espero 7 – Die neue Sommerausgabe 2023 16:58 Jun 25 7 comments Hier ist sie: Die espero-Sommerausgabe 2021! 18:20 Jun 16 15 comments David Graeber, anthropologist and author of Bullshit Jobs, dies aged 59 00:24 Sep 06 7 comments Poder e Governação 02:58 May 17 2 comments Against Anarcho-Liberalism and the curse of identity politics 18:34 Jan 14 4 comments more >> |
Recent articles by Manuel Baptista
Cão que morde o dono 0 comments Porquê a crise da dívida soberana dos países periféricos? 0 comments Dilemas da esquerda em Portugal 0 comments Recent Articles about Internacional Movimento anarquistaAnarchists in Rojava: Revolution is a struggle in itself Oct 04 23 An Attempted Marxist-Anarchist Dialogue Oct 03 23 A Guide to Anarcho-Syndicalism and Libertarian Socialism Aug 03 23 Não seremos nós pela construção de um verdadeiro programa revolucionário ?
internacional |
movimento anarquista |
debate
Thursday February 15, 2007 21:52 by Manuel Baptista - Colectivo "Luta Social; AC-Interpro (a título pessoal) manuelbap at yahoo dot com
O movimento anarquista e revolucionário não foi protagonista de uma tentativa séria de construir um programa revolucionário, desde há muito tempo. Temos de compreender que o nosso discurso e o nosso vocabulário são estranhos para a enorme maioria dos trabalhadores… Mas isto não prova que tenhamos que reformular profundamente os conceitos sobre o socialismo, a revolução, a luta de classes e outros assuntos relacionados. Pelo contrário, há muitos casos em que as nossas intuições ou análises científicas foram confirmadas como as mais adequadas, embora desprezadas pela esquerda autoritária ou ignoradas e depois plItaliano: agiadas não dando – claro - o crédito devido aos seus verdadeiros autores. Isto quer dizer que temos fundamentalmente razão na maior parte das questões, mas –apesar disto – não conseguimos comunicar de maneira que as nossas teorias e análises sejam bem compreendidas pelo público mais vasto. E verdade que ficámos confinados a um gueto durante decénios, mas também é verdade que na última década, mais ou menos, vivemos um renascimento em muitos países, quebrámos o muro do silêncio e podemos falar quase livremente na maioria dos países ricos e nalguns países ditos do «Terceiro Mundo». Mas para se ir além deste ponto, temos de nos munir, urgentemente, de alguns novos instrumentos. Um deles, estou convicto, é um programa comum internacional, que possa juntar sob a nossa bandeira, não apenas os que já partilham grande parte ou a totalidade das nossas ideias, como –sobretudo –daqueles milhões de trabalhadores que – até agora - não conhecem verdadeiramente nada das nossas posições. Este é o motivo porque vos escrevo esta carta à vos todos/todas, porque estou profundamente convencido de que seria muito positivo se os nossos colectivos locais aderissem a uma discussão sobre um programa, dizendo que deveria ser o seu conteúdo e como pô-lo em prática, nas condições muito diversas de cada país. Parece-me que Anarkismo.net é um local ideal para isso e que é igualmente o momento oportuno para lançar o debate sobre este assunto. O movimento anarquista e revolucionário não foi protagonista de uma tentativa séria de construir um programa revolucionário, desde há muito tempo. A última tentativa séria foi a que levaram a cabo (e falharam, num certo sentido) os autores da «Plataforma de Organização». É evidente que as condições hoje são totalmente diferentes da segunda metade da década de 1920 e continuamos com grandes incertezas sobre muitas questões. Porém, todos esses pontos devem ser clarificados de tal modo que assumamos o desafio do comunismo libertário enquanto parte activa nas lutas do século XXI.
Abaixo, alguns pontos que – penso - deveriam ser fecundamente abordados pela referida discussão: Mesmo se não estais de acordo com as formulações acima, podeis estar no entanto de acordo comigo para considerar que é chegado o momento de iniciar esta discussão. Não se pode ignorar que um tal programa, caso exista, aceite por uma vasta maioria dos colectivos comunistas libertários do mundo, iria multiplicar as nossas capacidades de organização, melhorar as nossas estratégias de luta, etc. Podemos programar encontros sobre este assunto, podia-se mesmo convocar um congresso, se for estimado que merece o esforço e que seja assumido por um número significativo das nossas organizações. Aguardando a vossa resposta,
solidariamente,
in English: |
Front pageSupport Sudanese anarchists in exile Joint Statement of European Anarchist Organizations International anarchist call for solidarity: Earthquake in Turkey, Syria and Kurdistan Elements of Anarchist Theory and Strategy 19 de Julio: Cuando el pueblo se levanta, escribe la historia International anarchist solidarity against Turkish state repression Declaración Anarquista Internacional por el Primero de Mayo, 2022 Le vieux monde opprime les femmes et les minorités de genre. Leur force le détruira ! Against Militarism and War: For self-organised struggle and social revolution Declaração anarquista internacional sobre a pandemia da Covid-19 Anarchist Theory and History in Global Perspective Capitalism, Anti-Capitalism and Popular Organisation [Booklet] Reflexiones sobre la situación de Afganistán South Africa: Historic rupture or warring brothers again? Death or Renewal: Is the Climate Crisis the Final Crisis? Gleichheit und Freiheit stehen nicht zur Debatte! Contre la guerre au Kurdistan irakien, contre la traîtrise du PDK Meurtre de Clément Méric : l’enjeu politique du procès en appel |
View Comments Titles Only
save preference
Comments (4 of 4)
Jump To Comment: 1 2 3 4Essa discussão já tempera muitas intervenções. Fica aqui uma dessas intervenções pelo Andrej Grubacic http://www.zmag.org/content/showarticle.cfm?ItemID=2991
De qualquer maneira creio que seria util primeiro começar por criar um forum anarquista em portugal.
Por um anarquismo verdadeiramente revolucionário...
Marco Montenegro
Marco, aquilo que Andrej Grubacic propõe - envolto na visão histórica dele - é uma espécie de fórum sincrético onde têm lugar todos os que no fundo se auto-classificam como «anarquistas». Este tipo de sincretismo já deu o que tinha a dar, vidé a inexistente (na prática) IFA, resultante da justaposição de federações nacionais, as quais se norteiam pela chamada «síntese». Ou seja, um sincretismo.
Aquilo que proponho é antes no seguimento de uma tradição do anarquismo social, de luta de classes, com o melhor dos diversos movimentos que enformam esta corrente ampla: o anarco-sindicalismo ou sindicalismo revolucionário, o comunismo libertário, as instâncias autónomas que têm levado a cabo o movimento okupa, etc...
Estes tipos de anarquismo social podem coalescer numa internacional, sim, mas apenas depois de um debate aprofundado sobre um programa geral. Só assim se poderão desfazer equívocos e ambiguidades.
Precisamos de organizações locais, regionais e internacionais de luta e que ofereçam uma «montra» ... mas não uma «montra eclética», uma montra coerente e articulada.
Penso que o diálogo internacional não deva ter como pressuposto a consistência de movimentos regionais.
Se tivéssemos meios para uma organização internacional, esta com certeza somaria esforços aquelas de âmbito regional que ainda careçam de uma organização efetiva.
A construção do anarquismo não pode ser pensada em termos evolucionistas, em que hajam etapas necessárias e lineares em seu processo.
Podemos aprender muito com a experiência de outros coletivos distantes, de ações do passado e a união de esforços para um projeto futuro.
Ao lançar o debate...omiti conscientemente qualquer referência a uma organizção internacional, chame-se ela «internacional», «coordenaçã», «plataforma», etc...
Mas é evidente porquê: são dois estádios diferentes.
1º é preciso nos convencermos que realmente por debaixo de etiquetas mais ou menos iguais ou semelhantes, há propósitos comuns...
ou seja um programa comum, dito de outra maneira!
2ºapós termos chegado a esse ponto crítico (verificarmos a comunidade de interesses) só então poderemos nos lançar na tarefa organizativa de um a nova «internacional» propriamente.
Pois fazer o contrário, além de autoritário, seria ineficaz.