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Para uma Teoria Libertária do Poder (I)

category brazil/guyana/suriname/fguiana | movimento anarquista | opinião / análise author Friday June 03, 2011 05:18author by Felipe Corrêa Report this post to the editors

Ibañez e o poder político libertário

“Para uma Teoria Libertária do Poder” é uma série de resenhas elaboradas sobre artigos ou livros de autores do campo libertário que discutem o poder. Seu objetivo é apresentar uma leitura contemporânea de autores que vêm tratando o tema em questão e trazer elementos para a elaboração de uma teoria libertária do poder, que poderá contribuir na elaboração de um método de análise da realidade e de estratégias de bases libertárias, a serem utilizadas por indivíduos e organizações. Publicada originalmente no portal Estratégia e Análise. [English] [Italiano] [Français] [Castellano]
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Neste primeiro artigo da série, utilizarei para discussão o artigo “Por um Poder Político Libertário”, de Tomás Ibáñez.[*] Nele, um artigo curto, que não ultrapassa algumas poucas laudas, o autor coloca-se criticamente em relação à abordagem libertária que vinha sendo feita do tema. O artigo de Ibáñez foi escrito originalmente como contribuição para o seminário “O Poder e sua Negação”, promovido pelo CIRA e pelo CSL Pinelli, em julho de 1983. Até aquele momento, para o autor, o anarquismo estava “preso à rigidez de conceitos e propostas, na sua maior parte, criados no decurso dos séculos XVIII e XIX”. E, para ele, discutir a fundo a questão do poder seria uma relevante renovação no campo teórico do anarquismo.


O PROBLEMA SEMÂNTICO DA DISCUSSÃO SOBRE O PODER

Já naquela época Ibáñez identificava que “a polissemia [palavra que tem mais de uma significação] do termo ‘poder’ e a amplitude do seu espectro semântico constituem as condições de um diálogo de surdos”. Para ele, nas discussões sobre o poder, os discursos se sobrepõem e não se articulam uns com os outros. E isso acontece porque “tratam de objetos profundamente diferentes, na confusão induzida pelo recurso a outro termo comum: o poder”.

E por isso a necessidade identificada de “circunscrevermos o termo ‘poder’, antes de iniciarmos a discussão”. Independente do esforço nesse sentido, o autor não acredita ser possível chegar a uma definição objetiva e asséptica da palavra “poder”, já que “se trata de um termo político carregado de sentido, analisado sempre de uma localização política precisa, e do qual não é possível possuir definição ‘neutra’”.


O PODER A PARTIR DE UMA TRIPLA DEFINIÇÃO

O primeiro elemento para iniciar uma definição do poder é que, dentro de uma perspectiva libertária, ele não pode ser concebido somente de maneira negativa: “em termos de negação, de exclusão, de recusa, de oposição, de antinomia”. Para Ibáñez, o poder pode ser definido a partir de três interpretações: 1.) como capacidade, 2.) como assimetria nas relações de força, e 3.) como estruturas e mecanismos de regulação e controle. Vejamos, nos termos do próprio autor, como se define o poder em cada um dessas acepções.

1. O poder como capacidade


"Numa das suas acepções, provavelmente a mais geral e diacronicamente primeira, o termo ‘poder’ funciona como equivalente da expressão ‘capacidade de’, isto é: como sinônimo do conjunto dos efeitos dos quais um agente dado, animado ou não, pode ser a causa direta ou indireta. É interessante que, desde o início, o poder se define em termos relacionais, na medida em que, para que um elemento possa produzir ou inibir um efeito, é necessário que se estabeleça uma interação.

Pensado neste sentido, o poder seria concebido como ‘ter poder de’ ou ‘ter poder para’, uma capacidade de realização ou uma força potencial que poderia ser aplicada em uma relação social. Coloca-se como premissa dessa definição de poder as relações sociais, ou seja, interação entre agentes sociais.

2. O poder como assimetria nas relações de força

Numa segunda acepção, o termo ‘poder’ refere-se a certo tipo de relação entre agentes sociais, e costuma-se agora caracterizá-lo como uma capacidade assimétrica ou desigual que os agentes possuem de causar efeitos sobre o outro pólo de uma dada relação.”

Ainda que ancorado no poder como capacidade, esse outro sentido permite pensar nas assimetrias das diferentes forças sociais que se encontram em uma determinada relação social. Essas forças, sempre assimétricas e desiguais, quando em interação/relação, forjam os efeitos sobre um ou mais pólos, sendo que cada um deles possui uma força distinta e, portanto, uma capacidade distinta. Novamente, afirma-se o poder como relação entre agentes sociais, cada um dos quais com uma capacidade distinta de causar efeitos sobre outros.

3. O poder como estruturas e mecanismos de regulação e controle

Numa terceira acepção, o termo ‘poder’ refere-se às estruturas macro-sociais e aos mecanismos macro-sociais de regulação ou de controle social. Fala-se, neste sentido, de ‘instrumentos’ ou ‘dispositivos’ de poder, de ‘centros’ ou de ‘estruturas’ de poder, etc.

Assim concebido, o poder constituiria o “sistema” de uma determinada sociedade, naquilo que diz respeito às suas estruturas e seus mecanismos de regulação e de controle. Seria o conjunto de regras de uma determinada sociedade, que envolve tanto as tomadas de decisão para seu estabelecimento e para definir seu controle, quanto a própria aplicação desse controle. Uma estruturação da sociedade que faz com que sejam necessárias instâncias deliberativas e executivas.


QUAIS AS POSSIBILIDADES DE UMA SOCIEDADE SEM PODER?

A partir dessas três interpretações, pode-se afirmar que “falar de uma sociedade ‘sem poder’ constitui uma aberração, quer nos coloquemos do ponto de vista do poder/capacidade (que sentido teria uma sociedade que não ‘pudesse’ nada?), quer nos coloquemos ao nível das relações assimétricas (o que significariam as interações sociais sem efeitos assimétricos?), quer por fim nos coloquemos do ponto de vista do poder como mecanismos e estruturas de regulação macro-sociais (o que seria um sistema cujos elementos não fossem ‘forçados’ pelo conjunto das relações que definem exatamente o próprio sistema?)”.

Não há sociedade sem agentes sociais com capacidade, assim como não há sociedade com todas as relações sociais simétricas – ou seja, uma sociedade em que todos os agentes sociais tenham a mesma capacidade de causar efeitos sobre outros, em todas as relações sociais – ou sem estruturas e mecanismos de regulação e de controle social. O que nos permite concordar com Ibáñez em relação ao absurdo que significa, levando em conta as definições apresentadas pelo autor, falar em sociedade sem poder, em luta contra o poder, em acabar ou destruir o poder.

Ibáñez acredita que “as relações de poder são consubstanciais ao próprio fato social, são-lhe inerentes, impregnam-no, contém-no, no próprio instante em que dele emanam”. Ao se tratar de qualquer aspecto do âmbito chamado social, pode-se afirmar que, nele, existem interações entre diversos elementos que conformam um determinado sistema. Para o autor, além disso, “existem inelutavelmente certos efeitos de poder do sistema sobre os seus elementos, exatamente como existem também efeitos de poder entre os elementos do sistema”. Ou seja, o poder permeia tanto as relações entre elementos como as relações entre sistema e elementos.

Conceber uma sociedade sem poder significaria, para o autor, acreditar na possibilidade de existência de uma “sociedade sem relações sociais, sem regras sociais e sem processos de decisão sociais”. Ou seja, seria conceber o “impensável”.


UMA CONCEPÇÃO LIBERTÁRIA DO PODER

Tal argumentação permite que se afirme que “existe uma concepção libertária do poder, e é falso que esta tenha que constituir uma negação do poder”. Negar este fato implicaria, necessariamente, em uma dificuldade tanto em termos de análise da realidade, quanto em termos de concepção de uma estratégia. “Enquanto isso não for plenamente assumido pelo pensamento libertário”, enfatiza Ibáñez, ele “não será capaz de iniciar as análises e as ações que lhe permitam ter força na realidade social”.

E o que ele argumenta faz sentido se observarmos a história do anarquismo ou mesmo daquilo que foi chamado de “meio libertário”. Indo além das afirmações semânticas – que muitas vezes davam/dão à palavra poder um sentido de Estado – parece claro que o “pensamento libertário” nunca negou a capacidade dos agentes sociais, as assimetrias nas relações de força ou as estruturas e mecanismos de regulação e controle.

Um exemplo que é significativamente comum na tradição libertária. Considerando as relações assimétricas de classes na sociedade capitalista e, fundamentando-se na ideia de capacidade da classe trabalhadora, os libertários buscam promover uma revolução social, em que a força da classe dominante seja sobreposta e que se estabeleça um sistema de regulação e controle fundamentado na autogestão e no federalismo. Mesmo com esse exemplo genérico, pode-se afirmar que se a classe dominante é retirada de sua condição de dominação e dá lugar a uma estrutura libertária, ainda que na sociedade futura, essa relação de forças entre classe dominante afastada da dominação e classe trabalhadora constitui uma relação assimétrica.

Nesse sentido, é possível assumir que, de fato, historicamente, há uma concepção libertária de poder que – ainda que não tenha sido discutida com a devida profundidade e que tenha sido complicada por uma série de fatores – possui elementos de relevância nesse debate que agora é realizado.


DOMINAÇÃO COMO UM TIPO DE PODER

Quando os libertários realizam um discurso contra o poder, coloca Ibáñez, utilizam o “termo ‘poder’ para se referirem de fato a um ‘certo tipo de relação de poder’, ou seja, muito concretamente, ao tipo de poder que se encontra nas ‘relações de dominação’, nas ‘estruturas de dominação’, nos ‘dispositivos de dominação’, ou nos ‘instrumentos de dominação’ etc. (sejam estas relações de tipo coercitivo, manipulador ou outro).” Portanto, para ele, a dominação é um tipo de relação de poder, mas não se pode definir dominação como poder, já que constituem categorias distintas. Para o autor, não se pode englobar nas relações de dominação “as relações que vinculam a liberdade do indivíduo ou dos grupos”, ou seja, não se pode incorporar na categoria dominação relações libertárias. Mas isso parece de certa maneira óbvio. O que não é obvio, na realidade, é que quando se equipara poder com dominação, assume-se que o poder é contrário à liberdade, uma afirmação da qual o autor discorda. “Liberdade e poder não se situam realmente segundo uma relação de oposição simples.” E ainda: “Poder e liberdade encontram-se, pois, numa relação inextricavelmente complexa de antagonismo/possibilidade”. Portanto, assim concebido, o poder poderia ser contraditório à liberdade, mas também poderia potencializar a sua realização. Seria, na realidade, o tipo de poder que determinaria essa relação com a liberdade.

Assim, Ibáñez acredita que “os libertários se situam, na realidade, contra os sistemas sociais baseados em relações de dominação (em sentido estrito). ‘Abaixo o poder!’ é uma fórmula que deveria desaparecer do léxico libertário e ser substituída por ‘Abaixo as relações de dominação’. Mas neste ponto é preciso tentar definir as condições que tornam possível uma sociedade enquanto tal.”


CONTRA A DOMINAÇÃO E POR UM PODER POLÍTICO LIBERTÁRIO

Pode-se afirmar, com base nessa estrutura argumentativa, que “os libertários não são contra o poder, mas contra certo tipo de poder”, e em suas estratégias, buscam ser “construtores de uma variedade de poder a que é cômodo (e exato) chamarmos agora de ‘poder libertário’, ou, mais precisamente: ‘poder político libertário’”. O que significaria assumir que os libertários defendem um modelo de funcionamento (libertário) dos instrumentos, dos dispositivos e das relações de poder.


* Tomás Ibáñez. “Por um Poder Político Libertário: considerações epistemológicas e estratégias em torno de um conceito”. Artigo originalmente publicado em 1983 na revista italiana Volontà. Utilizo para as citações uma tradução para o português de Miguel Serras Pereira, realizada para uma publicação portuguesa dos anos 1980. O artigo está também na compilação chamada Actualidad del Anarquismo, publicada pela Libros de Anarres, de Buenos Aires, em 2007.



Comentário dos editores do portal Estratégia e Análise

Felipe Corrêa é um trabalhador intelectual que materializa o conceito do termo. Trabalha como editor, é militante, estuda como profissional e dedica sua vida a difundir e executar idéias que levam as maiorias para ampliar e garantir seus direitos na plenitude de suas realizações. Este portal recebe os textos de Felipe com enorme satisfação – na real, incomensurável satisfação – pois entende a relevância destas palavras, indo ao encontro nossa vocação também de difusão científica, das ciências das humanidades produzidas no intuito de libertar a nós mesmos das mazelas sombrias do mundo da dominação que usurpa as vontades e castra as potencialidades de realização. Retornamos assim a uma de nossas metas permanentes, a popularização do debate político de alto nível advindo da matriz libertária de pensamento.

Verwandter Link: http://www.estrategiaeanalise.com.br
author by Manuel Baptistapublication date Fri Jun 03, 2011 09:25author address author phone Report this post to the editors

Os anarquistas preconizam o poder das assembleias, de trabalhadores, de vizinhos, de estudantes... etc.

Esse poder das assembleias colectivamente (auto)gerido contrapõe-se efectivamente ao poder exterior ao povo, ao poder sobre, ao poder hierárquico.
Somos anti-poder «sobre», temos que nos «apoderar» de nossas vidas, o que passa por termos efectivo poder sobre os nossos instrumentos de trabalho e sobre as estruturações sociais em geral (relações de trabalho, de família ou outras).
Então, esse poder que reivindicamos será um poder colectivo na sua essência.

author by Felipe C.publication date Fri Jun 03, 2011 11:21author address author phone Report this post to the editors

Creio que o espírito é esse mesmo Manuel! Abraço!

 
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Fri 29 Mar, 15:03

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Comunicado sobre a saída de organizações da CAB e a manutenção do projeto de organização nacional do anarquismo especifista no Brasil.

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Algumas informações sobre as organizações que compõem a Coordenação Anarquista Brasileira. [English] [Ελληνικά]

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Desde o dia 11 de Maio de 2010 o Cine São José está ocupado por estudantes e ativistas culturais sensibilizados com o descaso que tomava conta do velho prédio situado nas imediações do centro da cidade de Campina Grande PB.

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Está dado mais um passo no avanço do Anarquismo Especifista no Nordeste do Brasil. Reunidos em Recife, nos empenhamos em aprofundar o debate sobre o especifismo e estruturação dos agrupamentos políticos em nossa região, com vistas ao nosso fortalecimento e consolidação. [English]

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Nos dias 17 e 18 de março de 2012 aconteceu em Florianópolis/SC um encontro de formação da região sul do Fórum do Anarquismo Organizado (FAO) [English]

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No dia 11 de Fevereiro de 2012, militantes da Organização Dias de Luta, de Joinville/SC, reuniram-se com membros do Coletivo Anarquista Bandeira Negra (CABN), de Florianópolis, com o objetivo de aproximar as duas organizações. Decidimos então que a Organização Dias de Luta deixa de existir e as duas organizações a partir de então reúnem-se no Coletivo Anarquista Bandeira Negra, que passa a possuir dois Núcleos: Joinville e Florianópolis. [English]

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COMUNISMO LIBERTÁRIO: UMA DOUTRINA SOCIAL
A QUESTÃO DO PROGRAMA
RELAÇÕES ENTRE AS MASSAS E A VANGUARDA REVOLUCIONÁRIA
I – Necessidade da vanguarda
II – Natureza do papel da vanguarda revolucionária
III – De que forma pode ser exercido esse papel de vanguarda revolucionária?
PRINCÍPIOS INTERNOS DA ORGANIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA OU PARTIDO
I – Unidade ideológica
II – Unidade tática, método coletivo de ação
III – Ação coletiva e disciplina
IV – Federalismo ou democracia interna
O PROGRAMA COMUNISTA LIBERTÁRIO
I – Aspectos da dominação burguesa: o capitalismo e o Estado
O capitalismo
O que é o capitalismo?
O Estado
II – As características do comunismo libertário
Comunismo: da fase inferior à fase superior ou comunismo perfeito
Comunismo libertário
Comunismo libertário e humanismo
III – O fato revolucionário: a questão do poder e do Estado
O que é a revolução?
O período de transição
A ditadura do proletariado
O poder operário direto
A defesa da revolução
Poder revolucionário e liberdade
O papel da organização anarquista específica e o papel das massas
IV - A moral comunista libertária
Nós combatemos as morais
Nós temos uma moral?
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imageComunicado Sobre Nossa Saída da CAB Dec 16 by OASL, FARJ, RUSGA LIBERTÁRIA E COMPA 3 comments

Comunicamos que, depois de um longo processo de discussão – que envolveu toda a Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) e a Coordenação Anarquista Latino-Americana (CALA) –, a Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL, de São Paulo), a Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), a Rusga Libertária (RL, de Mato Grosso) e o Coletivo Mineiro Popular Anarquista (COMPA, de Minas Gerais) tomaram a decisão de sair da CAB.

textDesmintiendo al "Anarco-Capitalismo" May 27 by Organização Anarquista Socialismo Libertário 1 comments

Algunas décadas atrás no habría ninguna duda a cerca de la afirmación de que el anarquismo es una ideología socialista y de izquierda y que el término “libertario” (y sus variaciones) pertenecen a esa tradición política. Infelizmente, de unos tiempos hacia acá en Brasil, se viene popularizando el absurdo llamado “anarco-capitalismo” como reivindicación de ese término por grupos de derecha. Toda vez que algún post nuestro se viraliza por internet, recibimos innumerables comentarios de jóvenes creyendo que es la mayor incongruencia hablar de anarquismo como parte del socialismo, y de socialismo libertario, etc.

imageLe regroupement de tendance Jun 06 by Felipe Corrêa 0 comments

La tendance est une organisation que nous pourrions appeler de politico-sociale, en d'autres termes, c'est une organisation qui regroupe des secteurs populaires qui possèdent une affinité en relations aux questions méthodologiques et programmatiques, mais qui ne possèdent pas nécessairement des affinités en relation à une certaine idéologie (marxisme, anarchisme, autonomisme, etc.). La tendance, donc, n'est pas une organisation politique (parti) ni, non plus, une organisation de masses (mouvement populaire) ; elle existe à un niveau que nous pourrions appeler d'intermédiaire, entre le politique et le social. La tendance réunit des militant.e.s qui agissent dans un ou plusieurs mouvements populaires et dans les secteurs désorganisés de la population avec pour objectif de promouvoir à l'intérieur des mouvements dans lesquels ils/elles sont actifs/ves une méthodologie de travail et un programme déterminé, en plus d'organiser ces mouvements dans les secteurs les plus divers du peuple qui pour l'instant sont désorganisés. En plus de cela, la tendance offre un espace d'interaction entre les diver.e.s militant.e.s qui partagent des visions proches et sert a augmenter la force sociale de son incidence dans le camps populaire, augmentant son pouvoir d'influence dans ce camps et empêchant que d'autres personnes ou regroupements, qui possèdent des conceptions contraires, puissent faire prévaloir leurs visions et user d'autres militant.e.s pour atteindre leurs objectifs propres. La tendance donne de la cohérence opérationnelle aux militant.e.s qui agissent avec des objectifs clairs et bien définis et constitue la « face » du militantisme quotidien dans le travail social. Contrairement a aspirer à être l'avant-garde des mouvements, elle a la fonction de ferment et de moteur ; elle doit stimuler les mouvements populaires, garantir qu'ils possèdent la capacité de promouvoir leurs propres luttes, tantôt revendicatives (court terme), comme transformatives (long terme). Les militant.e.s de la tendance font partie intégrante du peuple et promeuvent le protagonisme populaire, en d'autres termes, ils et elles ont pour objectif de créer un peuple fort.

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Terceiro número da revista Socialismo Libertário, publicada pela Coordenação Anarquista Brasileira (CAB). Veja aqui link para baixar a revista e para os artigos!

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