|
Recent articles by Coletivo Anarquista Bandeira Negra
Αγροοικολογ^... Dec 02 20 El Terrorismo de Estado en Curitiba (Paraná, Brasil) Dec 19 18 Terrorismo de Estado em Curitiba, Brasil Dec 19 18 Resistir até a tarifa sumir!![]() ![]() ![]() ![]() O país está sendo tomado por mobilizações na luta pelo transporte público. No início dessa semana, manifestações gigantescas tomaram Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e dezenas de outras cidades. O Congresso em Brasília foi ocupado por manifestantes, assim como a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Até agora, Porto Alegre, Goiânia, Natal, Recife e outras cidades já conquistaram a redução da tarifa, mas a perspectiva de vitória é grande em várias outras cidades. [English] [Français] [Italiano] Um dos fatores que deu grande força às mobilizações foi a criminalização do protesto e a resposta brutal da polícia. Centenas de companheiras(os) foram detidos e liberados após pagarem fianças exorbitantes, uma tentativa de silenciar e intimidar as reivindicações populares. A violenta repressão policial foi a fagulha para um povo em estado de barril de pólvora, e as manifestações vem se fortalecendo. Os setores reacionários e a grande mídia, que criticaram e criminalizaram duramente as manifestações, agora retrocedem pela força do povo nas ruas. Sua estratégia tem sido muito clara: buscam “domesticar” as manifestações pregando um pacifismo inerte e pautas genéricas que não possibilitam conquistas concretas . O povo não esteve dormindo até a semana passada. Nenhum dos nossos direitos foram dados de presente, foram conquistados. Os capitalistas lucram com a mercantilização dos direitos sociais (saúde, educação, transporte, etc.), e o Estado e governos impulsionam este estado das coisas. Discursos por “um país melhor”, “melhor uso dos impostos” ou “contra a corrupção” erram o alvo, porque ignoram a natureza do Estado capitalista. A corrupção é parte integrante deste sistema, que criou as leis para manter o domínio das classes dominantes. Quem reclama do descumprimento das regras do jogo, no fundo, está legitimando o funcionamento do jogo: injusta não é apenas a corrupção, mas todo o sistema capitalista, baseado na exploração da classe trabalhadora e na opressão. Precisamos pensar nossas pautas e lutar objetivamente contra os problemas mais sentidos pelo povo. Nossa solidariedade é entre os de baixo. Por isso entendemos que não estamos aqui para cantar hinos ou levantar a bandeira do país: o nacionalismo é um instrumento de conciliação entre as classes, o que nos reúne com nossos inimigos sob a mesma bandeira (os empresários do transporte e o prefeito também são brasileiros e “contra a corrupção”). Florianópolis possui um grande histórico de luta pelo transporte, como as Revoltas da Catraca de 2004 e 2005, quando a luta popular também conquistou a derrubada de aumentos na tarifa através da ação direta, com o povo nas ruas. A cidade criou uma cultura de reivindicação sobre essa pauta, que culminou na defesa da Tarifa Zero - modelo em que o transporte público é gratuito, financiado pelos setores mais ricos da sociedade e com controle popular. A força das manifestações em todo o país e o acúmulo da discussão sobre transporte na cidade colocam a Tarifa Zero como nosso objetivo estratégico, uma possibilidade concreta de conquista. Estamos na rua não apenas na luta pela Tarifa Zero, mas também contra a criminalização da reivindicação popular, em solidariedade às lutas nas outras cidades! Dia a dia estaremos construindo nossas ferramentas organizativas, e acumulando força social, pois violento é o sistema que excluiu a maioria da população das riquezas produzidas; violento é um sistema que mesmo abundante ainda reserva a miséria, a fome e a escassez à população pobre; violentos são os depejos e a repressão policial decorrentes das obras de megaeventos como a Copa e Olimpíadas. Violenta é a realidade a que o povo está submetido! É o momento de fortalecer a organização dos oprimidos, através de nossos movimentos sociais, entidades de trabalhadores e de estudantes, espaços comunitários e culturais. Somente nossa articulação, pautada na independência de classe, é que poderá criar força para influir nos rumos da sociedade. Isso é um requisito para termos capacidade de resistir aos ataques que recebemos das classes dominantes e acumular forças para virar a balança pro nosso lado, avançar nas conquistas rumo à sociedade sem classes, de liberdade e justiça. As possibilidades e limites das manifestações no país estão em disputa: é hora de irmos às ruas! Lutar, Criar, Poder Popular! |
Front pageSupport Sudanese anarchists in exile Joint Statement of European Anarchist Organizations International anarchist call for solidarity: Earthquake in Turkey, Syria and Kurdistan Elements of Anarchist Theory and Strategy 19 de Julio: Cuando el pueblo se levanta, escribe la historia International anarchist solidarity against Turkish state repression Declaración Anarquista Internacional por el Primero de Mayo, 2022 Le vieux monde opprime les femmes et les minorités de genre. Leur force le détruira ! Against Militarism and War: For self-organised struggle and social revolution Declaração anarquista internacional sobre a pandemia da Covid-19 Anarchist Theory and History in Global Perspective Capitalism, Anti-Capitalism and Popular Organisation [Booklet] Reflexiones sobre la situación de Afganistán South Africa: Historic rupture or warring brothers again? Death or Renewal: Is the Climate Crisis the Final Crisis? Gleichheit und Freiheit stehen nicht zur Debatte! Contre la guerre au Kurdistan irakien, contre la traîtrise du PDK Meurtre de Clément Méric : l’enjeu politique du procès en appel |