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Racism and xenophobia killed Moïse! Feb 03 22 by Coordenação Anarquista Brasileira

Racismo e xenofobia mataram Moïse! Feb 03 22 by Coordenação Anarquista Brasileira

100 mil mortos e a normalização do genocídio Aug 09 20 by Coordenação Anarquista Brasileira

Ilusões do desenvolvimento “social”:

category brazil/guyana/suriname/fguiana | migração / racismo | other libertarian press author Friday November 30, 2012 02:12author by jornal causa do povo - CAUSA DO POVO Report this post to the editors

o mito das políticas de igualdade étnico-racial

um dos principais argu¬mentos de legitimação do Governo do PT (Lula e Dil¬ma) era o aspecto progressista das políticas de atendimento aos traba¬lhadores e trabalhadoras negras e as comunidades indígena. Para um amplo setor a diferença do gover¬no Lula para o Governo do PSDB (e os “neoliberais”) seria o respeito às camadas étnicas do proletaria¬do brasileiro, fundamentalmente a população negra e indígena.

racismo no brasil
racismo no brasil

As Ilusões do desenvolvimento “social”:

o mito das políticas de igualdade étnico-racial

um dos principais argu¬mentos de legitimação do Governo do PT (Lula e Dil¬ma) era o aspecto progressista das políticas de atendimento aos traba¬lhadores e trabalhadoras negras e as comunidades indígena. Para um amplo setor a diferença do gover¬no Lula para o Governo do PSDB (e os “neoliberais”) seria o respeito às camadas étnicas do proletaria¬do brasileiro, fundamentalmente a população negra e indígena.

Entretanto, uma análise dos da¬dos do LAESER/UFRJ demonstram uma década depois uma estagna¬ção. O dia 20 de novembro é dia de luto e luta. As desigualdades eco¬nômicas e sociais sofreram poucas alterações. As mulheres negras são as que ocupam os piores pos¬tos de trabalhos e tem os salários menores em relação inclusive aos homens negros. Em janeiro de 2010 a mulheres negras (pretas e pardas) tinham um rendimen¬to médio de R$ 760,27 enquanto as mulheres brancas recebiam R$ 1.437,64 e os homens brancos R$ 2.027,00. Por sua vez, a taxa de desemprego entre as mulheres ne¬gras era de 10,5% enquanto entre as mulheres brancas correspon¬diam a 7,5%.
Outro dado que demonstra a situação de desigualdade no mer¬cado de trabalho é a porcentagem de mulheres negras no emprego doméstico, que chega a 64% das empregadas domésticas. Portanto, as questões étnico-raciais e de gê¬nero estão vinculadas aos próprios mecanismos de dominação e de exploração do capitalismo.

Mesmo a limitada proposta do Estatuto da Igualdade Racial, prin¬cipal política petista para a ques¬tão, foi aprovado sem seus princi¬pais pontos. O principal deles foi a exclusão do texto original da regu¬larização de terras para remanes¬centes de quilombos.
Além disso, a política de cotas nas universidades apontados como um grande avanço não sobrevive a uma análise crítica. Segundo o Movimento Negro Unificado Fra¬ção MNU de Lutas, Autônomo e ¬In¬dependente, em 2002 havia 2,2% de negros frequentando a uni-versidade, em 2011 esse número subiu para 11%. A nova política de cotas da universidade tão co¬memorada por governistas, e até paragovernistas, não avança para além deste número. Ainda segun¬do o movimento, “a cada 100 va¬gas, 88 serão destinadas aos alu¬nos de classe média branca, bem preparados por cursinhos e esco¬las particulares caras e públicas de boa qualidade. Somente 12 são destinadas à cotas para a escola pública. Dessas, 06 são exclusiva¬mente para estudantes oriundos da escola pública, e outras 6 para estudantes negros e indígenas, candidatos as vagas destinadas as cotas raciais. Sendo que 03 destas são para negros com renda até um salário mínimo, e outras três para rendas superiores a isto”.

Os dados sobre a violência são ainda mais alarmantes. A popula¬ção negra está sofrendo com um verdadeiro genocídio. Segundo o mapa da violência houve entre 2002 e 2008 uma queda no núme¬ro absoluto de homicídios na po¬pulação branca e de aumento na população negra. Segundo o mesmo estudo, em 2002, o índice nacional de viti¬mização negra foi de 45,6. Isto é, nesse ano, no país, morreram proporcionalmente 45,6% mais negros do que brancos. Em 2008 esse patamar subiu para 111,2% mais negros do que brancos.
O desenvolvimentoe a superex¬ploraçãode negros e indígenas noBrasil

A política de desenvolvimento capitalista em curso no país signi¬fica a superexploração dos traba¬lhadores e trabalhadoras negras e indígenas. Para manter o cres¬cimento econômico o governo se aliou ao agronegócio, como meio para manter estável a política ma-croeconômica inaugurada pelo go¬verno tucano. Assim, avançou no processo de desenvolvimento capitalista com o IIRSA integrando o PAC. Esse processo deixou a bur-guesia do mundo todo sorridente.

Por isso, a reforma agrária não avança um milímetro no país. O agronegócio é a pedra de sustentação do governo Dilma e as políticas de implantação de hidrelétricas, rodovias, ferrovias e complexos petroquímicos estão diretamente ligas a inserção do país na nova divisão internacional do traba¬lho. A questão agrária para o PT está resolvida: todo poder ao agronegócio.

As obras do PAC, o avanço do agronegócio e da mineração pelo país tem atacado territó-rios indígenas e quilombolas. Assim, temos a PEC 215/2000 que pode impedir a demarca-ção de territórios indígenas em nome da “segurança nacional” e a ADIN antiquilombola que pode gerar também a retração dos processos de demarcação das terras quilombolas.

Durante a Era Lula, foram homologadas apenas 88 terras indígenas, segundo o Con¬selho Indigenista Missionário (CIMI), com cerca de 14,3 milhões de hectares homologados desde 2003. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), foram 147 áreas homologadas, cerca de mais de 36 milhões de hectares. No man¬dato de Fernando Collor de Mello (1990-1992) foram demarcadas 128 terras indígenas, cerca de 32 milhões de hectares. O avanço do agronegócio foi fechado com chave de ouro: o novo código florestal. A questão étnica e de gênero aparece muito fortemente imbrica¬das com a situação de superexplo-ração global, uma vez que são as mulheres e as populações negras e indígenas que trabalham nas piores condições. Mão de obra barata para o PAC.

Assim, seja no campo ou na cidade, as desigualdades de nature¬za étnica não foram confrontadas. Ao contrário, os interesses terri¬toriais de indígenas e quilombolas têm sido sacrificados em razão do desenvolvimento capitalista. As relações de dependência colocam na reestruturação produtiva o elemento étnico e racial como meca¬nismo de superexploração, que as¬segura a remessa de capitais aos países centrais e perpetua a opres¬são de gênero, étnico-racial e na¬cional, que estão entrelaçadas.

Novos ataques estão por vir através da reforma do Código da Mineração, em discussão no Con¬gresso Nacional. Dentro disso, as terras indígenas e quilombolas são empecilhos para exploração capi¬talista. Em especial, a descoberta dos chamados minerais de Terras Raras, fundamentais para as in¬dústrias de alta tecnologia.

Cabe-nos então denunciar as ilusões e criar uma resistência real e classista ao processo de avanço do capitalismo ultramonopolista e neoliberal. Construir uma verda¬deira aliança entre as diferentes frações de classe, sem conciliação com o Estado e o Capital.
Viva Zumbi: somente a ação direta destruirá o racismo no Brasil!

* TEXTO EXTRAIDO DO JORNAL CAUSA DO POVO 66

Verwandter Link: http://www.youtube.com/watch?v=QunD23s-38E
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Fri 19 Apr, 17:42

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moise724x1024.jpg imageRacismo e xenofobia mataram Moïse! 00:43 Thu 03 Feb by Coordenação Anarquista Brasileira 1 comments

Manifestamos nosso pesar e solidariedade à comunidade congolesa e à família de Moïse Mugenyi Kabagambe, que foi brutalmente assassinado em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, há cerca de uma semana. O jovem congolês de 24 anos foi espancado até a morte por pelo menos três pessoas. De acordo com a família, ele teria ido ao local para cobrar 200 reais, que o quiosque devia a ele por dois dias trabalhados.

O episódio escancara como o racismo e a xenofobia matam, e são utilizados pelos de cima para manterem o sistema de dominação. Moïse era um negro africano e trabalhador precarizado, e foi ao local somente para receber o que o patrão lhe devia. Como resposta recebeu a brutalidade, e mesmo depois da morte foi violentado pelo Estado, sendo declarado como indigente pelo IML.

cab100_mil1024x564.png image100 mil mortos e a normalização do genocídio 18:06 Sun 09 Aug by Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

Neste fim de semana foi atingida a marca oficial de 100 mil mortos pela covid-19, em menos de seis meses desde o primeiro caso notificado. Morre-se mais de covid do que de qualquer outra doença, do que de acidente de trânsito, do que de violência urbana. A doença chegou a lares de todo o país e levou entes queridos de milhões de pessoas. Longe de ser uma doença “democrática”, a covid-19 escancara o projeto genocida dos de cima e a desigualdade brasileira que atinge os de baixo. Ser negro ou indígena, por exemplo, é um grande fator de risco que pode fazer a diferença entre morrer ou viver. Além disso, o abismo social joga os mais pobres para lugares sem saneamento básico, moradias precárias e trabalhos informais e precarizados, que não permitem tomar as medidas necessárias para evitar a disseminação da doença.

imageContra o Genocídio do Povo Negro e a Barbárie dos Ricos! Apr 14 by Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

Oitenta tiros fulminaram Evaldo Rosa, trabalhador Negro, músico, que
voltava de um compromisso social com sua família. Os responsáveis:
militares do exército que patrulhavam o bairro e, segundo relatos, ainda
debocharam da família depois da ação.

imageBananas e anti-racismo: para além da ironia May 02 by BrunoL 0 comments

O lateral direito do Barcelona e da seleção brasileira, Daniel Alves, protagonizou um episódio onde a ironia e a reação espontânea deu margem para o debate anti-racista em escala mundial. No domingo 27 de abril de 2014, o mundo inteiro o viu comer uma banana atirada para este jogador baiano por um torcedor do clube espanhol (valenciano) Villareal, adversário do time catalão. Daniel comeu a banana e continuou jogando. Usou de ironia para combater a atitude preconceituosa, recebendo aplausos e adeptos em todo o país.

text13 de maio: A mentira da abolição May 08 by Vermelho e Negro - Bahia - Brasil 1 comments

A história nos engana/ Dizendo pelo contrário/ Até diz que a abolição aconteceu no mês de maio/ Comprovada sua mentira/ E que da miséria eu não saio/ Viva 20 de novembro/ Momento pra se lembrar/ Não vejo em 13 de maio nada pra comemorar...

imageRacismo no Brasil: Um câncer social Feb 17 by Vermelho e Negro 0 comments

A chegada dos invasores europeus, principalmente dos portugueses ao território hoje brasileiro, significou o início de um processo extremamente brutal e violento. Cruéis, covardes, traiçoeiros, estupradores e assassinos, deixaram para trás um legado de terror, sem precedentes na história da humanidade.

imageRacismo e xenofobia mataram Moïse! Feb 03 CAB 1 comments

Manifestamos nosso pesar e solidariedade à comunidade congolesa e à família de Moïse Mugenyi Kabagambe, que foi brutalmente assassinado em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, há cerca de uma semana. O jovem congolês de 24 anos foi espancado até a morte por pelo menos três pessoas. De acordo com a família, ele teria ido ao local para cobrar 200 reais, que o quiosque devia a ele por dois dias trabalhados.

O episódio escancara como o racismo e a xenofobia matam, e são utilizados pelos de cima para manterem o sistema de dominação. Moïse era um negro africano e trabalhador precarizado, e foi ao local somente para receber o que o patrão lhe devia. Como resposta recebeu a brutalidade, e mesmo depois da morte foi violentado pelo Estado, sendo declarado como indigente pelo IML.

image100 mil mortos e a normalização do genocídio Aug 09 CAB 0 comments

Neste fim de semana foi atingida a marca oficial de 100 mil mortos pela covid-19, em menos de seis meses desde o primeiro caso notificado. Morre-se mais de covid do que de qualquer outra doença, do que de acidente de trânsito, do que de violência urbana. A doença chegou a lares de todo o país e levou entes queridos de milhões de pessoas. Longe de ser uma doença “democrática”, a covid-19 escancara o projeto genocida dos de cima e a desigualdade brasileira que atinge os de baixo. Ser negro ou indígena, por exemplo, é um grande fator de risco que pode fazer a diferença entre morrer ou viver. Além disso, o abismo social joga os mais pobres para lugares sem saneamento básico, moradias precárias e trabalhos informais e precarizados, que não permitem tomar as medidas necessárias para evitar a disseminação da doença.

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