An Anarchist View of Trotsky’s "Transitional Program" 05:26 Nov 22 6 comments Reflections on Identity Politics and Revolutionary Organizing 19:29 Jun 28 3 comments An Anarchist Guide to The Communist Manifesto of Marx & Engels 11:18 Mar 19 6 comments The Right’s Fantasy of a “Marxist” Threat 06:16 Feb 14 0 comments Party for a Dinosaur 13:15 Jul 08 1 comments more >> |
brazil/guyana/suriname/fguiana / a esquerda / policy statement Friday July 02, 2021 02:22 byseguimosnalutasc
A presente carta foi escrita durante o mês de Abril de 2021 com objetivo de ser restrita a militância da FOB (Federação das Organizações Sindicalista Revolucionárias do Brasil), por esse motivo tivemos de editá-la e suprimir alguns trechos que poderiam expor militantes e a organização, sendo assim já advertimos que a leitura pode ficar dificultada para a militância externa a FOB. Decidimos publicizar nossa carta de ruptura após recebermos uma resposta a mesma no início de Junho, onde ficou explícito o não compromisso com a verdade, a responsabilização individualizada sobre alguns dos ex-militantes e a tentativa de descredibilizar nossas ações a fim de evitarmos chegar ao ponto da ruptura. Para além disto a resposta da FOB à nossa carta não responde nenhuma das críticas apontadas, sendo assim resolvemos deixar público o esclarecimento sobre o motivo de nossa desfiliação para que a base da nossa ex-organização tenha acesso ao real motivo de nossa saída das fileiras desta. Explicitando o motivo pelo qual estamos nos desligando, viemos também fazer a crítica à organização. Entendemos que a forma como a FOB vem se estruturando não contempla nossa compreensão de organização política. Primeiramente vemos que a FOB não tem atuado através da democracia de base, um de seus princípios fundamentais, e sim de forma verticalizada através da Coordenação Nacional, que hoje é hegemonizada e tutelada pela Unipa (União Popular Anarquista). As decisões tomadas pela FOB não se dão nas bases e sim nas esferas coordenativas, ignorando especificidades locais para construção de campanhas e espaços nacionais que tem muito pouco ou nenhuma relação com a realidade das bases e não trazem ganhos políticos mensuráveis para a construção tanto de uma organização de massas e, muito menos, para termos condições de influir concretamente na luta de classes. Uma instância que deveria ser executiva tornou-se uma instância deliberativa e desorganizadora. Além disso, a prática de propaganda da organização se dá em uma lógica inversa, uma vez que a propaganda deveria ser resultado da prática e o que acontece é que a partir da propaganda tenta-se impulsionar ações. Assim, hoje na FOB, há campanhas de propaganda desconexas da realidade das bases e sem desdobramentos práticos. Além disso, por não existir um debate anterior nas bases, essas propagandas trazem uma linguagem altamente acadêmica e elitizada que não dialoga com a classe trabalhadora em geral, nem com parte da nossa própria militância que não faz e nunca fez parte dos círculos acadêmicos. A prática da FOB nacionalmente vem se limitando a produção de textos e notas que não refletem suas ações e nem repercutem na materialidade. E quando pequenas ações são feitas, elas não têm continuidade e não revertem em ganho político, pelo contrário, só geram dispêndio de energia. Essas questões da estrutura organizativa, propaganda e construção de campanhas são reflexo da falta de um programa e de um plano estratégico. Se não temos uma análise da realidade, um projeto de organização da classe trabalhadora, não conseguimos atuar qualitativamente e ficamos refém de uma militância tarefeira e que pauta suas atuações somente em questões imediatas que não visam a construção de um projeto revolucionário, que em teoria a FOB busca construir. Entendemos que isso é efeito da ausência de uma linha política coerente com o objetivo final esboçado pela organização e que seja eficaz, já que as teses que balizam a organização não dão conta de debater a realidade, nem propõem uma atuação estratégica a caminho da revolução. Outra questão é que a FOB permite seus militantes atuarem em outras organizações desde que as mesmas estejam de acordo com os princípios e estatuto da FOB. Entendemos que por se tratar de uma organização de massas, ter organizações de diferentes matrizes e haver disputa entre elas, é saudável e importante para a construção da via revolucionária, porém, deve acontecer de forma honesta e transparente a todos/as militantes da organização. O que a União Popular Anarquista (UNIPA) vem fazendo dentro da FOB é uma disputa velada, buscando ter o controle burocrático da FOB a qualquer custo, atravancando e boicotando discussões e deliberações. Fazendo isso objetivamente através da ocupação da maioria dos cargos coordenativos e representação em comissões. Um exemplo disso é o represamento de documentos e discussões que vão na contramão das aspirações da UNIPA. É recorrente dentro da FOB que críticas sejam taxadas como práticas de traição, são abafadas, ignoradas ou não encaminhadas, como no caso que ocorreu em SC, onde as críticas feitas pela Casa da Resistência (Bahia) contra a direção política da FOB não foram encaminhadas às bases e somente após exaustiva cobrança foram repassados os documentos, porém, em quase um ano ainda não haviam sido discutidos nas bases. Como dito anteriormente, reconhecemos a importância de que a FOB permita a disputa interna, através de outros grupos ou organizações que estejam de acordo com seus princípios. Entretanto, quando alguns de nós se propuseram a iniciar uma discussão sobre os rumos da organização, justamente pelas críticas a forma com que a UNIPA vinha dirigindo a mesma, fomos acusados de traição e paralelismo. Assim, nos questionamos: a única forma de disputa válida é a feita pela UNIPA? Outras organizações ou grupos que a fizerem serão acusados de paralelismo e traição? A gota d'água foi a onda de processos disciplinares, os quais a UNIPA demonstrou claro interesse nos resultados. Os processos, que acabaram indevidamente se tornando um único, foram feitos sem obedecer às regras estatutárias, chegando ao cúmulo de negarem o direito à ampla defesa, negarem acesso da base e dos envolvidos aos autos do processo, e a decretação de condenação à revelia. Somos a favor da apuração de qualquer suposta violação estatutária. Contudo, os processos ocorreram de forma totalmente tendenciosa, irregular, arbitrária e injusta. Esse processo de apuração só reflete a maneira equivocada com que a FOB vem atuando internamente, sendo condicionada aos interesses e à tutela burocrática da UNIPA. Hoje o que temos é uma organização atolada no imobilismo, permeada pelo liberalismo potencializado pelas redes de afinidades e sem ter conexão com a realidade concreta, rumo esse tomado devido a falta de um programa coerente. Nosso desligamento da organização vem de um acúmulo de críticas e desgaste. E diferente do que a organização responde em sua defesa, dizendo que essa crise interna é decorrente das debilidades trazidas pela pandemia Covid-19, frisamos que a crise interna vem antes mesmo do início da pandemia. Os últimos acontecimentos apenas reforçaram nossa posição, mostrando que não é mais possível disputar internamente já que os problemas são também estruturais. Entendemos que a FOB está fadada a seguir um projeto limitado aos setores médios da sociedade e que acreditamos não levar à construção da revolução proletária. Nós seguimos na luta pela revolução proletária e continuamos acreditando que somente a luta organizada junto ao povo oprimido é caminho para a revolução, por isso colocaremos nossas mentes, braços e corações ao trabalho de balanço desses anos de militância e rearticulação da nossa atuação. A todos/as que quiserem discutir as críticas apontadas estamos abertos ao diálogo. Avante a Revolução Proletária Contra o Estado e o Capital! Assinam: Luiza – seção estudantil SIGA/SC Franciele – seção trabalhadores da educação SIGA/SC Rafaela – seção estudantil SIGA/SC Mariana – seção estudantil SIGA/SC Giulia – seção estudantil SIGA/SC Andre – seção estudantil SIGA/SC Marlon – seção popular SIGA/SC E-mail para contato: seguimosnalutasc@protonmail.com
Νοτιοανατολική Ασία / Αριστερά / Γνώμη / Ανάλυση Thursday May 13, 2021 19:43 byΒιετναμέζοι αναρχικοίi
Τελικά, η ίδια η ύπαρξη είναι από μόνη της μια νίκη, επομένως, ένας ρόλος εκδηλώνεται από μόνος του, ένας ρόλος που να εκπροσωπήσει τις φωνές των βιετναμέζων ριζοσπαστών. Στοχεύουμε στη μελλοντική εργατική τάξη, στη νεολαία, που διαιωνίζουν τον καπιταλισμό και το κράτος και καταπιέζονται από αυτούς, ώστε να μπορούν να σπάσουν τις καταπιεστικές του αλυσίδες. Οι ανεκπλήρωτες υποσχέσεις για το ΒιετνάμΜια βιετναμέζικη αναρχική κριτική του λεγόμενου «σοσιαλισμού» του Βιετνάμ Βιετνάμ 2021, η διάθεση που αιωρείται στον αέρα φαίνεται να είναι αυτή της αισιοδοξίας. Η αδιάκοπη επιδίωξη της κυβέρνησης για μια στρατηγική μηδενικού COVID φαίνεται ότι έχει κερδίσει ευρεία έγκριση τόσο στο εσωτερικό όσο και στο εξωτερικό. Η οικονομία κατάφερε να διατηρήσει μια θετική ανάπτυξη, ενώ πολλές από τις γειτονικές χώρες υπέστησαν πτώση από την πανδημία. Ωστόσο, κάτω από όλη αυτή τη γενναιότητα, θα μπορούσε κανείς να αισθανθεί ότι κάτι δεν πάει καλά. Υπάρχει αυτό το γοητευτικό συναίσθημα ότι κανείς δεν φαίνεται να μπορεί να υψώσει το δάχτυλο. Είναι σαν να υπάρχει, σχεδόν, ένα φάντασμα που στοιχειώνει το Βιετνάμ, το φάντασμα του κομμουνισμού - το αληθινό του είδος χωρίς κουδούνια και σφυρίχτρες. Όπως παρατήρησε η Emma Goldman, δεν υπήρχε κομμουνισμός στην ΕΣΣΔ. Το ίδιο μπορεί να ειπωθεί και για το σημερινό Βιετνάμ. Το κόμμα που βρίσκεται στην εξουσία - το Κομμουνιστικό Κόμμα Βιετνάμ (CPV) - έχει απομακρυνθεί από καιρό τώρα από την πορεία προς τον κομμουνισμό. Πριν ο σημερινός ηγέτης του κόμματος αναλάβει την τρίτη θητεία του (2020-2025), συνέταξε έναν φιλόδοξο οδικό χάρτη, σύμφωνα με τον οποίο το Βιετνάμ θα γινόταν μέχρι το 2045 μια «ανεπτυγμένη» χώρα, η οποία θα ήταν ισοδύναμη με την Ιαπωνία, τη Νότια Κορέα και τη Σιγκαπούρη. Για εμάς τους ριζοσπάστες, όμως, αυτό είναι προδοσία της εργατικής τάξης, των αυτοχθόνων πληθυσμών και των περιθωριοποιημένων ομάδων που θυσιάστηκαν τόσο πολύ για την επανάσταση του Βιετνάμ. Αλλά όπως θα σας έλεγαν οι μαρξιστές-λενινιστές με μάτια που λάμπουν και μια ανυπόμονη πεποίθηση, αυτό είναι όλο το μέρος του σχεδίου σύμφωνα με το οποίο το 2045 θα είναι η πολυαναμενόμενη χρονιά που το Βιετνάμ τελικά θα γίνει μια χώρα χωρίς τάξεις, χρήματα και κράτος. Ωστόσο, μια πιο προσεκτική ματιά στην κοινωνία του Βιετνάμ σήμερα θα έδειχνε ότι το όλο σχέδιο δεν είναι παρά μια ψευδαίσθηση, και οι υποσχέσεις είναι απλώς δικαιολογία για την άρχουσα και καπιταλιστική τάξη να συνεχίσει να απομυζά τη ζωή του Βιετνάμ για λίγο περισσότερο. Η διαφορά μεταξύ του τι κηρύττουν οι ελίτ του κόμματος και αυτό που επιτρέπουν να συμβεί στην πραγματικότητα είναι ακριβώς η διαφορά μεταξύ ημέρας και νύχτας. Καθώς η οικονομία του Βιετνάμ αναπτύσσεται αλματωδώς, άλλο τόσο βαθαίνει και το χάσμα μεταξύ των πλουσίων και των φτωχών. Και κανένα ποσοστό ευημερίας και ρυθμίσεων δεν μπορεί να σταματήσει τη συσσώρευση του χρήματος ή να αντιστρέψει τη ροή του πλούτου από τα χέρια των πολλών σε λίγα. Πουθενά αυτή η συσσώρευση δεν εκδηλώνεται πιο διαδεδομένα από ό,τι στο σύστημα της ιδιοκτησίας γης. Αυτό το σύστημα επιτρέπει τον έλεγχο της γης από τους αγρότες και τους κοινούς ανθρώπους καταβάλλοντας μια μικρή αποζημίωση, στον έλεγχο των καπιταλιστών κάτι που συχνά αποφέρει πολλές φορές περισσότερα κέρδη. Σε ολόκληρη τη χώρα, πολυτελή κτίρια κατοικιών ξεπήδησαν, αλλά λίγοι από αυτούς που εκτοπίστηκαν από τους μεγαλοεργολάβους μπορούν να αντέξουν οικονομικά. Ο δισεκατομμυριούχος Phạm Nhật Vượng, η οικογένεια του οποίου κατέχει τόσο πλούτο όσο 800.000 Βιετναμέζοι, δεν θα μπορούσε να χτίσει την αυτοκρατορία του χωρίς η εκμετάλλευση δημόσιων ιδιοκτησιών να μεγαλώσει την τσέπη του με αυτόν τον τρόπο. Το ήδη επισφαλές οικοσύστημα του Βιετνάμ και οι αυτόχθονες κοινότητες πληρώνουν επίσης βαρύ τίμημα γι’ αυτήν την ταχεία οικονομική ανάπτυξη. Το σχέδιο του τομέα ηλεκτρικής ενέργειας έως το 2045 έδωσε κάποια παραχώρηση σε ανανεώσιμες πηγές ενέργειας, υποστηρίζοντας παράλληλα την κατασκευή πολλών νέων εγκαταστάσεων παραγωγής ενέργειας άνθρακα, αγνοώντας το τεράστιο αποτύπωμα CO2 και πολλές προειδοποιήσεις σχετικά με τη σχέση μεταξύ της ενέργειας άνθρακα και της ομίχλης PM2.5 που καλύπτει μεγάλες πόλεις απειλώντας την ευημερία εκατομμυρίων. Στα μέσα της δεκαετίας του 2010, εκατοντάδες μικρές υδροηλεκτρικές μονάδες παραγωγής ηλεκτρικού ρεύματος ξεπήδησαν στις ορεινές περιοχές της χώρας για να γεμίσουν τις πόλεις και τα εργοστάσια με ηλεκτρική ενέργεια. Αυτά τα εργοστάσια, όχι μόνο απέκοψαν το δίκτυο των ποταμών και στέρησαν την καλλιεργήσιμη γη από ουσιαστικά ιζήματα, προκάλεσαν επίσης και ανείπωτες ζημιές στις αυτόχθονες κοινότητες κατά την κατασκευή και λειτουργία τους. Εργοστάσια ηλιακής ενέργειας στο Ninh Thuận ληστεύουν τη γη των γηγενών Chăm. Το Δέλτα του Μεκόνγκ, η κύρια περιοχή καλλιέργειας ρυζιού του Βιετνάμ, αντιμετωπίζει υπαρξιακή απειλή από τα πολλά φράγματα που κατασκευάζονται από την πλευρά της Ταϊλάνδης και της Κίνας. Και ταυτόχρονα με την επικύρωση ενός εθνικού έργου για τη φύτευση ενός δισεκατομμυρίου δέντρων, πολλές εγκρίσεις δόθηκαν σε καπιταλιστές, ώστε να μπορούν να μετατρέψουν χιλιάδες εκτάρια αγροτικής και δασικής γης σε θέρετρα και γήπεδα γκολφ. Πίσω από όλα αυτά υπάρχει μια ισχυρή αίσθηση εθνικισμού - ένα αποτελεσματικό εργαλείο του να σιγήσει κάθε σημαντική κριτική κατά του κράτους, μιας αξίας που μπορεί να χρησιμοποιηθεί για να υπονομεύσει τον αγώνα των άλλων ανθρώπων στο όνομα ενός αφηρημένου μεγαλύτερου αγαθού. Ο εθνικισμός έχει γίνει η αξία που καθορίζει την αξία ενός πολίτη του Βιετνάμ. Ήταν ο εθνικισμός που έφερε τους Việt Minh στην εξουσία κατά τη δεκαετία του 1940. Ήταν ο εθνικισμός που παρακίνησε εκατομμύρια νέους Βιετναμέζους να θέσουν το συμφέρον του έθνους πάνω από το δικό τους, καθώς αυτοί εναντιώνονταν στον ξένο ιμπεριαλισμό. Από τις πρώτες μέρες ύπαρξης του Κόμματος, υπήρξε μια συνεπής προσπάθεια να καλλιεργηθεί παντού μια έντονη αίσθηση εθνικισμού. Ο εθνικισμός περιλαμβάνεται στο πρόγραμμα σπουδών των παιδιών του Βιετνάμ, στα τραγούδια, στα ποιήματά μας, στην τέχνη και σε όλα τα μέσα ενημέρωσης. Μία από τις μεγαλύτερες επιτυχίες του Κόμματος ήταν ο συνδυασμός της εθνικής ταυτότητας και της πίστης στο κόμμα. Οι σύγχρονοι Βιετναμέζοι καπιταλιστές, όπως το VinGroup ή το BKAV, παίρνουν σήμερα ιδέες από την κρατική προπαγάνδα, ενσωματώνοντας εθνικιστικά στοιχεία στο μάρκετινγκ των προϊόντων τους. Κατά ειρωνικό τρόπο, είναι οι εθνικιστές που ισχυρίζονται ότι κληρονομούν την «κομμουνιστική» επανάσταση του Βιετνάμ, ωστόσο είναι η πιο εμφανής ομάδα που τάσσεται ενάντια σε όλα τα ριζοσπαστικά ιδανικά όπως η απελευθέρωση των ζώων, η απελευθέρωση των φύλων και η σεξουαλικότητα, η αυτονομία, η αποποινικοποίηση της σεξουαλικής εργασίας και η αλληλεγγύη με διεθνείς αγώνες, όπως εκείνοι στο Χονγκ Κονγκ ή τη Μιανμάρ. Η εθνικιστική πειθώ, όπως αναμενόταν, μετατρέπεται σε μια αντεπαναστατική, αντιδραστική δύναμη τυλιγμένη στο κόκκινο χρώμα. Τα ευάλωτα θύματα του βιετναμέζικου εθνικισμού περιλαμβάνουν, αλλά δεν περιορίζονται σε: - Μέλη των σεξουαλικών μειονοτήτων, που συνεχίζουν να αντιμετωπίζουν υψηλό βαθμό διακρίσεων στο Βιετνάμ. Η πρόσφατη πρόοδος στην απελευθέρωση των φύλων και της σεξουαλικότητας προήλθε σε μεγάλο βαθμό από φιλελεύθερα στοιχεία, όπως το κίνημα Pride, το οποίο δεν είναι τίποτα περισσότερο από ένα τέχνασμα μάρκετινγκ για ξένες και τοπικές εταιρείες. Ουσιαστικές αλλαγές, όπως η αναγνώριση οικογενειών του ίδιου φύλου και των ιατρικών αναγκών των τρανσέξουαλ ως δικαιώματα έχουν καθυστερήσει ξανά και ξανά το να δοθεί προτεραιότητα σε «πιο πιεστικά ζητήματα». - Εργαζόμενους στον τομέα του σεξ, οι οποίοι στιγματίζονται και αποτελούν στόχο της αστυνομίας. Στα μάτια της πατριαρχικής κοινωνίας του Βιετνάμ, η σεξουαλική εργασία δεν αναγνωρίζεται ως εργασία, αλλά ως μια απλή ανήθικη ασθένεια που πρέπει να εξαλειφθεί. Κατά συνέπεια, η σεξουαλική εργασία κατηγορείται για την εξάπλωση ιών όπως ο HIV, και οι σεξουαλικοί εργαζόμενοι σπρώχνονται στο περιθώριο της κοινωνίας. - Αυτόχθονες κοινότητες, οι οποίες βρίσκονται στο μάτι του κυκλώνα των επεκτατικών πολιτικών του Kinh (ή του Việt) από την εποχή της φεουδαρχίας, δεν βρίσκουν καμία διαβεβαίωση βάσει του «αντι-ιμπεριαλιστικού» κανόνα του σημερινού κράτους. Το χειρότερο είναι ότι η καταπίεση που αντιμετωπίζουν έχει κλιμακωθεί, καθώς το κράτος αποκτά νέα και πιο αποτελεσματικά εργαλεία για την εξουδετέρωση κάθε αντίστασης, καθώς και για τις προληπτικές περιπολίαες στις περιοχές του αυτόχθονου πληθυσμού. Στο εξωτερικό, πολλοί υπερασπιστές του «σοσιαλισμού» του Βιετνάμ έχουν γίνει μάρτυρες, αλλά έχουν αγνοήσει αυτές τις προφανείς κόκκινες σημαίες, γιατί όλοι δικαιολογούνται στο όνομα της ανάπτυξης του αγαπημένου τους «σοσιαλιστικού» κράτους. Αυτό δείχνει απάθεια και άγνοια απέναντι στον συνεχή αγώνα του βιετναμέζικου λαού για μια δίκαιη κοινωνία, για να μην αναφέρουμε τον εναγκαλισμό του καπιταλισμού, αρκεί να υπάρχει η κόκκινη σημαία και ισχυρίζεται ότι είναι ενάντια στις ιμπεριαλιστικές φιλοδοξίες της «Δύσης», ειδικά των ΗΠΑ, ακόμη και όταν όλα τα σημάδια δείχνουν ότι ο κομμουνισμός δεν ήταν ποτέ στην ημερήσια διάταξη. Τελικά, η ίδια η ύπαρξη είναι από μόνη της μια νίκη, επομένως, ένας ρόλος εκδηλώνεται από μόνος του, ένας ρόλος που να εκπροσωπήσει τις φωνές των βιετναμέζων ριζοσπαστών. Στοχεύουμε στη μελλοντική εργατική τάξη, στη νεολαία, που διαιωνίζουν τον καπιταλισμό και το κράτος και καταπιέζονται από αυτούς, ώστε να μπορούν να σπάσουν τις καταπιεστικές του αλυσίδες. *Το κείμενο δημοσιεύτηκε στην αγγλική γλώσσα εδώ: https://libcom.org/blog/broken-promises-vietnam-20042021 Ελληνική μετάφραση: Ούτε Θεός-Ούτε Αφέντης.
bolivia / peru / ecuador / chile / la izquierda / comunicado de prensa Wednesday May 12, 2021 02:21 byFrente Anarquista Organizado
Declaración del Frente Anarquista Organizado (FAO) de la Región Chilena, solidarizando con el pueblo colombiano y su levantamiento popular. Mandamos un fraternal saludo a las y los militantes comunistas anárquicos que bregan por construir pueblo organizado desde las bases del mundo social; también, solidarizamos con la clase trabajadora del Estado colombiano y hacemos un llamado, pese a la censura en las redes sociales y en los medios, a seguir en las calles. Desde el Paro Nacional del 28 de abril de 2021, el cual comenzó en las principales ciudades y que posteriormente se extendió por casi todo del país cafetero, hasta la fecha ha vislumbrado una de las jornadas de protesta social más importante de los últimos años en respectivo territorio; miles de trabajadores/as han salido a las calles a manifestar su descontento con las políticas neoliberales del Gobierno de Iván Duque, que han arrastrado consecuencias socioeconómicas que precarizan cada vez más las condiciones de vida de la clase que vive del trabajo. La reforma tributaria, el mal manejo de la pandemia, la disconformidad con el gobierno, el hambre y la pobreza que vive el grueso de la población, fueron los principales ejes de descontento que desencadenó el levantamiento popular que tuvo y sigue teniendo como protagonista al pueblo de Colombia.El Estado colombiano, por su parte a respondido a punta de sangre, fuego y terror, dejando cifras que en tan solo en los tres primeros días de iniciadas las jornadas de protesta, contabilizando hasta el 3 de mayo, la represión ha dejado un balance de 1.181 casos de violencia policial, 92 víctimas de abuso de la fuerza, 26 víctimas mortales, cuatro víctimas de agresión sexual, 672 detenciones arbitrarias y 12 víctimas de trauma ocular (cifras documentadas según Temblores ONG), sin contar todos los casos de desapariciones y la actualización de las cifras. Pese al retiro de la Reforma Tributaria -principal motivo de movilización- el paro nacional sigue vigente, dicho retiro no pudo contener la rabia plasmada en las calles, en efecto, sigue manifestándose contra la militarización de los territorios y el terrorismo de Estado que ha golpeado brutalmente a las y los trabajadores en pie de lucha. Así mismo, este descontento sigue expandiéndose de manera generalizada ante el gobierno y las reformas neoliberales impulsadas por este, como la reforma a la salud, que en consecuencia viene a profundizar la privatización del precario sistema de salud colombiano. Como Frente Anarquista Organizado [FAO] mandamos un fraternal saludo a las y los militantes comunistas anárquicos que bregan por construir pueblo organizado desde las bases del mundo social; también, solidarizamos con la clase trabajadora del Estado colombiano y hacemos un llamado, pese a la censura en las redes sociales y en los medios, a seguir en las calles hasta: ¡¡QUE LA CRISIS LA PAGUE EL GRAN EMPRESARIADO!! #fuerzacolombia #duquepiñerarenuncia #duqueypiñeraasesinos
south-east asia / the left / feature Sunday May 09, 2021 21:13 byVietnamese Anarchists
... to exist is in itself a victory, thus a role manifests itself, a role to represent the voices of Vietnamese radicals. We aim at the future working class, the youth, who are both perpetuating and oppressed by capitalism and the state so that they can break through its oppressive chains. [Castellano] [Eλληνικά] [Français]
france / belgique / luxembourg / la gauche / article de fond Tuesday May 04, 2021 06:53 byUnion Communiste Libertaire
Malgré un contexte sanitaire et social plus que difficile après plus d’un an de gestion autoritaire et catastrophique de l’état français face au coronavirus, le 1er mai en France fut globalement une réussite. Ce fut l’occasion dans les différentes villes où l’UCL est implantée occasion de débattre et d’exposer nos revendications (comme en témoignent les différentes photos que nous ont fait parvenir les camarades et que nous relayons dans cet article.), particulièrement autour de la réforme de l’assurance-chômage en lien avec les occupations des travailleurs et travailleuses précaire de la culture. A lire aussi / Read also |
Sat 20 Apr, 07:43 An Anarchist View of Trotsky’s "Transitional Program" Nov 22 05:26 6 comments Reflections on Identity Politics and Revolutionary Organizing Jun 28 19:29 3 comments An Anarchist Guide to The Communist Manifesto of Marx & Engels Mar 19 11:18 6 comments The Right’s Fantasy of a “Marxist” Threat Feb 14 06:16 0 comments Party for a Dinosaur Jul 08 13:15 1 comments É Preciso Retomar o Caminho para Revolução: Carta Desfiliação Coletiva à FOB Jul 02 02:22 0 comments Οι ανεκπλήρωτες `... May 13 19:43 0 comments Solidaridad Con El Pueblo Colombiano Y Su Levantamiento Popular May 12 02:21 0 comments The Broken Promises of Vietnam May 09 21:13 155 comments Premier Mai : Un coup porté contre l’un·e d’entre nous est un coup porté contre nous tou·t... May 04 06:53 45 comments Broken world, broken people – we need a path to a better future Feb 01 21:39 3 comments Did the System Work? Aftermath of the 2020 Election Dec 30 07:55 9 comments A Fundamental Thesis of Revolution and the State Nov 14 11:12 2 comments Book Review: 'For Workers' Power' Sep 28 10:38 0 comments Democratic Confederalism and Movement Building in South Africa Jun 29 22:48 0 comments Agenda for the Global South After COVID-19 Jun 28 03:34 1 comments Η θεωρία του Μαρξ ... Jun 16 20:45 0 comments HEGEMONISMO DISFARÇADO DE "UNIDADE" E A UNIDADE QUE SE FORJA COM LUTA E ORGANIZAÇÃO Jun 15 08:15 0 comments Our Morals and Theirs May 15 08:36 0 comments Another Sanders Betrayal Apr 15 23:08 5 comments Contradictions of Post-Soviet Ukraine and the New Left Mar 11 04:54 2 comments Η λανθασμένη θεω`... Jan 22 19:40 0 comments After Impeachment--What Next for U.S. Politics? Jan 13 10:26 0 comments Alguns debates urgentes para as esquerdas mais à esquerda: uma reflexão a partir da luta n... Oct 14 10:19 0 comments Coletânea crítica ao totalitarismo stalinista e a tentativa de normatizar o absurdo Oct 07 02:52 0 comments Paul Goodman’s Anarchism Has Meaning Today Sep 23 12:03 1 comments Class struggle, the Left and power – Part 2 Sep 08 06:04 0 comments Should the Anti-Capitalists Contest Elections? Sep 08 05:38 3 comments Maoism vs. Libertarian Socialism? Review of Elliot Liu, Maoism and the Chinese Revolutio... Jul 30 05:07 1 comments Trump is Not the Main Problem Jul 03 15:37 0 comments more >> |