Nunca a esquerda brasileira foi tão refém de seus hábitos, havendo incorporado as malditas formas de vida dos antigos adversários e inimigos de classe. Temos um longo caminho pela frente para reconstruir a ideia de democracia por esquerda - direta obviamente - e uma luta tática importante para confrontar este reacionarismo crescente no país.

Bruno Lima Rocha é professor de ciência política e de relações internacionais

Site: www.estrategiaeanalise.com.br
Email: strategicanalysis@riseup.net
Facebook: blimarocha@gmail.com

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22 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

O debate comunicacional é um problema permanente e passa por um período crítico na América Latina. Crítico porque de forma correta os donos de meios são caracterizados como bastião ideológico tanto da direita como dos capitais transnacionais. Para comprovar a tese, basta observar o papel da SIP (Sociedade Interamericana de Impresa), do GDA (Grupo Diários América) e ver a atuação dos maiores conglomerados de comunicação social e entretenimento midiático em cada um de nossos países.

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17 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

Na metade de janeiro de 2016 tive uma conversa através de rede social – no privado – com um amigo de longa data, morador do estado de São Paulo, e profundo conhecedor da política local. Este conhecimento inclui importantes municípios como Santos, Campinas, Guarulhos, a região do ABCD, assim como do poder municipal em São Paulo capital, e óbvio, o Palácio dos Bandeirantes. Além de acadêmico, este militante com muita experiência notou o avanço da repressão policial contra as marchas organizadas pelo Movimento Passe Livre (MPL) e entidades aliadas. As palavras a seguir são de fonte segura, e podem ser lidas como uma suposição – já que não tenho a prova material – ou como uma hipótese bastante provável, que é como eu as encaro. Eis a fala deste amigo:

imageA nova direita brasileira odeia a América Latina Sep 14 by BrunoL 0 comments

13 de setembro de 2015, Bruno Lima Rocha.

"A demência da nova direita brasileira está realmente abusando. Alguns cartazes e gritos de guerra trazidos a público no Brasil em 16 de agosto de 2015 lembram a operação anterior ao golpe contra o governo Salvador Allende, derrubado em 11 de setembro de 1973. No Brasil do terceiro turno, temos o desprazer de ler frases como “Foda-se a Venezuela”, o clássico “Vai para Cuba”, ou então coro político cantando: “Pé na bunda dela, isso aqui não é a Venezuela!”. E, obviamente, lado a lado com os neoliberais marcham saudosos da ditadura brasileira, incluindo faixas em inglês pedindo intervenção do Comando Sul dos EUA no Brasil", escreve Bruno Lima Rocha, professor de ciência política e de relações internacionais.

Eis o artigo.

imageDireito à Cidade e Municipalismo Libertário Jul 14 by Coletivo Anarquista Zumbi dos Palmares (CAZP) 0 comments

A cidade que passou ao longo de sua existência a aglutinar o conjunto da população que antes ocupava em maior número o campo, e que buscava uma forma de organização societária de maneira a atender o bem coletivo, foi aos poucos sendo atravessada por uma relação de poder específica, denominada de domínio, que surgiu com a divisão em classes sociais e que implicava que a organização da vida atendia os interesses de uma minoria em detrimento da maioria. Isso permitiu o desenvolvimento do Estado, sendo um instrumento que sempre serviu aos interesses das classes dominantes, disfarçando sua política essencialmente opressora das mais variadas formas.

imageAnálise de conjuntura abordando especificamente os interesses classistas para este 1º de maio de 201... May 01 by BrunoL 0 comments

30 de maio de 2015, Bruno Lima Rocha

Abertura – Na semana de 1º de maio de 2015, vivemos um momento ímpar. A classe trabalhadora pode estar diante da pior derrota na história recente do país desde a traição de João Goulart (quando este optou por não resistir) quando do golpe de 1º de abril de 1964. O absurdo é estarmos vivendo esta circunstância em função de um governo frágil, que fez campanha por esquerda (em especial no 2º turno), ganhou raspando – acertadamente polarizando o país – e já entregara quase tudo ainda no ano de 2014. A conjuntura é tensa porque esta mudança vinda do Projeto Lei 4330 na prática altera – e para o bem da acumulação dos patrões e empregadores, além de rentistas que se beneficiam dos recursos coletivos da União – a estrutura das relações de trabalho no Brasil. Logo, quando uma conjuntura pode influir de modo estrutural e desestruturante, esta se torna estratégica. Eis a arena onde as maiorias brasileiras hoje se encontram.

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