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A nova direita brasileira odeia a América Latina

category brazil/guyana/suriname/fguiana | community struggles | opinião / análise author Monday September 14, 2015 09:36author by BrunoL - 1 of Anarkismo Editorial Groupauthor email blimarocha at gmail dot com Report this post to the editors

13 de setembro de 2015, Bruno Lima Rocha.

"A demência da nova direita brasileira está realmente abusando. Alguns cartazes e gritos de guerra trazidos a público no Brasil em 16 de agosto de 2015 lembram a operação anterior ao golpe contra o governo Salvador Allende, derrubado em 11 de setembro de 1973. No Brasil do terceiro turno, temos o desprazer de ler frases como “Foda-se a Venezuela”, o clássico “Vai para Cuba”, ou então coro político cantando: “Pé na bunda dela, isso aqui não é a Venezuela!”. E, obviamente, lado a lado com os neoliberais marcham saudosos da ditadura brasileira, incluindo faixas em inglês pedindo intervenção do Comando Sul dos EUA no Brasil", escreve Bruno Lima Rocha, professor de ciência política e de relações internacionais.

Eis o artigo.
As práticas gorilas, como as manifestadas nas ruas do Brasil quando a direita ideológica e neoliberal sai às ruas aos domingos, estão justamente expressas no afastamento do Brasil para com a América Latina.
As práticas gorilas, como as manifestadas nas ruas do Brasil quando a direita ideológica e neoliberal sai às ruas aos domingos, estão justamente expressas no afastamento do Brasil para com a América Latina.

Em tempos de avançada da nova direita ideológica brasileira, nota-se o retorno de uma velha prática política latino-americana. Na metade do século XX vivíamos na América Latina um paradoxo. Por um lado, havia alguns governos com cortes nacionalistas e apelos populares (e populistas, por mais que se reconheça a controvérsia em torno deste termo). O exemplo acabado era o governo de Juan Domingo Perón na Argentina (ao menos no período 1946-1955), mas poderíamos reparar o mesmo no Brasil de Getúlio Vargas, em especial no seu segundo governo para o qual fora eleito em 1950 e derrubado por um golpe que o levara ao suicídio em 24 de agosto de 1954.

Vale observar um detalhe nas trajetórias. Por mais que Getúlio tenha influenciado líderes semelhantes no Continente, é preciso constatar que o apelo populista implica mobilização das massas organizáveis e em disponibilidade, e Vargas só usara este recurso no período de 1930 a 1945 quando do final da ditadura do Estado Novo (período de 1937 a 1945), quando estabelecera uma aliança com o Partido Comunista do Brasil (então PCB) e conclamara o trabalhismo para exigir o Queremos Vargas. Assim, não seria equivocado considerar o auge do populismo varguista justamente com o período mais tenso de sua trajetória, antes de seu suicídio. As coincidências não param por aí. Perón também foi derrubado por um golpe militar, conhecido como Revolução Libertadora, em 16 de novembro de 1955. Este paradoxo se reproduzia em maior ou menor medida, fazendo da emancipação nacional o fator a agregar as massas, infelizmente superando a luta de classes e popular, ao menos em sua forma direta.

Assim, o nacionalismo latino-americano, de raízes anti-coloniais e antiimperialistas, fora revivido em período de Guerra Fria, trazendo à tona o conflito entre “gorilas” x “populistas”. No Brasil, esta versão ganhara o contorno do conflito entre “nacionalistas” x “entreguistas”, cujo termo equivalente em castelhano é o de “vende pátria”. Dentro das Forças Armadas (FFAA) o conflito se dera entre as alas Nacionalistas (mais vinculadas ao varguismo ou ao PCB) e tendo em contra primeiro a chamada Cruzada Democrática, mas cujo embrião pariu o ovo da serpente, com o partido militar e os conspiradores que resultaram no golpe militar de 1964 e o regime ditatorial instalado pelos altos mandos castrenses (1964-1985).

Como caracterização poderíamos afirmar a prática do gorilismo como sendo essencialmente uma ação política com identidade anti latino-americana, como uma espécie de ódio auto-proclamado a si mesmo (nós mesmos) e com evidentes contornos racistas. O contraponto ao gorilismo seria o ideal de progresso e desenvolvimento inclusivo, refletido desde o pensamento cepalino (inspirado nas teses da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, CEPAL, órgão permanente das Nações Unidas), passando pelas diversas correntes do estruturalismo e também manifestado na Teoria da Dependência, ou nas teorias da dependência e do subdesenvolvimento. Os latino-americanos integral ou parcialmente alinhados com o “Ocidente” querem uma integração de nossos países de forma subordinada e submissa, e este marco tem uma história pregressa que vem de muito antes das relações carnais com os EUA (manifesta pelo ex-presidente argentino, o mafioso Carlos Saúl Menem) ou asneiras semelhantes.

Infelizmente, este alinhamento submisso se mantem como expectativa da boa política através da restauração imperialista. As práticas gorilas, como as manifestadas nas ruas do Brasil quando a direita ideológica e neoliberal sai às ruas aos domingos, após a missa e antes do futebol com direito a transmissão dos “protestos” em rede nacional de TV, estão justamente expressas no afastamento do Brasil para com a América Latina. Quando muito, esta “nova” direita, uma espécie de versão pós-moderna dos mesmos Chicago Boys de sempre, faz o elogio da linha chilena, cujo país fora laboratório de sociopatas, alunos de Milton Friedman na Universidade de Chicago, e onde a ditadura militar de Augusto Pinochet foi acompanhada do pior do neoliberalismo.

A demência da nova direita brasileira está realmente abusando. Alguns cartazes e gritos de guerra trazidos a público no Brasil em 16 de agosto de 2015 lembram a operação anterior ao golpe contra o governo Salvador Allende, derrubado em 11 de setembro de 1973. No Brasil do terceiro turno, temos o desprazer de ler frases como “Foda-se a Venezuela”, o clássico “Vai para Cuba”, ou então coro político cantando: “Pé na bunda dela, isso aqui não é a Venezuela!”. E, obviamente, lado a lado com os neoliberais marcham saudosos da ditadura brasileira, incluindo faixas em inglês pedindo intervenção do Comando Sul dos EUA no Brasil.

Assim, embora o ministro da Fazenda de Dilma Rousseff em seu segundo mandato, o executivo do sistema financeiro Joaquim Levy, seja ele próprio um autêntico Chicago Boy, isso não basta para aliviar a pressão sobre um governo de centro-direita. Mesmo com Levy tendo obtido seu Ph.D. em economia pela Universidade de Chicago, título obtido em 1993 com a tese “Two empirical tests of exchange rate target zones”, cuja área de concentração é economia internacional , e logo após trabalhado para o FMI de 1992 a 1999, a sanha continua.

A oposição ideológica é tão anti-latinoamericana que identifica as agendas sociais do pacto de classes do lulismo (tímidos investimentos, cujo montante não se compara com os mais de 40% do orçamento brasileiro alocado para rolagem da dívida pública, garantindo a farra dos bancos e agiotas) com as práticas de assistência e paternalismo promovidas por lideranças de estilo populista e de corte latino-americano.

Nada poderia ser mais falso e, ao mesmo tempo, trata-se da desinformação perfeita. Como o anti-latinoamericanismo brasileiro é parte da formação do país e o absurdo pacto de independência, onde os patriarcas do novo Império aceitaram manter a escravidão em troca da integridade territorial do país, é fácil atingir qualquer governo de centro-esquerda (por mais que este seja tímido, policlassista e subordinado aos interesses dos agentes econômicos nacionais) taxando-o de pró América Latina. Logo, em sendo a favor do Sul, por oposição evidente, estaríamos em contra o “grande irmão do norte”, a matriz do Ocidente contemporâneo localizado no Império dos Estados Unidos.

Não surpreende observar que todas as posições oligárquicas a combater os governos de centro-esquerda na América Latina da virada democrática pós-1998 (primeira eleição de Chávez) reproduzam a mesma linha dos atuais opositores neoliberais. Particularmente nunca acreditei em etapismo, como se o desenvolvimento das forças produtivas do capitalismo nos levaria rumo a uma sociedade justa e soberana. Longe disso. Mas, ao mesmo tempo, seria absurdo não reconhecer a urgente necessidade de, ainda dentro das condições concretas do capitalismo periférico e semi-periférico que se pratica na América Latina, é urgente deixarmos de ancorar as balanças comerciais em venda de produtos primários e na exploração de recursos minerais e hidrocarbonetos.

Apenas esta constatação já nos coloca em oposição aos desígnios da superpotência – o império dos EUA – para nossos destinos. No caso brasileiro não é diferente. Como o Brasil - em função de sua envergadura e peso relativo - termina sendo o fiel da balança no Continente, afastar o país da América Latina colocando-o de costas para os países hermanos é objetivo estratégico e finalista de qualquer política reacionária promovida por oligarcas latino-americanos e que odeiam suas/nossas próprias raízes.

Bruno Lima Rocha é professor de ciência política e de relações internacionais.

Site: www.estrategiaeanalise.com.br
Email: strategicanalysis@riseup.net
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22 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

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17 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

Na metade de janeiro de 2016 tive uma conversa através de rede social – no privado – com um amigo de longa data, morador do estado de São Paulo, e profundo conhecedor da política local. Este conhecimento inclui importantes municípios como Santos, Campinas, Guarulhos, a região do ABCD, assim como do poder municipal em São Paulo capital, e óbvio, o Palácio dos Bandeirantes. Além de acadêmico, este militante com muita experiência notou o avanço da repressão policial contra as marchas organizadas pelo Movimento Passe Livre (MPL) e entidades aliadas. As palavras a seguir são de fonte segura, e podem ser lidas como uma suposição – já que não tenho a prova material – ou como uma hipótese bastante provável, que é como eu as encaro. Eis a fala deste amigo:

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09 de novembro de 2015, Bruno Lima Rocha

Introdução

Neste texto, uma mescla de análise de conjuntura da crise política envolvendo o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PDMB-RJ) e trazendo o tema da luta das mulheres como a massificada mobilização permanente das políticas de reconhecimento, trago uma proposta de análise relacional. Começo relatando de forma sintética aspectos da reação midiático-simbólica ao conteúdo do exame do ENEM de 2015 e culmino observando as pautas conservadoras e obscuras capitaneadas pela bancada neoconservadora em sua frente político-religiosa (cujos líderes são representantes neopentecostais).

imageDireito à Cidade e Municipalismo Libertário Jul 14 by Coletivo Anarquista Zumbi dos Palmares (CAZP) 0 comments

A cidade que passou ao longo de sua existência a aglutinar o conjunto da população que antes ocupava em maior número o campo, e que buscava uma forma de organização societária de maneira a atender o bem coletivo, foi aos poucos sendo atravessada por uma relação de poder específica, denominada de domínio, que surgiu com a divisão em classes sociais e que implicava que a organização da vida atendia os interesses de uma minoria em detrimento da maioria. Isso permitiu o desenvolvimento do Estado, sendo um instrumento que sempre serviu aos interesses das classes dominantes, disfarçando sua política essencialmente opressora das mais variadas formas.

imageAnálise de conjuntura abordando especificamente os interesses classistas para este 1º de maio de 201... May 01 by BrunoL 0 comments

30 de maio de 2015, Bruno Lima Rocha

Abertura – Na semana de 1º de maio de 2015, vivemos um momento ímpar. A classe trabalhadora pode estar diante da pior derrota na história recente do país desde a traição de João Goulart (quando este optou por não resistir) quando do golpe de 1º de abril de 1964. O absurdo é estarmos vivendo esta circunstância em função de um governo frágil, que fez campanha por esquerda (em especial no 2º turno), ganhou raspando – acertadamente polarizando o país – e já entregara quase tudo ainda no ano de 2014. A conjuntura é tensa porque esta mudança vinda do Projeto Lei 4330 na prática altera – e para o bem da acumulação dos patrões e empregadores, além de rentistas que se beneficiam dos recursos coletivos da União – a estrutura das relações de trabalho no Brasil. Logo, quando uma conjuntura pode influir de modo estrutural e desestruturante, esta se torna estratégica. Eis a arena onde as maiorias brasileiras hoje se encontram.

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imageTerrorismo de Estado em Curitiba, Brasil Dec 19 Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

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imageNota de solidariedade aos lutadores e lutadoras da comunidade do Cumbe Aracati – Ceará Sep 05 ORL-CAB 0 comments

Nós, da Organização Resistência Libertária [ORL], integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), prestamos nosso total apoio e solidariedade em virtude do despejo violento sofrido por vinte sete famílias pertencentes à Comunidade do Cumbe, localizada a 12km da cidade de Aracati, litoral leste do Ceará. A comunidade do Cumbe, formada por pescadoras/es, marisqueiras/os e trabalhadoras/es em geral, como prova de resistência da luta pela vida e da manutenção integral de seus territórios, ocupava desde o dia 10 de março de 2013 uma antiga fazenda/viveiro de camarão que se encontrava desativada desde 2004.

imageTomar as ruas por uma agenda contra a direita e o governismo Jun 25 Integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) 0 comments

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O país está sendo tomado por mobilizações na luta pelo transporte público. No início dessa semana, manifestações gigantescas tomaram Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e dezenas de outras cidades. O Congresso em Brasília foi ocupado por manifestantes, assim como a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Até agora, Porto Alegre, Goiânia, Natal, Recife e outras cidades já conquistaram a redução da tarifa, mas a perspectiva de vitória é grande em várias outras cidades. [English] [Français] [Italiano]

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