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A materialidade de mais uma traição de classe pelo Planalto

category brazil/guyana/suriname/fguiana | economia | opinião / análise author Monday May 04, 2015 04:36author by BrunoL - 1 of Anarkismo Editorial Groupauthor email blimarocha at gmail dot com Report this post to the editors

03 de maio de 2014, Bruno Lima Rocha

Vejam o exemplo material da traição de classe deste governo que fez campanha dizendo que não mexeria em nenhum direito dos trabalhadores. O ministro do de Indústria e Comércio de Dilma é Armando Monteiro ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), senador pelo PTB de Pernambuco. Dilma passou o final de semana anterior ao 1º de Maio preparando um pacote de privatizações indiretas da ordem de 150 bilhões para concessões de portos, aeroportos, rodovias, hidrovias e ferrovias. E mesmo com tantas vantagens o Planalto é incapaz de impor uma condição de negociar com a CNI a manutenção da CLT, considerando que o empresariado acumula ganhos por uma década através do financiamento via BNDES e bancos estatais. A propaganda da CNI que está sendo distribuída via redes sociais, assim como a ofensiva de mídia da Fiesp e demais federações empresariais são a prova cabal da imposição de agenda com aceitação de Dilma e cia.
Dilma Rousseff e Armando Monteiro, seu ministro da Indústria e Comércio, o senador pelo PTB pernambucano e ex-presidente da CNI. A materialização do peleguismo quando a ex-esquerda segue desesperada atrás da miragem de um empresariado nacional
Dilma Rousseff e Armando Monteiro, seu ministro da Indústria e Comércio, o senador pelo PTB pernambucano e ex-presidente da CNI. A materialização do peleguismo quando a ex-esquerda segue desesperada atrás da miragem de um empresariado nacional

O pacote de “bondades” (frase construída pelo impagável Eike Batista e então elogiada pela Veja como “choque de capitalismo”) resulta em mais privatização indireta, e no caso, sem reação alguma por parte das centrais sindicais governistas. Enquanto isso, na Câmara a direita faz a festa no desmonte da CLT. Getúlio ao menos colocava uma parte do empresariado contra a parede. O lulismo e sua herdeira política se especializam em adular sem negociar nada em troca. Como afirmei acima, já que o ministro da Indústria e Comércio é o ex-presidente da CNI seria razoável pedir o recuo do empresariado na aprovação final do PL 4330 em troca de mais esse pacote de bondades. Mas a mentalidade pelega oferece quase tudo para fazer pouco ou nada e, neste momento, para tão somente “começar o governo” de centro-direita que fora reeleito com apelo eleitoral à esquerda. O lulismo caminha para um triste fim de ciclo de modelo e hegemonia na esquerda.

Dilma não fez o comunicado de 1º de Maio e com isso demarcara uma posição – a de aliviar o perfil e ser menos incisiva na pauta da luta de classes. Entendo que este aviso de não se comunicar em rede nacional é um sinal evidente que a Dilma não vetará o PL 4330 o que implica em dizer que os 10 por cento de legitimidade sobrante irão pelo ralo da história podendo se configurar na maior traição da classe trabalhadora do Brasil desde que João Goulart se recusou a ordenar a resistência do III Exército e a mobilização popular contra o golpe de 64. Não adianta de nada qualquer panaceia possibilista se como classes assalariadas perdermos nossa rede de amparo e mínima proteção diante da acumulação flexível sob regime pós fordista.

Ainda é possível brecar o PL do retrocesso e precarização, mas está cada vez mais difícil. Se Dilma não vetar e caso o PT ainda tiver o mínimo de dignidade deveria expulsar a presidente do partido e imediatamente sair do governo. Entendo que os sinais são de que ela não veta e o PT racha mais um pouco embora não abandone o governo, caminhando assim de forma melancólica para seu fim de ciclo na hegemonia da "esquerda" e também do modelo do pacto de classes do lulismo.

Bruno Lima Rocha é professor de ciência política e de relações internacionais

Site: www.estrategiaeanalise.com.br
Email: strategicanalysis@riseup.net
Facebook: blimarocha@gmail.com

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