Internationalist Manifesto Against the War 07:38 Apr 15 27 comments War and Anarchists: Anti-Authoritarian Perspectives in Ukraine 19:25 Feb 22 12 comments We condemn the Turkish state attack and invasion of the Iraqi Kurdistan 07:12 Jun 26 6 comments A Dirty Military Incursion into Venezuela 23:20 May 11 10 comments US refusal to withdraw troops from Iraq is a breach of international law 22:27 Feb 08 2 comments more >> |
Recent articles by Ilan S.
Palestine-Israel, The Israeli army returned to the joint struggle afte... 0 comments Palestine-Israel - One apartheid state nearing 50th birthday and the t... 1 comments A "Zionist left" and a real left - two parallel lines that will never ... 0 comments Recent Articles about Mashriq / Arabia / Iraq Imperialismo / GuerraResist Genocide Oct 14 23 Résister au génocide Oct 14 23 La révolution du Rojava a défendu le monde, maintenant le monde doit d... Jan 09 22 Israel/Palestina: Os bastidores do presente conflito
mashriq / arabia / iraq |
imperialismo / guerra |
opinião / análise
Wednesday July 30, 2014 01:14 by Ilan S. - Anarchists Against the Wall; A-Infos; Ahdut ilan.shalif at gmail dot com Tel Aviv
O Egipto insiste em dissolver o domínio da ramificação da Irmandade Muçulmana que constitui o Hamas na Faixa de Gaza. Israel "só" quer sabotar a cedência / compromisso do Hamas junto da Autoridade Palestiniana na Cisjordânia. O contexto político relevante para a situação actual começa em Novembro de 2012 com o acordo entre Israel e o Hamas promovido pelo Egipto (sob a «chancela» de Hillary Clinton). [English] Os bastidores do presente conflitoO Egipto insiste em dissolver o domínio da ramificação da Irmandade Muçulmana que constitui o Hamas na Faixa de Gaza. Israel "só" quer sabotar a cedência / compromisso do Hamas junto da Autoridade Palestiniana na Cisjordânia. O contexto político relevante para a situação actual começa em Novembro de 2012 com o acordo entre Israel e o Hamas promovido pelo Egipto (sob a «chancela» de Hillary Clinton). As negociações de Novembro de 2012 trataram de dois assuntos:
De facto, isto aconteceu (embora menos do que o que foi prometido e esperado, mas pelo menos tolerável), enquanto a Irmandade Muçulmana esteve no poder no Egipto. Mas, assim que Sisi tomou o poder no Egipto (no Verão de 2013) e aboliu o governo da Irmandade Muçulmana, as passagens foram fechadas novamente e, sobretudo, os túneis do Egipto - que eram a maior fonte de rendimento para o Hamas - foram gradualmente fechados. Ao fecharem gradualmente os túneis por de baixo de uma fronteira igualmente fechada, Sisi estrangulou o povo de Gaza e o governo do Hamas. Progressivamente, a situação do Hamas piorou: por um lado, oferecia uma certa segurança a Israel (segurança de que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, se orgulhava) e, por outro lado, o bloqueio foi piorando (chegando ao ponto em que o Hamas já não podia pagar salários aos funcionários do governo e aos 43.000 membros das forças militares que o Hamas tinha recrutado para controlar a Faixa de Gaza). Assim, o governo do Hamas ficou à beira do colapso. Como resultado, o Hamas diminuiu gradualmente o seu controlo sobre as outras organizações, o que fez com que o número de tiros de morteiros, mísseis, etc. aumentasse. Isto, também explica a razão pela qual reagiu às provocações israelitas com toda a sua força. Foi neste contexto que o Hamas se viu forçado em fazer um acordo com a OLP / Fatah no passado mês de Abril. Assim, o Hamas concordou em transferir uma parte do seu poder para Abu-Mazen (presidente da Autoridade Palestiniana da Cisjordânia), principalmente a parte relativa à responsabilidade pelos salários do governo em Gaza. Há um debate entre ambas as partes sobre quais serão os 43 mil que continuarão nas suas posições e qual o papel dos 70 mil funcionários da Autoridade Palestiniana que foram removidos do poder na Faixa de Gaza aquando da tomada do Hamas em 2007. Ao longo destes anos, têm recebido os salários de Ramallah para ficar em casa e agora devem voltar ao activo. Mas o ponto mais crítico que não está resolvido entre o Hamas e a Autoridade Palestiniana é a dívida dos salários que não foram pagos durante vários meses. O estatuto dos 20.000 homens das forças armadas do Hamas também não foi resolvido. Abu-Mazen diz que não é da sua responsabilidade e que o Hamas terá de o resolver. Há uma série de problemas e assuntos inacabados neste acordo, mas o mais premente e imediato obstáculo é o pagamento dos salários em atraso. A condição mínima para o Hamas parar a luta é um retorno ao acordo anterior e reabrir todos os 1.500 ou mais túneis. O Hamas disse ter encontrado quem iria pagar - o Qatar. Mas Israel e os poderes ocidentais, juntamente com os vários bancos envolvidos - cada qual, por várias razões, algumas justificadas e outras menos - recusaram-se em transferir o dinheiro. A ONU ofereceu os seus serviços para resolver o problema, mas Israel decidiu bloquear a participação do enviado diplomático das Nações Unidas e, na verdade, vetou este canal. O resultado é que: dezenas de milhares de pessoas em Gaza, incluindo a segurança / o braço militar do Hamas, não têm recebido os seus salários há vários meses. Como o Hamas não conseguiu parar os tiroteios das organizações dissidentes, Israel começou a escalar o confronto com o Hamas e, mais ainda, após o sequestro dos três jovens colonos, utilizando-os como desculpa (embora tenha recente e oficialmente declarado que o Hamas não estivera envolvido). Neste momento, os egípcios - que procuram aniquilar o Hamas - recusam-se em voltar aos acordos previamente em vigor antes de Sisi começar a estrangular a Faixa de Gaza, levando ao compromisso do Hamas junto da Autoridade Palestiniana (acordos que Israel, por outro lado, provavelmente apoiará). Apavorado pelo "acordo de unidade" que colocava em risco a continuidade das divisões entre os palestinianos, Israel começou a guerra com a esperança de forçar o Hamas a encontrar outra solução. Israel irá provavelmente apoiar essa solução, e até pode vir a ceder um pouco mais na questão da «abertura», uma vez que quer a continuação do governo independente do Hamas em Gaza, dando ao público a explicação de que a alternativa seria o caos ou um governo de Jihadistas. Tanto Israel como os egípcios não querem o compromisso entre o Hamas e a Autoridade Palestiniana: para o Egipto, porque o compromisso salvaria o Hamas de um colapso total e para Israel, porque o compromisso diminuiria a capacidade do Hamas em dividir os palestinianos.
De um modo surreal, podemos ver a guerra não como sendo entre Israel e o Hamas, mas uma
guerra entre Israel e o Egipto. O Egipto quer destruir o Hamas e Israel quer restaurar o
seu poder.
|
Front pageSupport Sudanese anarchists in exile Joint Statement of European Anarchist Organizations International anarchist call for solidarity: Earthquake in Turkey, Syria and Kurdistan Elements of Anarchist Theory and Strategy 19 de Julio: Cuando el pueblo se levanta, escribe la historia International anarchist solidarity against Turkish state repression Declaración Anarquista Internacional por el Primero de Mayo, 2022 Le vieux monde opprime les femmes et les minorités de genre. Leur force le détruira ! Against Militarism and War: For self-organised struggle and social revolution Declaração anarquista internacional sobre a pandemia da Covid-19 Anarchist Theory and History in Global Perspective Capitalism, Anti-Capitalism and Popular Organisation [Booklet] Reflexiones sobre la situación de Afganistán South Africa: Historic rupture or warring brothers again? Death or Renewal: Is the Climate Crisis the Final Crisis? Gleichheit und Freiheit stehen nicht zur Debatte! Contre la guerre au Kurdistan irakien, contre la traîtrise du PDK Meurtre de Clément Méric : l’enjeu politique du procès en appel |