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história do anarquismo |
opinião / análise
Sunday June 12, 2011 23:55 by Evandro Couto - FAG/FAO Brasil
O pesamento político de Camillo Berneri, ilustre desconhecido dos nossos tempos de luta, de nossa geração, especialmente para os simpatizantes da língua portuguesa, é o que discutimos aqui com ganas de fazer justiça aos seus aportes. Tirar da poeira o pensamento e a batalha deste inesquecível companheiro anarquista é uma devida contribuição à produção do discurso político atual que desafia a corrente libertária. [English] Pedra e Caminho.Uma aproximação aos conceitos políticos de Camillo BerneriJunto de Malatesta, Fabbri e outros mais, foi uma figura de avançada do anarquismo internacional. Pertencente a formação militante mais crítica e lúcida do comunismo anarquista que se deu na Itália das primeiras décadas do século XX, Berneri foi um pensador afiado e reivindicador de atualização teórica para o projeto libertário. Um combatente sem tréguas das lutas de classe e da resistência ao fascismo. Durante sua vida no país, esteve integrado na União Anarquista Italiana e por um momento formou seu conselho nacional. Persona non grata do fascismo, emigrou pela Europa sem descanso e acabou nas filas da Revolução Espanhola, combatendo com o fogo e a palavra, onde termina brutalmente assassinado a mando do estalinismo, depois dos polêmicos sucedidos de maio de 37. Engajado nos problemas sociais-históricos concretos de sua realidade, Berneri enfrentou o dogmatismo, o purismo e outros vícios mais que debilitavam o campo libertário, deu polêmica a altura com a estratégia bolchevique que disputava o movimento operário. Foi um ativo militante da concepção do anarquismo com protagonismo nas massas e forte politicamente. Por grata surpresa para nossa geração, já no seu tempo, soube localizar criticamente limites e insuficiências no pensamento libertário e formular conceitos de política que hoje formam parte das preocupações da busca militante por ferramentas teóricas de renovação. "...os nossos melhores, de Malatesta a Fabbri, não conseguiram resolver as questões que colocamos oferecendo soluções que são políticas. A política é cálculo e criação de forças que realizem a aproximação da realidade ao sistema ideal, mediante fórmulas de agitação, de polarização e de sistematização que sejam agitadoras, atraentes e lógicas num dado momento social e político. Um anarquismo atualizado, consciente das suas próprias forças de combatividade e de construção e das forças adversas, romântico no coração e realista no cérebro, pleno de entusiasmo e capaz de contemporizar, generoso e hábil em condicionar o seu apoio, capaz, em suma, de economizar as suas forças: eis o meu sonho. E espero não estar sozinho ".A ideologia anarquista fora das práticas políticas foi lançada ao terreno das filosofias de vida ou dos rituais contemplativos do passado, se transformou por extravagância em testemunhos críticos viscerais de uma realidade impura que não se encaixa na beleza dos seus ideais. E viu a história passar pelo costado, filosofando como uma ética humanista que flutua por cima da história e não se rebaixa, nem se arrisca, nos conflitos mundanos. A política como mediação entre as aspirações finalistas e as condições sociais-históricas concretas em que nos batemos por mudanças é um conceito indispensável para quem quer atuar e fazer mudanças na sociedade. “Fechado na instransigência absoluta frente a vida política, o anarquismo 'puro' está fora do tempo e do espaço, uma ideologia categórica, uma religião e uma seita. Fora da vida parlamentar, fora das administrações municipais e provinciais, não sabe nem quer levar lutas concretas, suscitando, de vez em quando, consensos; não sabe agitar problemas interessando grande parte dos cidadãos. (…) De uma infinidade de batalhas o movimento anarquista se apartou, sempre alucinado pela visão da 'Cidade do Sol' , sempre perdido na repetição dos seus dogmas, sempre fechado em sua propaganda estritamente ideológica.”Chama a atenção e fica evidente sua lucidez nas definições que vai tirando, como na polêmica sobre o sovietismo ou nas considerações do debate sobre o partido no seio da União Anarquista Italiana. Aqui ele reclama da imaturidade e faz claros discernimentos entre os elementos ideológicos e o teórico-político. “O anarquismo, se quiser atuar na história e tornar-se um grande fator histórico, deve ter fé na anarquia, como possibilidade social que se realiza por aproximações progressivas. A anarquia como sistema religioso (todo o sistema ético é por natureza religioso) é uma 'verdade' de fé, logo pela sua própria natureza, evidente somente a quem a pode ver. O anarquismo é mais vivo, mais vasto, mais dinâmico. É um compromisso entre a Ideia e o fato, entre o amanhã e o hoje. O anarquismo procede de modo polimorfo, porque está na vida. E mesmo os seus desvios são buscas de uma rota melhor ".O ideológico como lugar de produção e reprodução dos valores, dos princípios que formam a subjetividade anarquista: o socialismo e a liberdade, a solidariedade com os oprimidos, o combate as injustiças, os privilégios, contra toda relação de dominação, etc.. O tronco das certezas que deita raízes fortes que dão identidade. Já a política como o terreno sinuoso da vida, da história, dos conflitos sociais, onde o anarquismo opera a ideologia nas condições e possibilidades do quadro histórico, da correlação de forças, auxiliado por um discurso teórico atualizado e táticas adequadas segundo o contexto da luta. Berneri maneja elementos de discurso que numa leitura atual distinguem o campo da ideologia e o da teoria e marcam a articulação desses componentes para o êxito da prática política. Daí podemos concluir sinteticamente que ideologia sem capacidade político-teórica de intervenção vira seita e religião. E política sem ideologia possibilismo, a arte de se adequar as circunstâncias ao preço dos princípios. No bom português: oportunismo. O programa está no centro de suas preocupações militantes. Deriva desses conceitos fundamentais em política que defende para o anarquismo. Para ele está colocado o programa que reúne os elementos finalistas, as linhas gerais de uma revolução de caráter socialista e libertária. Mas também há, e aí está toda distinção que merece a formação política de Berneri, a necessidade de propostas exequíveis para um dado cenário, para trabalhar numa correlação de forças que não deixa que se cumpram as finalidades no máximo, termo a termo.
“Meio: a agitação em bases realistas, com enunciação de um programa mínimo.”
Em seu trabalho Camillo Berneri: um anarquista italiano, Francisco Madrid indica em que contexto aparece este tema. |
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