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Wednesday October 05, 2011 07:22 by Federação Anarquista do Rio de Janeiro - FARJ
No dia 05 de Outubro acontecerá o lançamento de um título de importância seminal para todos aqueles que lutam e acreditam na ruptura radical com o sistema de dominação capitalista. O livro “Negras Tormentas: o Federalismo e o Internacionalismo na Comuna de Paris”. No dia 05 de Outubro acontecerá o lançamento de um título de importância seminal para todos aqueles que lutam e acreditam na ruptura radical com o sistema de dominação capitalista. O livro “Negras Tormentas: o Federalismo e o Internacionalismo na Comuna de Paris”. |
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Jump To Comment: 1No dia 05 de Outubro aconteceu no Sindipetro do Rio de Janeiro o lançamento de um título importante para todos aqueles que ainda creem nas possibilidades de mudanças de rumos na História de nosso mundinho chamado Terra.
O livro “Negras Tormentas: o Federalismo e o Internacionalismo na Comuna de Paris”, de autoria do anarquista carioca Alexandre Samis.
Alexandre é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense e professor do Colégio Pedro II. Também escreveu os livros Clevelândia: anarquismo, sindicalismo e repressão política no Brasil (Imaginário/Achiamé, 2002) e Minha pátria é o mundo inteiro: Neno Vasco, o anarquismo e o sindicalismo revolucionário em dois mundos (Letra Livre, 2009).
Fiz duas perguntinhas a ele. Seguem as questões e suas respostas.
- De que serve a um indivíduo comum entender o que se passou há tanto tempo na Comuna de Paris ?
Sabemos que os eventos históricos não se repetem e que as sociedades onde eles tiveram lugar e o tempo no qual aconteceram são únicos. Não é possível, portanto, extrair destes acontecimentos lições com o caráter absoluto, aplicáveis a outros tempos e sociedades, mecanicamente, como uma colagem. Todavia, estudar estas experiências é fundamental, uma vez que elas podem revelar as formas através das quais os indivíduos, grupos e mesmo uma cidade inteira, como foi o caso da Comuna, conseguiram em determinada circunstância romper com os paradigmas dominantes de uma época. Estudar a Comuna de Paris é menos uma homenagem nostálgica do que uma forma de entender como irrompem as lutas sociais em uma sociedade estratificada em classes sob a ordem do capital. Indo mesmo muito além da erudiçã o acadêmica, o estudo de casos como este, permite utilizar a História como ferramenta de transformação, uma vez que o simbolismo de certas realizações serve de manancial, de inspiração, para atitudes contemporâneas.
- O que levou você a escrever sobre esse acontecimento?
A Comuna foi a realização de uma parcela significativa dos trabalhadores de Paris. Foi, antes de tudo, um fenômeno de autoinstituição da classe, conceito tomado emprestado de Cornelius Castoriadis. Ela não foi, como tentou-se fazer crer depois disso, uma efeméride tributária de uma ideologia e muito menos realizada a partir das prescrições de alguma mente brilhante. A Comuna foi a realização de um ente coletivo – podemos chamar de povo, como gostava de classificar Proudhon as diversas forças sociais, ou o Partido do Trabalho – organizado a partir de uma tradição federalista e internacionalista. Contou com a colaboração de mutualistas, coletivistas, jacobinos e blanquistas, todos estes subordinados a um projeto coletivo emanado dos bairros, locais aliás onde aconteceram de fato as coisas. Foi também imensamente influenciada pelos membros da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), não pelas ordens que chegavam de Londres, do Conselho Geral, mas das 35 seções que existiam dentro de Paris, espalhadas pelos 20 distritos da capital.
Estes trabalhadores, quase todos anônimos, reconhecidos entretanto pelos seus iguais nos locais de trabalho e moradia, é que deram consequência aos atos de motim que tiveram lugar no dia 18 de março de 1871. Muitos deles estavam inclusive dentro dos batalhões da Guarda Nacional, envergando o uniforme azul e empunhando a bandeira vermelha que passou a representar o projeto de República Social.
Isso não tinha sido dito ainda no Brasil.