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Um Debate sobre a Política de Alianças

category brazil/guyana/suriname/fguiana | movimento anarquista | debate author Thursday September 13, 2012 16:38author by Rafael V. da Silva - Federação Anarquista do Rio de Janeiro Report this post to the editors

Caminhos de um projeto militante

Um debate político sobre a Política de Alianças, baseado na experiência e reflexões realizadas no interior de uma Organização Política Anarquista Especifista.
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Um Debate sobre a Política de Alianças

Caminhos de um projeto militante


Introdução

A Política de Alianças de uma organização anarquista, de uma tendência, ou de um movimento social responde basicamente a duas questões: com quem e como vamos nos unir para alcançar determinado objetivo, seja este de curto (objetivo tático), médio ou longo prazo (linha estratégica). A Política de Alianças só pode ser eficiente quando se responde a um programa próprio bem estabelecido (compreendido por seus militantes), que é possível de ser aplicado. A discussão do programa precede a discussão das alianças. Para saber com quem e como vamos nos unir de forma transitória ou permanente, devemos saber para que vamos fazê-lo, e isso só é possível se soubermos com toda certeza, o que queremos concretamente. Saber o que queremos é basicamente traçar planos de médio e longo prazo. Se não sabemos o que queremos, vamos nos guiar pelas demandas e urgências das agendas dos dominadores, ao invés de construirmos nossas agendas e. portanto, pautar o compasso das lutas. O programa é a formalização da linha estratégica (conjunto de objetivos, estratégias e táticas) de uma determinada organização, que serve de base a todos os seus membros e orienta toda sua atuação. O programa define aos militantes de determinada organização os “caminhos” com que chegarão a certos objetivos e quais “ferramentas” seus militantes “usarão” para que estes sejam atingidos.

Aplicar uma Política de Alianças eficaz requer que a organização fortaleça mais intensamente certas relações políticas em detrimento de outras e priorize determinadas atividades na sua militância. Pois, como diria Bakunin, “quem muito abraça pouco aperta”. Não definir com nitidez uma política de alianças, significa articular-se politicamente a esmo; a sabor de alianças frágeis e instáveis que, longe de contribuir com os objetivos da organização, subordinam-na ao programa alheio ou tornam sua ação impotente. Como nossas energias militantes são escassas, definir com quem vamos nos relacionar politicamente e como vão se dar estas relações é fundamental, não apenas para prevenir o excesso de sobrecarga nos militantes (fato corriqueiro nos movimentos sociais), mas também para fazermos com que a organização avance segundo seus objetivos estratégicos.

A unidade com outros setores políticos – sejam eles organizações ideológicas ou do movimento popular – não deve ser buscada a qualquer custo, já que a unidade de ação não pode significar submeter ou postergar o nosso próprio programa, muito menos nossos princípios. Uma organização que tenha lucidez programática e dê continuidade ao seu próprio trabalho social conseguirá firmar alianças corretas sem ficar refém das conjunturas, caminhando, assim, rumo aos objetivos que decidiu atingir.

Entre a Política de Alianças e as Redes Informais

A política de alianças é diferente do que muitos movimentos sociais, autônomos e outras correntes do anarquismo chamam de fortalecimento das “redes”. Não podemos esquecer que, dentro dos movimentos sociais, sindicatos ou comunidades que trabalhamos, há redes informais, sem “estrutura” (ou seja, não são estruturadas por algum tipo de regulação “institucional” que as defina), que moldam e constróem relações afetivas, sociais e políticas entre seus sujeitos. Ignorar a existência dessas redes é reduzir o trabalho militante à certa miopia política, incapaz de perceber as distintas relações que os sujeitos vão estabelecendo perifericamente, ou em seu interior. Isso pode ser desastroso numa prática política que se deseja “imediata”, atropelando relações que merecem sensibilidade por parte da nossa militância.

Porém, uma organização política anarquista de matriz especifista, deve trabalhar sempre no sentido de avançar para além dessas redes informais. Isto não significa acreditar que estas redes deixarão de existir, mas, simplesmente, que a organização trabalha para formalizar suas estruturas, impedindo que essas redes informais “assumam” o controle de processos decisórios nos movimentos sociais em que está. Tarefa importante neste sentido é, por exemplo, formalizar os processos de ingresso dos militantes e decisão nos movimentos sociais que atuamos, em vez de deixar a questão política ser estabelecida por meras relações informais. O problema do aparelhamento dos movimentos sociais pelos partidos políticos é, em grande medida, determinado por falta de estruturas claras de decisão que possibilitem, a todos os seus participantes, entender a dinâmica de seu funcionamento. Interessa a grupos mais organizados (ou lideranças “carismáticas”) manter movimentos sociais inestruturados internamente, ou mal estruturados, para continuar a manter o domínio interno sobre seus membros e as relações de poder “intactas” (nem sempre conscientes).

Outro ponto importante é trabalharmos para superar a mentalidade que acredita que cada trabalho isolado, descentralizado e (in)estruturado em redes informais e formais de relação, contribui decisivamente para uma transformação radical da sociedade. Ao contrário de diversos marxistas, nós sabemos que uma revolução também é feita de aspectos espontâneos que são difíceis de prever ou analisar adequadamente. Mas em nenhum momento, como anarquistas organizados, acreditamos que os projetos revolucionários aconteçam espontâneamente, como nos acusam “eternamente”, como um disco arranhado, nossos adversários. Uma revolução só acontecerá com muita organização. Pelo menos, essa é a leitura dos processos históricos revolucionários, que somente ocorreram, pois foram antecedidos por um trabalho militante de muitos anos ou décadas. Os processos revolucionários ou insurrecionais amplos, também acontecem quando uma política de alianças ampla dos oprimidos é efetivamente realizada. Vimos isso na Revolução Russa, em que camponeses e operários participaram de mãos dadas nos sovietes; na Revolução Espanhola, em que os trabalhadores do campo e da cidade formalizaram alianças estáveis e também, assistimos os limites da política de alianças, quando, por exemplo, os estudantes franceses tentaram, sem sucesso, estabelecer uma política de alianças com seus companheiros trabalhadores, resultando na incapacidade do movimento em transformar-se numa verdadeira revolução.

Mais recentemente, o sucesso de uma política de alianças estável, foi a formação da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca em 2006, que reuniu organizações populares de todas as cores numa só coordenação. A Revolta de Oaxaca aconteceu justamente quando uma política de alianças eficaz foi realizada entre professores, estudantes e donas de casa, caminhando para um processo insurrecional amplo. Se uma organização política ou movimento social não sabe com quem vai se aliar, provavelmente não sabe também, que objetivos de médio e longo prazo quer cumprir. Isto porque, talvez muitos de seus membros são avessos a burocratização, quando na verdade, organizar-se, parafraseando Errico Malatesta é a única garantia eficiente contra a burocratização, e não o contrário. Alguns desses militantes podem acreditar também que, na militância, as coisas vão ocorrendo “espontâneamente”, até um dia, em que um ponto crítico na relação entre as classes “explodirá” na forma de uma revolução. Guardadas às devidas proporções, essa idéia é semelhante ao mito marxista, da contradição causada pelo desenvolvimento crítico das forças produtivas. O fundo comum dessas ideias é sempre a diminuição da dimensão possível da ação humana e, portanto, isentar os próprios militantes da responsabilidade da ineficiência da tática escolhida por seus movimentos e organizações.

Uma organização e um movimento social que forem se estruturando de acordo com o avanço do seus trabalhos se verão confrontados, em algum momento, com os limites de suas demandas. Hoje, no Brasil, vemos uma série de movimentos sociais e iniciativas populares completamente dispersas e o pior, divididos por demadas extremamente específicas. Há coletivos culturais, cooperativas de consumo e produção, coletivos feministas, de educação, arte ou agroecologia que, em muitos casos, restringem-se a cumprir suas próprias demandas. Essa setorização dos movimentos sociais é vista por alguns como uma conseqüência da nova configuração que os movimentos assumem num mundo cada vez mais avançado: o que alguns autores chamam, de modernidade líquida ou pós-modernidade. É o mito da história que se desenrola pacientemente aos olhos dos atores. Nessa perspectiva, resta a nós, “surfarmos na onda” da história e aceitar o destino que alguma força oculta secretamente estabeleceu. Mas não nos enganemos com essa auto-ilusão. A história não se desenrola a si própria e nem é o produto de uma força secreta (ou das forças produtivas, no mito hegeliano-marxista anteriormente descrito). Ainda que reconheçamos, que existam mudanças que não podemos controlar, a ação humana e das obras criadas pelos indivíduos é decisiva.

As ONG’s souberam aproveitar (e reforçaram) este movimento. Setorizaram as demandas da classe trabalhadora e atrelaram a resolução de suas demandas aos acordos com o Estado. O resultado deste movimento é incapacidade da classe trabalhadora e dos oprimidos em forjar instrumentos efetivos para se contrapor ao Estado e a burguesia.

Isso não significa que, como organização política anarquista, devemos desrespeitar as vocações dos movimentos sociais que estamos inseridos. Esta é a prática do leninismo, que condenamos e nos afastamos enquanto libertários. Mas é preciso trabalhar para que a setorização seja superada e não reforçá-la apelando sempre para uma suposta “singularidade” das lutas. Um movimento que tenha uma demanda específica (como por exemplo, a cultura) pode, no avanço de seu trabalho, efetivamente se integrar a outras formas de luta, ao estabelecer uma política de alianças eficaz, que consiga superar a setorização.

As lutas e suas condições de expansão são obviamente sempre singulares, os contextos históricos que elas emergem também. Mas se não podemos extrair nenhuma “regra” geral dos processos revolucionários ou dos movimentos sociais em sua dinâmica organizativa, isso não significa afirmar que nenhuma forma de conhecimento e análise são possíveis. Portanto, uma análise de processos reais implica em olharmos sinceramente para os sucessos e os fracassos, tentando incorporar criticamente elementos que possam fazer a organização política e os movimentos sociais que militamos eficazes.

Uma perspectiva interessante é trabalhar para agregar diferentes demandas num mesmo movimento social, ao invés de nos inserir em diversos movimentos sociais setorizados. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), apesar de ter como bandeira central a questão da terra, sabe como a cultura, a educação e outros elementos, são fundamentais na constituição do movimento. Outros movimentos que temos contato e respeito trabalham no sentido de resolver diferentes demandas no interior do mesmo movimento: econômicas, culturais, educacionais e profissionais. Caso seus militantes tivessem optado por criar um grupo, coletivo ou movimento para cada demanda (uma cooperativa econômica, um coletivo de cultura, um grupo de arte, etc.) não teriam o sucesso que hoje possuem em muitos casos.

É central reforçarmos o aspecto classista da nossa proposta. Uma proposta de classe deve ser o “cimento” que une as diferentes demandas dos trabalhadores. O que a classe dominante teme é, justamente, quando esses movimentos superam sua especificidade e se inserem num projeto popular amplo e classista, que articule, nas bases do que aprendemos com Bakunin e Malatesta, um verdadeiro arco de oprimidos. A tarefa da organização política anarquista é justamente potencializar enquanto minoria ativa a estrutura dos movimentos sociais que está inserida. Um movimento social bem estruturado e organizado supera a mentalidade das redes e formaliza seus objetivos, métodos e estratégias. E, principalmente, consegue formalizar eficientemente sua política de alianças. Para formalizar uma política de alianças, os agentes históricos, ou seja, os militantes, de carne e osso, devem assumir que são eles os responsáveis por efetuar essa política. Hoje, não há nenhuma organização anarquista (ou da esquerda) que conseguiria participar de todas as lutas. Uma organização que opte por se envolver “em todas as lutas” provavelmente não tem um programa estratégico bem definido, ou este não é compreendido por seus membros. Pode acontecer que esta participe superficialmente das variadas lutas em detrimento do seu trabalho de base, o que terá conseqüências terríveis em longo prazo para a organização.

Um programa político bem definido envolve priorizar certas atividades e, portanto, participar daquilo que contribui para o projeto estratégico da organização. Se não há entendimento sobre o que contribui ou não para esse projeto, a organização provavelmente não interiorizou seu programa. Ter um horizonte estratégico envolve dizer alguns “nãos” para certas atividades e participar de outras com mais intensidade. O contrário disto, é participar à esmo do que “aparece”, sem refletir, mesmo que rapidamente, sobre no que e porque estamos nos envolvendo em determinada atividade. Reitero que este trabalho de reflexão não é um trabalho “destacado” da realidade, em muitos casos ele acontece no interior do processo, no “olho” do furacão, entre erros e acertos da organização política.

Um programa político e um horizonte estratégico bem definido, portanto, fazem com que não subordinemos nossa militância ao que dá mais visibilidade no momento, ou o que a mídia burguesa noticia com mais atenção. Esse é o caso de muitos partidos trotskystas, que se guiam de acordo com o oportunismo da ocasião. A atuação de vanguarda é profundamente dependente da imagem de “estar em todas as lutas” (mesmo que em muitos casos seja superficialmente). Essa imagem constituída, serve como um pólo de atração para novos militantes. Ainda assim, é preciso não cair em outro extremo. Há lutas e atividades, que mesmo distantes do plano tático que a organização política estabeleceu, podem ser atividades interessantes, para a propaganda dessa organização ou de determinado movimento social. Uma organização com um trabalho de base relevante, mas que não “aparece”, corre o risco de transmitir uma imagem política assimétrica. Creio que não há uma regra a seguir, mas que os militantes de “carne e osso” entre erros e acertos vão corrigindo a linha estratégica da organização e sua política de alianças na sua própria dinâmica. Não discutir isso pode trazer prejuízos a toda organização e limitar profundamente o alcance de sua política.

O fundamental é que os/as militantes tenham ciência de que a organização política anarquista nunca está pronta e que discutir uma política de alianças eficaz é saber com quem poderemos contar para os próximos passos numa empreitada que só pode ser coletiva.

Rafael V. da Silva


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