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Em São Paulo, a evidente vitória do Lulismo

category brazil/guyana/suriname/fguiana | a esquerda | opinião / análise author Monday November 05, 2012 01:25author by Bruno Lima Rocha Report this post to the editors

Lula ganhou a eleição na cidade de São Paulo.
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Lula ganhou a eleição na cidade de São Paulo. É certo que Fernando Haddad não trazia consigo uma imagem maculada, tal como a de José Genoíno e José Dirceu. Se assim fosse, talvez nem o ex-operário metalúrgico que - segundo o próprio - “nunca foi de esquerda” conseguiria derrotar o ex-ministro do Planejamento e da Saúde de Fernando Henrique Cardoso.

José Serra perdeu por este quesito, índice de rejeição, e também por não conseguir contrapor as realizações de governo de Luiz Inácio e seu ministro da Educação.

Boa parte dos analistas políticos, dentre os quais me incluo, levanta a tese de que Luiz Inácio venceu por estar acima da esfera político-partidária a qual o próprio ajudou a fundar.

O líder metalúrgico descola-se da legenda e sua respectiva base sindical, aprovando candidatos e sucessora, reivindicando os resultados práticos de sua gestão. Isto nos faz recordar outra máxima, esta da virada da década de ’80 do século passado.

Quando a Força Sindical era fundada, posicionando-se como suporte trabalhista do governo Collor, o peleguismo cunhou o termo “sindicalismo de resultados”.

De Lula pode-se afirmar o mesmo conceito. Seu “governo de resultados” pôde superar o esfacelamento das lideranças fundadoras petistas, traça alianças com inimigos históricos sem pudor algum (através de mandatos recheados de arenistas) e avança a passos largos rumo a um país de consumo pleno.

A “magia” de Lula foi realizar uma política distributiva sem diminuir consideravelmente as margens de lucros de agentes hegemônicos da economia, a exemplo do latifúndio, o sistema financeiro, as grandes empreiteiras e setores como o automobilístico, linha branca e cinza.

Ou seja, mais brasileiros vivem melhor e, simultaneamente, as entidades de classe e movimentos populares estão cada vez mais fracos. Como sindicalista e líder popular que se dedicou a política profissional, Luiz Inácio supera em projeção o polonês Lech Walesa, uma de suas referências quando ainda era um “autêntico”.

Walesa foi o primeiro presidente da Polônia pós-estalinismo (de 1990 a 1995), mas caíra no ostracismo político. A versão brasileira transita entre todas as classes, elege um ex-ministro para comandar o terceiro maior orçamento da América Latina e pode, com isso, estar abrindo caminho para seu retorno.

Se e caso sua saúde permitir, não seria de estranhar um retorno em duas partes. Primeiro rumo ao Palácio dos Bandeirantes (em 2014), para em 2018, tentar voltar ao Planalto na esteira de Dilma, sua cria política.

Bruno Lima Rocha

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ix_elaopa.jpg imageIX ELAOPA, Encontro Latino Americano de Organizações Populares Autônomas 05:12 Fri 10 Dec by ELAOPA 1 comments

O ELAOPA (Encontro Latino-Americano de Organizações Populares Autônomas) reúne, anualmente, organizações sociais pautadas na luta de classes e na identidade dos povos originais da América Latina, a partir dos seguintes princípios: democracia de base, solidariedade de classe, luta popular e autonomia dos oprimidos e dos povos originários. Autonomia em relação aos partidos políticos, ao Estado e seus governos, às ONGs, às empresas, e a todos aqueles que querem oprimir. O ELAOPA proporciona o espaço para o debate visando a convergência de ações políticas no intuito de criar o Poder Popular.

textEm defesa da autonomia dos movimentos sociais! 17:47 Thu 24 May by Rusga Libertária 0 comments

Passamos hoje um momento de crise dentro dos movimentos sociais onde se discute o governismo de várias entidades e a cooptação destas pelos projetos lulistas. Busca-se alternativas para uma nova organização dos trabalhadores que não seja refém de práticas governistas e partidárias. Essa questão acaba passando dentro do CLTP (talvez um dos movimentos sociais mais fortes em Cuiabá nos últimos dois anos).

imageHEGEMONISMO DISFARÇADO DE "UNIDADE" E A UNIDADE QUE SE FORJA COM LUTA E ORGANIZAÇÃO Jun 15 by BrunoLR 0 comments

Por Bruno Lima Rocha – 14 de junho de 2020
Ao longo das últimas duas semanas venho promovendo na coluna que produzo para algumas emissoras livres e comunitárias um debate direto e tranquilo. Trata-se de aderir ou não (fisicamente) aos atos antifascistas e antirracistas. Também abordo o tema da unidade possível e do leque de alianças desejável. Não me refiro em momento algum a quem está preocupado com a pandemia e como todas e todos nós, entendemos que a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o isolamento social está correta. Se a preocupação maior for a de evitar a propagação do contágio por aglomeração e contato físico, não há sombra de dúvida que é uma posição sólida e honesta intelectualmente. Tampouco na crítica, jamais me refiro a individualidades e sempre a lideranças consolidadas, com cargos eletivos ou postos de direção em partidos e movimentos. Também fica a crítica para as celebridades e subcelebridades, acadêmicas, artísticas ou esportivas que, sem compromisso político, aproveitam momentos de organização social para se promover.

imageAusência de ideologia de câmbio e a base para a guinada à direita Apr 20 by BrunoL 0 comments

É lugar comum ouvir em análises e expressões vindas de todas as camadas da esquerda e da centro-esquerda, algo como “quando este povo vai se levantar indignado”? Além do sentimento de revolta e frustração – totalmente compartilhado por este que escreve – a afirmação também traz elementos de certa condescendência com o governo deposto e algo da perigosa inocência politica. Neste breve texto, tento demonstrar como a categoria ideologia foi desprezada e, por óbvia consequência, a relação com o oligopólio da mídia – em especial com a empresa líder – foi reificada.

imageLulismo, trabalhismo e a possibilidade de reeleição Aug 13 by BrunoL 0 comments

Bruno Lima Rocha, 12 de agosto de 2014

Estamos em pleno ano eleitoral, e no momento em que escrevo estas linhas, tardam menos de dois meses para o pleito. Existe a real possibilidade de reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) e com isso seria concretizado um feito inédito de dupla reeleição. Dois debates entendem-se como necessários para traçar tanto uma análise do cenário eleitoral como de uma conseqüente crítica por esquerda. O primeiro aborda o cenário eleitoral e as candidaturas oficiais por direita, além do próprio risco de não conseguir emplacar um segundo mandato. O seguinte trata da comparação do espaço político, ocupado pelo lulismo, como uma “continuidade descontínua” do trabalhismo contemporâneo.

imageTrês lições políticas dos protestos no Brasil Jul 07 by Bruno Lima Rocha 0 comments

O Brasil não será como antes, não ao menos em termos de cultura política. Após dez anos de pasmaceira e vinte e um anos sem manifestações massivas, o país se reencontra com a luta política de rua e de massas. Algumas lições foram transmitidas, dentre as quais elenco três.

imageDeixemos todas as bandeiras vermelhas levantadas... Mas as bandeiras rubro-negras exigem respeito! Jul 05 by Rafael Viana da Silva, Bruno Lima Rocha, Felipe Corrêa 0 comments

O que exigimos é respeito e, para isso, um debate franco é o melhor caminho que podemos trilhar. Sem ignorar nossos princípios ideológicos e as experiências históricas relevantes, nas quais cerramos fileiras com outras tradições da esquerda ou fomos traídos, o anarquismo tem um papel importante a cumprir no conjunto mais amplo do socialismo.

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