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itália / suíça / movimento anarquista / link to audio Monday April 06, 2020 07:52 byBloco A

Uma conversa com militante da Alternativa Libertaria/Fdca, da Itália, sobre anarquismo, organização, antifascismo e o covid.


Referências citadas:

Alternativa Libertaria/Fdca
alternativalibertaria.fdca.it/wpAL/

Anarkismo.net
www.anarkismo.net/article/31805

Nestor Makho Archive (Em vários idiomas)
ithanarquista.wordpress.com/nestor-makhno-archive/

A Plataforma Organizacional [Dielo Truda], edição em português traduzido direito do russo.
editorafaisca.wordpress.com/2017/04/27/…nizacional/

Fasciocapitalismo e Antifascismo, tradução do italiano ao português da Moção aprovada no X Congresso da Alternativa Libertaria/fdca, em Fano, 30 marzo 2019.
Disponível em: www.anarkismo.net/article/31805

Ficha técnica
Apresentação: Mk
Estúdio: Comuna Imaginária no Bairro Floresta
Edição do episódio: Lucas Alvarez (contato: alvarezlucas8829@gmail.com)

Embedded Video Description: G4uVkbczESk


itália / suíça / anti-fascismo / opinião / análise Saturday April 04, 2020 06:06 byAlternativa Libertaria/fdca

Tradução do italiano ao português da moção sobre fascismo e antifascismo aprovada no X Congresso (2019) da Alternativa Libertaria/fdca

Pode ser que o fascismo, mesmo moderando alguns de seus aspectos demasiado irritantes e que ferem o sentimento humano, permaneça e se consolide como estrutura de coerção violenta, como uma espada de Damocles continuamente suspensa sobre a classe trabalhadora, de maneira que esta nunca possa estar completamente tranquila em algum refugio, até mais legal, e sempre possa temer que seu direito seja violado por uma violência repentina e arbitraria.
- Luigi Fabbri em “A Contrarrevolução Preventiva”

Esta espada de Damocles que Fabbri havia justamente individuado como a contrarrevolução preventiva, é um instrumento utilizado pela classe dominante para impedir o desenvolvimento do movimento de luta da classe trabalhadora, e que revelou-se em alguns momentos como muito mais útil à repressão policial e também à sedução social-democrata, muito mais cara para os patroes. Tanto que apesar da derrota completa, militar e politica, a burguesia italiana (e aquela do recém-nascido Império americano) ja em 1945 escolhia de não se desfazer completamente, mas pelo contrario de manter estes cães adestrados baixo seus braços, apontando para uma reutilização imediata desta carta nos tempos que se delineavam. E de fato bem sabemos como o fascismo e os fascistas tenham se reciclado abundantemente na Itália e de como o Estado italiano tenha continuado a servir-se em chave paramilitar. A este proposito é util lembrar a anistia desejada e atuada por Togliatti [secretario geral do partido comunista, NdT] em 1947 que entregou diversos aparatos do Estado [em especial as forças policiais, NdT] às velhas hierarquias fascistas.

E hoje, em 2019, ao declinar a força dos movimentos sociais eis que cada vez mais se mostram sob a luz do sol até chegar a revestir encargos institucionais. Encargos que com sua propaganda de ódio e com seu desprezo cientifico e mirado pela historia, tem consentido às ideias fascistas de voltar à circulação e a ser comunemente aceitas como portadoras de barreiras contra a degradação e a corrupção da sociedade atual. E a cada ataque fascista contra as faixas mais frágeis e expostas [do povo, NdT], imediatamente é feito Whataboutism, são citados os opostos extremos do fascismo e dos 'centros sociais', são indicados como garoteadas. A palavra fascismo – 'the F. word' – é proibida no relatório dos fatos.

Claro, em relação aos anos '20 não existe hoje um partido único fascista, mas mais organizações que se distinguem pelo seu grau de pertencimento às instituições e às reivindicações mais ou menos declarados do fascismo em si. Se começa com quem ostenta declaradamente orgulho pelas ideias do ventanário [refere-se às duas décadas 1920-1940 da ditadura de Mussolini, NdT], quem procura emular o fascismo social, antes sansepolcrino [nome do movimento liderado por Mussolini em 1919 que precedeu a fundação do movimento fascista, NdT] e depois republicano; quem enfim esconde as intrigas de qual é portador atrás de Ongs aparentemente benéficas que se ocupam de solidariedade, defesa da natureza e outros temas 'sociais'. Este modo de colocar-se possui como objetivo primário aquele de buscar aprovação dentro da sociedade civil, levada a considerar ontologicamente bom quem faz o bem; em segundo lugar serve aos fascistas para ocupar casamatas dentro de temas que geralmente são prerrogativas dos movimentos de esquerda. Neste sentido ha de se fazer atenção também às tentativas de infiltração, que desde sempre vem sendo tentados da direita para a esquerda.

A grande intervenção que o fascismo teve nos últimos anos na Itália serviu para consolidar uma 'capa' em torno do proletariado que visa impedir, cada vez mais, o trabalho de massificar as idéias e propostas da esquerda, aproveitando as crescentes frustrações em um contexto. de crise econômica e dispersão política, com uma suposta esquerda institucional incapaz de se opor, e que na verdade caminha quase nos mesmos trilhos em questões como migrantes, trabalho, movimentos sociais... para simplificar, a retórica do inimigo interno direcionada às seções mais fracas e mais expostas da sociedade, um experimento para o qual a melhor demonstração é certamente aquela conduzida pelo partido nazista na Alemanha na década de 1930 e da qual seus replicadores de hoje parecem bem cientes. Acima de tudo, ter sido capaz de criar um discurso que vise unir os setores mais vulneráveis da sociedade com o que seria a classe dominante, explorando o ódio de classe inata em todos aqueles que são explorados e oprimidos pelo capitalismo, mas desviando-o e distorcendo-o.

Mas isso está acontecendo hoje em um contexto que não pode ser separado da dinâmica geopolítica e econômica, onde o imperialismo renovado de Moscou e uma instável Casa Branca estão buscando a desintegração da União Européia para invadir o mercado com suas exportações.

Quanto sugerido por David Harvey (O Enigma do Capital, 2010) de que "As crises financeiras servem para racionalizar as irracionalidades do capitalismo; elas geralmente levam a reconfigurações, a novas esferas de investimento e novas formas de poder de classe" é ainda mais confirmado hoje, com o capitalismo em busca de um novo modelo de regulamentação e a vinda à tona de governos autoritários, em um contexto de a super exploração em que o abismo que separa as classes sociais não permite em nenhum caso qualquer migalha de bem-estar e, portanto, a única resposta possível para manter a estrutura economia é a repressão, que deve ser legitimada precisamente com a luta contra o inimigo interno. E testemunhamos na Itália tentativas cada vez mais frequentes de enquadrar militantes e ativistas das lutas sociais nas leis antiterroristas. A oposição e o protesto devem ser considerados, independentemente do que diga a democracia ou a constituição, um crime e um impedimento ao progresso do país.

E para tornar as coisas ainda mais agradáveis, não apenas o fascismo é carregado de infiltrações políticas no estado, nas forças de repressão e na mídia, mas demonstrou nos últimos anos toda a sua geminação com outra dos braços mais importantes de poder do Estado e principais fluxos de capital: o tráfico de drogas gerenciado por corporações e clãs mafiosos.

A difusão e a propagação de discursos de ódio contra o inimigo interno, muitas vezes usando notícias completamente falsas, hoje é profundamente preocupante, por um lado, abre caminho para uma retirada completa dos direitos que a classe trabalhadora conquistou nos últimos 100 anos; permite continuar com o genocídio no Mediterrâneo e a superexploração da força de trabalho clandestina, além de destruir o direito à existência duramente conquistado pelo povo LGBT, com ainda mais fúria do atual governo em relação aos direitos conquistados através da luta e com grande esforço das mulheres pelo reconhecimento como seres humanos e não meros sistemas reprodutivos a serviço dos homens construtores da civilização.

Os ataques subsequentes ao direito ao aborto, aos contraceptivos, aos consultórios, aos centros antiviolência [Consultórios são clinicas de saúde publica inteiramente direcionadas à mulheres e operadas por mulheres, e os centros antiviolência são estruturas exclusivas para abrigo e suporte legal e psicológico para mulheres que buscam sair de relacionamentos abusivos, ambas são conquistas e resultado das lutas feministas dos nos '60-'70, NdT] e às feministas se enquadram no quanto acima mencionado sobre a frustração de homens italianos, burgueses e proletários, que viram seus privilégios diminuídos e exprimem hoje essa necessidade urgente de afirmar sua masculinidade em uma verdadeira contraofensiva do patriarcado. Nunca é supérfluo afirmar que a batalha contra o capitalismo deve necessariamente ser interseccional à cada luta: não se pode ser antifascista sem ser antissexista; antirracista e não anticapitalista. Tudo deve estar interconectado e vinculado para enfrentar melhor uma capital que - ele sim! - é tentacular em cada mínimo aspecto da vida social de cada indivíduo.

Notas para um contra-ataque
“Tudo isso confirma o que já foi dito, que o fascismo é um ramo do grande tronco estatal-capitalista, ou uma filiação deste. Combater o fascismo, deixando seu gerador perene imperturbado, e até iludindo-se em encontrar neste um defensor contra aquele, significa continuar sempre tendo ombros mais pesados e opressivos, e um e outro. Matar o fascismo é possível, apenas se a ação de defesa contra ele, imposta pelas circunstâncias, não for desacompanhada pelo ataque às suas nascentes: o privilégio do poder e o privilégio da riqueza."

Portanto, para a classe trabalhadora que luta por sua libertação em direção a uma sociedade mais justa, mais livre e de bem-estar, não há outra maneira senão matar o fascismo. Matá-lo deliberadamente, sem repousar sobre expectativas ou esperar por força da conjuntura uma suposta evolução natural, mudanças socioeconômicas ou outras expressões semelhantes com as quais se tende a mascarar a própria relutância ao esforço de vontade. Para continuar, cabe a nós entender melhor o que queremos dizer com "matar o fascismo" passando novamente a palavra para Luigi Fabbri:

“Matar o fascismo não significa, obviamente, matar as pessoas do fascismo. A violência contra eles geralmente alimenta o primeiro em vez de matá-lo. Que os agredidos pelos fascistas, em certas circunstâncias de tempo e lugar, se defendem como sabem e como podem, é natural e inevitável. Não é ruim, mas mesmo que fosse ruim, aconteceria igualmente. Mas envolver-se na luta material contra o fascismo, como um organismo em si, não vendo outro inimigo além dele, seria um mau negócio; seria como cortar os galhos de uma planta venenosa, deixando seu tronco intacto, como desvencilhar-se de algum tentáculo de polvo sem bater na sua cabeça. Dessa maneira, será possível infligir alguma derrota parcial ao fascismo, será possível semear luto entre os fascistas; mas isso servirá apenas para agravar a luta desnecessariamente e pode servir para fortalecer o fascismo, ajudar a torná-lo um organismo cada vez mais robusto. A luta contra o fascismo só pode ser efetivamente atingida através das instituições políticas e econômicas das quais emana e das quais se alimenta. Além disso, os revolucionários que visam a derrubada do capitalismo e do Estado, se se deixarem desviar pelo fascismo, como um raio que se deixa atrair pelo para-raios, e dedicassem suas forças e se exaurissem no combater somente ao fascismo, serviriam as instituições que ao invés gostariam de demolir.”

O antifascismo que construímos parte de duas suposições fundamentais:

a) o enquadramento do fascismo dentro do capitalismo e do Estado, ou seja da luta de classes, podendo assim falar, especialmente hoje em que mais do que a contrarrevolução é uma questão de garantir os fluxos de capital, de fasciocapitalismo;

b) a dimensão da luta que passa através da estratégia de massas, de intervenção nos territórios e dentro da classe trabalhadora, combatendo a reprodução dos discursos de ódio, promovendo uma dimensão de sociedade diferente, baseada em outros valores como solidariedade, igualdade e liberdade. Abordando a questão não tanto do ponto de vista militarístico do confronto físico ou eleitoral, mas do contraste cultural à hegemonia, não de forma abstrata, mas através da construção de espaços ativos em bairros, escolas e locais de trabalho.

Portanto, construir o antifascismo para nós também significa intervir em espaços que já são antifascistas com práticas que podem levar a uma melhor organização e, portanto, têm mais oportunidades de dar respostas concretas e conclusivas ao avanço do inimigo.

Os e as militantes, os núcleos e Alternativa Libertaria como um todo, não devem hesitar na política de alianças quando se trata de antifascismo, mesmo que muitas vezes seja possível que haja declinações diferentes, conceituais e práticas. Para resistir e pavimentar o caminho hoje, não podemos ter principados aonde nos refugiar, mas devemos nos esforçar para ampliar nossos braços o máximo possível e influenciar com nossos conteúdos e práticas o que deve ser a luta antifascista.

Para retomar a ofensiva e transformar em vitória uma situação que parece já perdida de início, o agir antifascista difuso que propomos deve caracterizar-se por uma tática variada, mutável e capaz de se adaptar às realidades dos diferentes territórios e situações, imprevisível e capaz de evitar os pontos fortificados do inimigo e preencher suas brechas, seus 'vazios'. Uma tática que, no entanto, pressupõe uma unidade de propósito, uma canalização das forças de tudo o que é possível reunir sem desperdiçar energias e recursos em movimentações inúteis e desgastantes.

De fato, como destacado, o fasciocapitalismo não é composto apenas de organizações com o braço estendido, mas de discursos e ações governamentais destinadas a setores de luta que podem parecer distintos, mas que precisamente distintos não o são de maneira alguma. Lutando por direitos no trabalho, por um sistema de acolhimento e integração [aos imigrantes, NdT] solidário e digno, revelando os mecanismos traiçoeiros e perversos dos patroes, expondo notícias falsas e também tendo a humildade de enfrentar nossa classe sem agir com superioridade como muitas vezes pretendem organizações de esquerda portadoras de um pretenso papel iluminador para as massas ignorantes. Não somos estranhos ao proletariado, somos parte dele com todas as suas contradições e nossa tarefa é enfrentá-las para resolvê-las

É imprescindível defender o direito ao amor e à livre sexualidade de todas as pessoas, sem discriminar ou fingir que existe uma (falsa) ordem natural, assim como é essencial contribuir para a resistência dos movimentos feministas e lutar para reverter a correlação de forças conquistando mais direitos. Isso deve ser feito não apenas por meio de greves e manifestações, mas também por meio de momentos de formação destinados às mulheres para a aquisição de ferramentas de emancipação e aos homens para o reconhecimento de seus comportamentos machistas. Uma atividade a ser realizada coletivamente, para pessoas não militantes, assim como dentro de espaços militantes, onde frequentemente testemunhamos comportamentos violentos e patriarcais que não podem pertencer ao movimento revolucionário.

Se a contrarrevolução é a organização do ódio, a revolução social deve ser a organização do amor, da solidariedade, da criatividade. Uma organização essencial, especialmente para as novas gerações. Uma organização que visa sua defesa e que em nenhum caso é passiva e pacífica.

Moção aprovada no X Congresso da Alternativa Libertaria/fdca
Fano, 30 marzo 2019

italia / svizzera / vari / documento politico Sunday March 29, 2020 18:52 byIgle

La logica privatistica introdotta nella sanità pubblica, l’estensione del concetto della competitività con il corrispettivo allargamento di quella privata, ha portato ad una costante ed ineluttabile riduzione di posti letto complessivi.
Oltre a questa falcidia nel 2015 il Governo Renzi nel regolamento per gli standard ospedalieri definito con decreto (Decreto n70 del 02\04\2015) ha stabilito che un utilizzo medio dell’ 80/90 % dei posti letto durante l’anno deve essere ritenuto sufficiente.
Quindi basta che i pazienti di Covid-19 raggiungano il 10/20 % dei posti letto di rianimazione a disposizione per saturare i Reparti.

L’italia con sessanta milioni di abitanti ed al vertice, insieme a Germania e Giappone, della classifica delle popolazioni più anziane, ha centocinquantamila posti letto nella sanità pubblica e quarantamila in quella privata.

Complessivamente fra le strutture pubbliche e le strutture private, cinquemila sono i posti letto abilitati per la terapia intensiva.

Oltre 3600 sono nelle strutture della sanità pubblica, mentre gli altri 1400 sono nelle strutture private convenzionate.

Lo sforzo e l’obiettivo che il governo nazionale insieme alle Regioni, come si sa titolari della sanità pubblica e convenzionata, stanno mettendo in campo è quello di arrivare per fine di questo mese a disporre di 6100 posti letto.

Se questi sono alcuni dati generali ciò che è necessario capire e su cui riflettere è per quale motivo ci stiamo tragicamente avvicinando a quel punto limite nel quale possono mancare posti letto di terapia intensiva.

Stiamo concretamente rischiando di arrivare a porsi il dilemma di dover sceglier chi salvare (intubare) e chi no.

Occorre ricordare inoltre che per ogni posto di terapia intensiva necessario a una persona in grave rischio di vita, bisogna avere, oltre alle attrezzature mediche, personale medico e infermieristico specializzato, secondo standard definiti di 12 medici e 24 infermieri per unità di 8 posti letto, oltre al personale non specializzato (OSS) e dei servizi generali .

La logica privatistica introdotta nella sanità pubblica, l’estensione del concetto della competitività con il corrispettivo allargamento di quella privata, ha portato ad una costante ed ineluttabile riduzione di posti letto complessivi.

Chiusure di Ospedali “minori” riduzione di presidi territoriali, applicazione alle ASL della stessa logica di centralizzazione e concentrazione del capitale privato manifatturiero, applicando alla sanità gli stessi approcci produttivistici come il just in time, la riduzione delle scorte, ecc.. come se la nostra salute fosse una merce qualsiasi.

In italia siamo passati da oltre 10 posti letto per 1000 abitanti nel 1975 a 3,6 nel 2012 (ultimo dato disponibile)

Ciò ha determinato che abbiamo un posto di terapia intensiva ogni cirva 11870 abitanti mentre in Germania abbiamo un rapporto di un posto letto ogni 3000 abitanti, essendo i posti letto complessivi di terapia intensiva 28000, oltre cinque volte di più dell’italia pur non essendo affatto e la popolazione tedesca il quintuplo degli italiani.

Oltre a questa falcidia nel 2015 il Governo Renzi nel regolamento per gli standard ospedalieri definito con decreto (Decreto n70 del 02\04\2015) ha stabilito che un utilizzo medio dell’ 80/90 % dei posti letto durante l’anno deve essere ritenuto sufficiente.

I Reparti di rianimazione quindi, in assenza di corona virus, sono quasi al completo .

Ciò significa che dei circa 5000 posti letto nei Reparti di terapia intensiva quelli liberi per l’emergenza Covid-19 in realtà sono meno di un migliaglio a livello nazionale.

Quindi basta che i pazienti di Covid-19 raggiungano il 10/20 % dei posti letto di rianimazione a disposizione per saturare i Reparti.

Sappiamo che nei casi di corona virus rilevati, uno su cinque, sviluppa complicazioni polmonari serie o gravi e la metà deve essere ricoverato in terapia intensiva, pena una rapida morte per asfissia. Quindi uno su dieci ha bisogno di essere intubato.

Dunque, il punto di crisi, in condizioni normali, della sanità italiana è di circa cinquantamila.

Ipotizzando che il contagio da corona virus possa arrivare a cinquantamila (attualmente, mentre scriviamo queste note i dati disponibili dell’ infezione sono arrivati a oltre 20000) si saturerebbero completamente i posti letto disponibili e dopo questo numero chi dovesse avere un infarto, o un decorso post operatorio complesso rischierebbe di morire per assenza di trattamento idoneo.

Inoltre lo stato dell’arte della sanità italiana è caratterizzata dalla mancanza cronica di medici e infermieri.

In Italia mancano 10mila medici, 53mila infermieri e 70mila OSS e sono oltre 2mila tra medici e infermieri i contagiati durante le ore di servizio fino a questo momento.

Non possiamo accettare che le necessarie misure di contenimento della malattia ricadano sulle spalle delle lavoratrici e dei lavoratori così come sulle nuove generazioni di precari e precarie, lavoratrici e lavoratori autonomi.

A fronte del divieto di mobilità, oramai sul tutto territorio nazionale ed alla chiusura delle attività commerciali ad esclusione delle filiere alimentari, non sono state fermate le fabbriche e gli altri posti di lavoro, non sono state organizzate al loro interno forme sufficienti di garanzia e protezione rispetto alla possibile epidemia del virus.

I Padroni, attraverso Confindustria, hanno fortemente condizionato il governo per non arrivare al blocco totale della produzione.

Questo ha determinato e sta determinando un crescendo di scioperi aziendali indetti da parte della maggioranza delle strutture sindacali tutte, dalla CGIL passando per la CISL e la UIL fino ai sindacati di base.

La richiesta minima di queste agitazioni, che in alcuni casi stanno subendo gravi intimidazioni e repressioni, è quella di dotarsi di DPI (dispositivi di protezione individuale) fino alla giusta richiesta di non perdere salario o il lavoro a causa del corona virus.

Lo stesso protocollo di sicurezza per i lavoratori siglato fra Confindustria e Organizzazioni Sindacali non rappresenta una soluzione effettiva in quanto il rispetto dello stesso protocollo viene demandato alle strutture aziendali. RSA, RSU ed RSL, non tenendo minimamente di conto, in maniera pilatesca, della situazione delle migliaia di picccole o piccolissime fabbriche e posti di lavoro non sindacalizzati o dove il ricatto padronale è forte o la dove queste realtà spesso lavorano dentro la fliera dell’aziende industriali più grandi e se noin si ferma la capofila non possono fermarsi nemmeno loro.

il diritto alla nostra salute viene prima del loro profitto

Occorre subito una forte assunzione di infermieri e Operatori Socio-Sanitari (OSS) e internalizzare stabilizzandoli, tutti i lavoratori precari della Sanità.

Fare un grosso piano di assunzioni con bandi rapidi e agevolati.

Occorre uno stanziamento di risorse straordinarie, anche attraverso una patrimoniale, per la garanzia dei posti di lavoro, compreso per i precari che lavorano negli appalti e per la copertura integrale del salario.

E’ altresì necessario contrastare il tentativo di promuovere un nuovo clima di “unità nazionale”.

Non è accettabile che in nome dell’ennesima emergenza si occulti le responsabilità della classe dominante e dei governi dei tagli e delle privatizzazioni alla sanità cosi come lo scadimento e la riduzione dei servizi.

Occorre promuovere e sostenere tutte le mobilitazioni dei lavoratori, dei precari, dei disoccupati vei disoccupati che c’erano e di quelli nuovi creati dall’emergenza sanitaria, per il lavoro e il reddito.

Occorre trasformare questa gravissima e pericolosissima pandemia in un processo di unità e autonomia internazionale del movimemnto dei lavoratori nei confronti di tutti i governi, intenti esclusivamente a sostenere le classi dominanti e le rispettive borghesie nazionali preoccupate esclusivamente di non perdere quote di mercato rispetto ai competitori europei e/o mondiali.

La motivazione di non fermare totalmente le produzioni ad esclusione dei beni di prima necessità come i generi alimentari e quelli farmaceutici risponde esattamente a questa insaziabile sete di profitto a scapito della stessa salute dei propri operai, confermando vieppiù l’assioma della produzione capitalistica e la sua sostanziale irrazionalità e la necessità di una società comunista e libertaria per non sprofondare nella barbarie.

I militanti e le militanti di Alternativa Libertaria/FdCA sono all’unisono accanto ed a sostegno delle lotte delle lavoratrici e dei lavoratori, dei loro bisogni, della loro capacità organizzativa.

15/03/2020

Πριν από 46 χρόνια, πραγματοποιήθηκε στην Μπολόνια της Ιταλίας στις 11 με 15 Αυγούστου 1973 το 1ο Convegno Nazionale Lavoratori Anarchici (CNLA - Εθνική Σύνοδος Αναρχικών Εργαζομένων). Σε αυτή τη σημαντική εκδήλωση συμμετείχαν εκατοντάδες σύντροφοι [1] που εκπροσώπησαν τις ελευθεριακές κομμουνιστικές ομάδες και τις περιφερειακές οργανώσεις. Η Σύνοδος υπερέβη τις προσδοκίες ακόμη και των διοργανωτών. Δεν ήταν απλώς μια αποκομένη ενέργεια, ήταν ο καρπός μιας μακράς και επίπονης εργασίας συγκέντρωσης, συντονισμού και δικτύωσης μηνών και συμμετοχής του τμήματος του αναρχικού κινήματος που χαρακτηριζόταν ως αναρχικοί της ταξικής πάλης, γνωστού και ως "νεοπλατφορμιστικού" ρεύματος.

Η 1η Εθνική Σύνοδος Αναρχικών Εργαζομένων, Μπολόνια 11-15 Αυγούστου 1973

Πριν από 46 χρόνια, πραγματοποιήθηκε στην Μπολόνια της Ιταλίας στις 11 με 15 Αυγούστου 1973 το 1ο Convegno Nazionale Lavoratori Anarchici (CNLA - Εθνική Σύνοδος Αναρχικών Εργαζομένων). Σε αυτή τη σημαντική εκδήλωση συμμετείχαν εκατοντάδες σύντροφοι [1] που εκπροσώπησαν τις ελευθεριακές κομμουνιστικές ομάδες και τις περιφερειακές οργανώσεις. Η Σύνοδος υπερέβη τις προσδοκίες ακόμη και των διοργανωτών. Δεν ήταν απλώς μια αποκομένη ενέργεια, ήταν ο καρπός μιας μακράς και επίπονης εργασίας συγκέντρωσης, συντονισμού και δικτύωσης μηνών και συμμετοχής του τμήματος του αναρχικού κινήματος που χαρακτηριζόταν ως αναρχικοί της ταξικής πάλης, γνωστού και ως "νεοπλατφορμιστικού" ρεύματος. Προκειμένου να δούμε αυτό το γεγονός στο σωστό του πλαίσιο και να κατανοήσουμε καλύτερα τη σημασία του καθώς και τη θεωρητική και οργανωτική διαδικασία που προέκυψε από αυτό, πρέπει να κάνουμε μερικά βήματα πίσω στο χρόνο [2].

"Στις αρχές της δεκαετίας του '70 το ιταλικό αναρχικό κίνημα βρίσκεται σε μια περίοδο έντονης ανάπτυξης μετά την κρίση στις αρχές της δεκαετίας του 1960, η οποία κορυφώθηκε με τη διάσπαση των Gruppi di Iniziativa Anarchica [GIA - Αναρχικές Ομάδες Πρωτοβουλίας]. Είχε χάσει την οργανωτική του ενότητα (στη FAI και την GIA προστέθηκε μια τρίτη εθνικής κλίμακας οργάνωση, η Gruppi Anarchici Federati (GAF - Ομόσπονδες Αναρχικές Ομάδες), αλλά χάρη στην εισροή νεαρών αγωνιστών (κυρίως φοιτητών αλλά και εργαζομένων) που είχαν εμφανιστεί στους αγώνες του 1968-1969, υπήρξε αύξηση του αριθμού των τμημάτων, κύκλων, ομάδων, περιφερειακών ενώσεων και ομοσπονδιών πόλεων, τόσο εντός όσο και εκτός των εθνικών οργανώσεων.

Αυτή η ποσοτική ανάπτυξη συνοδεύτηκε με την ισχυρή απαίτηση νέων ομάδων και συντρόφων για μεγαλύτερη εμβάθυνση του συγκεκριμένου θεωρητικού και αναλυτικού οπλοστασίου συγκρότησης του αναρχικού κινήματος και μια εντονότερη εισδοχή των αναρχικών στους κοινωνικούς και εργατικούς αγώνες της εποχής.

Επομένως, είναι σχεδόν φυσικό ότι στην περίπλοκη κατάσταση εκείνων των χρόνων (με κύρια γεγονότα την υποστηριζόμενη από το κράτος τρομοκρατία, τη δολοφονία του Pinelli και την εκστρατεία για την απελευθέρωση των Valpreda και τMarini), μαζί με μια συζήτηση για τις μορφές αγώνα (η εκλογική υποψηφιότητα του Valpreda, αλλά και η επαναστατική βία) έδωσαν μια νέα ώθηση στη συζήτηση σχετικά με τη σημασία που ΄λεδινε το κίνημα στο εργατικό ζήτημα.

Και είναι σχεδόν εξίσου αναπόφευκτο ότι οι αντιδράσεις του κινήματος διέφεραν: ενώ οι GIA, κλεισμένες στον πύργο τους, προστάτευαν ένα είδος μαρτυρικού οράματος του αναρχισμού, παραμένοντας ουσιαστικά αμέτοχη από τα νέα κινήματα και η GAF αρχίζει να κινείται προς μια πολύ “καλλιεργημένη” αναθεώρηση του αναρχισμού [3] που θέτει εν αμφιβόλω την ίδια την έννοια της ταξικής πάλης, στη FAI (και στον τεράστιο χώρο των μη ομοσπονδιοποιημένων ομάδων), άνοιξε μια βαθιά συζήτηση για τη φύση του αναρχισμού, τις οργανωτικές του μορφές, και τους εργατικούς αγώνες.

Ξεκίνησε μια νέα δεκαετία (1970-1980), η οποία για την FAI (και το υπόλοιπο κίνημα) ήταν πλούσια σε εκδηλώσεις, συζητήσεις και διαμάχες - με μια λέξη, θόρυβος.

Εδώ είναι, σε εξαιρετικά συνθετική μορφή, μερικά από τα πιο σημαντικά επεισόδια εκείνων των χρόνων. Κατά την διετία 1972-1973, μια σειρά ομάδων και περιφερειακών ενώσεων (εντός και εκτός της FAI) ξεκίνησε μια πορεία συζητήσεων που, αρχίζοντας από την ανάγκη ανάκτησης της φύσης του αναρχισμού που βασίζεται στην τάξη και τον εργαζόμενο, κατέληξε στην επανακάλυψη του αρσινοφισμού (από το όνομα του Αρσίνοφ, έναν από τους συντάκτες της “Πλατφόρμας”), την εμπειρία των GAAP και την αποδοχή του “πλατφορμισμού”.

Η αντίδραση στο εσωτερικό του κινήματος ήταν άμεση και πικρή. Ορισμένες θέσεις που υιοθέτησε η GAF σχετικά με την εικόνα του [Gianfranco] Bertoli [4] χρησίμευσαν μόνο για να επιδεινώσουν τα πράγματα και, κατά κάποιο τρόπο, να γίνουν casus belli (αιτία πολέμου).

Η συγκρότηση ενός τεράστιου πλατφορμιστικού ρεύματος -μέσα και έξω από την FAI- δημιούργησε αρκετές ανησυχίες σε ένα μέρος του αναρχικού κινήματος (GIA, GAF και ορισμένους τομείς της ίδιας της FAI), που το θεωρούσαν ως μια προσπάθεια να ηγεμονεύσει ολόκληρου του κινήματος. Αυτοί οι φόβοι δεν είναι εντελώς αδικαιολόγητοι, δεδομένου ότι ο ρητός στόχος του πλατφορμιστικού ρεύματος είναι -ενεργώντας με συντονισμένο τρόπο τόσο εντός όσο και εκτός της Ομοσπονδίας- να φέρει το κίνημα πίσω στις εργατικές του καταβολές και να αποβάλει τα συστατικά εκείνα που κρίνεται ότι είναι μη ταξικά. Είναι ένα ριζοσπαστικό πολιτικό σχέδιο που συνεπάγεται μια εξαιρετικά σκληρή αντιπαράθεση (ή ακόμα καλύτερα μια σύγκρουση), αν και “νόμιμη”.

Αυτό που θα το “χαλάσει” και θα σημάνει την αποτυχία του θα είναι η πολιτική και συμπεριφορική ανωριμότητα ορισμένων ομάδων του ρεύματος αυτό, η υπερβολικά φιλελεύθερη χρήση της δυναμικής που βασίζεται στην οργάνωση και, όπως συνέβη στην περίπτωση των GAAP, μια ορισμένη εκδήλωση ενός ανυπόφορου σεχταρισμού που οδήγησε σε υποτίμηση του “‘αντιπάλου'".

Έτσι φτάσαμε στις αρχές του 1973. Πολλές περιφερειακές ελευθεριακές κομμουνιστικές ομάδες είχαν συσταθεί ή είχαν συσταθεί από πριν [5] και υπήρχαν πολλές ομάδες εμπνευσμένες από τις ίδιες αρχές εκτός και εντός της FAI [6].
Αυτές οι ομάδες της FAI έκαναν μια σκληρή σύγκρουση με το “παραδοσιακό” ρεύμα μέσα στην Ομοσπονδία.

Στις 6-7 Γενάρη 1973 στην Ανκόνα, στο προσυνέδριο της FAI, οι ελευθεριακές κομμουνιστικές ομάδες εξέφρασαν την ανάγκη για ένα νέο Συνεταιριστικό Σύμφωνο υπό το φως του προσεχούς 11ου Συνεδρίου.
Στις 4 Φλεβάρη στη Σύνοδό της στη Σαβόνα, η OAL ξεκίνησε μια εθνική πρόταση για μια Εθνική Σύνοδο Αναρχικών Εργαζομένων.

Την ίδια μέρα στο Μπάρι, το Gruppo Comunista Anarchico di Bari (Κομμουνιστική Αναραχική Ομάδα) και το Gruppo Comunista Anarchico Kronstadt (Κομμουνιστική Αναραχική Ομάδα “Κροστάνδη”) από τη Νάπολι, κατέβασαν πρόταση για ένα νέο Συνεταιριστικό Σύμφωνο για τη FAI.

Στις 9 Φλεβάρη στη Ρώμη, στο περιθώριο μιας εθνικής διαδήλωσης μεταλλουργατών, πραγματοποιήθηκε συνάντηση για την CNLA [7]. Στις 4 Μαρτίου, και πάλι στη Ρώμη, συναντήθηκε το Εθνικό Συμβούλιο της FAI προκειμένου να αποφασίσει την ημερήσια διάταξη του 11ου Συνεδρίου.

Τον Μάρτη, τον Απρίλη και τον Μάη, εντάθηκε η δραστηριότητα συντονισμού του ελευθεριακού κομμουνιστικού χώρου και οι διάφορες ομάδες κατέθεσαν ντοκουμέντα και δελτία που ασχολούνταν με θέματα εργασίας και πολιτικά θέματα [8]. Στις 30 Απρίλη στη Μακεράτα πραγματοποιήθηκε συνάντηση δέκα ομάδων [9] που συμμετείχαν στην ταξική εργατική τάση εντός της FAI προκειμένου να καταρτίσουν μια πρόταση για ένα Συνεταιριστικό Σύμφωνο, η οποία όμως θα καταδικαστεί ως πλατφορμιστική από διάφορες άλλες τάσεις της FAI.

Στις 12 Μάη στην Καρράρα συναντήθηκε η Επιτροπή Αλληλογραφίας της FAI. Γράφτηκε μια δήλωση που απέρριπτε το 11ο Συνέδριο λόγω της “ανεπαρκούς προετοιμασίας για το Συνέδριο” και “των επικρίσεων που κοινοποιήθηκαν ... από πολυάριθμες ομάδες και άτομα στην FAI, σε αντίθεση με τη μέθοδο πρόσκλησης και διεξαγωγής του 11ου Συνεδρίου της FAI, που συστάθηκε από το Εθνικό Συμβούλιο στη συνεδρίασή του στις 4 Μάρτη 1973 στη Ρώμη". Δημιουργήθηκε μια Επιτροπή Συνεδρίου για να συλλέξει σε ένα έγγραφο όλες τις διάφορες προτάσεις.

Στις 14 Μάη, οι ομάδες του Μιλάνου Bandiera Nera (“Μαύρη Σημαία” - της GAF), Milano '73 (της GAF), Lotta Anarchica (“Αναρχικός Αγώνας” - της FAI) και Primo Maggio (“1η Μάη” - της FAI) έστειλαν μια ανακοίνωση προς ολόκληρο το αναρχικό κίνημα, επικρίνοντας το κείμενο ενός μανιφέστου που είχε δημοσιευθεί στις 3 Μάη, για την προσωπική λατρεία στο πρόσωπο του Camillo Berneri, τη χρήση της λέξης “κόμμα” και τον ορισμό του ιταλικού αναρχικού κινήματος ως “τροχόσπιτο”. Στο αναρχικό κίνημα ακολούθησαν έντονες αντιπαραθέσεις.

Στις 31 Μάη στο Viareggio, οι ομάδες της FAI που συναντήθηκαν στη Μακεράτα, συζήτησαν το ενδεχόμενο αναβολής του 11ου Συνεδρίου και συγκροτήθηκαν ως οργανωμένη τάση που πήρε το όνομα Nucleo Operativo. Στις 15 Ιούνη, οι MSL και AAS απάντησαν στις κατηγορίες που είχαν δεχθεί από τις άλλες ομάδες του Μιλάνου μετά το μανιφέστο “Μάης 1937”.

Στις 21 Ιουνίου στη Γένοβα, η OAL εξέδωσε μια ανακολινωση, επικρίνοντας τις συνιστώσες του αναρχικού κινήματος που επέτρεψαν στον βομβιστή Bertoli την ελευθερία να δηλώσει ατομικιστής αναρχικός. Η ανακολινωση εγκρλιθηκε από τις ελευθεριακές ομάδες στην FAI. Ακολούθησαν έντονες αντιπαραθέσεις στο εσωτερικό του αναρχικού κινήματος.

Στις 29 Ιουνίου στη Ρώμη πραγματοποιήθηκε συνάντηση της Επιτροπής του Συνεδρίου της FAI. Συμμετείχε ένας εκπρόσωπος της ομάδας “Κροστάνδη” GCA από τη Νάπολι, που εκπροσωπούσε το Nucleo Operativo. Το αποτέλεσμα δεν ήταν ευνοϊκό για την ελευθεριακή κομμουνιστική τάση της Ομοσπονδίας. Στις 15 Ιούλη στο Μιλάνο κυκλοφόρησε το πρώτο τεύχος του ελευθεριακού κομμουνιστικού δελτίου "Pagine Libertarie” (“Ελευθεριακή Σελίδα”). Η MSL ήταν υπεύθυνη για την επεξεργασία του, με συνεισφορές από τα Gruppo Anarchico di Reggio Emilia, Gruppo Anarchico Berneri από την Περούτζια, το Gruppo Anarchico 18 Marzo από την Μακεράτα, το Gruppo Anarchico di Viareggio και το Gruppo Comunista Anarchico Kronstadt από τη Νάπολι.

Φτάνουμε τελικά στις 11 Αυγούστου και το 1ο CNLA. Καλεσμένες από την OAL, ενώθηκαν με ομάδες της FAI στο Nucleo Operativo και άλλες ομάδες, τόσο εντός όσο και εκτός Ομοσπονδίας, που εκπροσωπούσαν σχεδόν όλο το ιταλικό αναρχικό κίνημα. Η τελική πρόταση, που εγκρίθηκε με πλειοψηφία, μπορεί να διαβαστεί στη διεύθυνση http://www.fdca.it/fdcaen/historical/fdca-prehistory/1_cnla.htm.

Όπως γράφει η A. Dadà:
"Αυτή η συνάντηση δεν ήταν μια μικρή έκπληξη, όχι μόνο εξαιτίας του μεγάλου αριθμού συμμετεχόντων αλλά και για την ποιότητα των συζητήσεων και των ζητημάτων που αντιμετωπίζονταν, τυπικά, για τους αναρχικούς, της πολιτικής οργάνωσης και της μαζικής οργάνωσης: παρουσία στις εργατικές συνομοσπονδίες, τα εργοστασιακά συνδικάτα και τα συμβούλια της γειτονιάς, καθώς και τις στρατηγικές πολιτικής παρέμβασης. Την ίδια στιγμή, υπογράμμισε τη μεγάλη έλλειψη ομοιογένειας των υπαρχουσών θέσεων αλλά όμως σηματοδότησε και μια σημαντική σύγκλιση μεταξύ των συμμετεχόντων. Έτσι, το 1ο CNLA, αφού αξιολόγησε την ανάγκη για “τη δράση που πρέπει να διεξαχθεί ταυτόχρονα από μια συγκεκριμένη αναρχική κομμουνιστική οργάνωση και από μια μαζική προλεταριακή οργάνωση ώστε να επιτευχθεί η ενότητα, η αυτονομία, η ταξική συνείδηση ​​και ο διεθνισμός που απαιτούνται για την οικοδόμηση του αναρχικού κομμουνισμού”, ήρθε να αναγνωρίσει την συνδικαλιστική οργάνωση ως προτεραιότητα και για το σκοπό αυτό να δημιουργήσουν μια δομή συντονισμού, συζήτησης και μελέτης των αναγκών των διαφόρων ομάδων” [10].

Φαίνεται ότι θα είναι η αρχή μίας ασταμάτητης διαδικασίας ανανέωσης μέσα στο ιταλικό αναρχικό κίνημα και η μετατροπή της μεγαλύτερης οργάνωσής της, της FAI, σε ταξική και ελευθεριακή κομμουνιστική οργάνωση, που δεν θα ειναι επανάλειψη λλά οίθτε και θα επαναλαμβάνει κάποιους άλλους. Ωστόσο, τα γεγονότα απέδειξαν ότι αυτό δεν θα συνέβαινε. Παρά το γεγονός ότι ήταν το υψηλότερο σημείο του ελευθεριακού κομμουνιστικού σχεδίου, η επιτυχία του 1ου CNLA παρέμεινε αδιάκοπη αλλά και αδιάκοπη. Η απομάκρυνση των ομάδων του Nucleo Operativo από την FAI [11], η άγρια ​​εκστρατεία που ξέσπασε εναντίον ορισμένων ομάδων του ελευθεριακού κομμουνιστικού ρεύματος, ακολουθούμενη από την υποτιθέμενη καταστροφή των εγκαταστάσεων των αναρχικών του Μιλάνου στη Via Scaldasole [12]. η εσωτερική κρίση στο πλαίσιο του OAL [13], ήταν όλοι παράγοντες που οδήγησαν στην αποδυνάμωση του ελευθεριακού κομμουνιστικού σχεδίου και κυρίως στην εξαφάνισή του τα επόμενα χρόνια. Αλλά αυτά είναι γεγονότα που δεν εμπίπτουν στο πλαίσιο του παρόντος κειμένου.

Η ιστορία του “νεοπλατφορμιστικού” κινήματος της δεκαετίας του '70 είναι αυτή που περιμένει ακόμα να γραφτεί, όπως λίγοι έχουν ασχοληθεί ποτέ με αυτό και σχεδόν ποτέ με ικανοποιητικό τρόπο [14].

Notes:
1. Συμμετείχαν γύρω στους 250 Ιταλούς αναρχικούς καθώς και εκπρόσωποι από την IWA και τη γαλλική ORA-FL” (Οργάνωση Επαναστατών Αναρχικών) [Fedeli-Sacchetti, Congressi e Convegni (1944-1995). Atti e documenti, Chieti 2002.

2. Από το άρθρο μου "Tre libri e una questione ancora aperta" στο A rivista anarchica, No. 311, October 2005.

3. Για τις θεωρητικές θέσεις της GAF, είναι χρήσιμο να διαβαστεί, ανάμεσα στα άλλα, η εφημερίδα "industrial feudalism", που ήταν το προϊόν μιας έμπνευσης μετά την ανάγνωση γραπτών του Bruno Rizzi.

4. Συγραφέας που έκανε βομβιστική επίθεση σε αστυνομικό τμήμα στο Μιλάνο τον Μάη του 1973.

5. Ανάμεσά τους οι Organizzazione Anarchica Ligure (OAL), Organizzazione Anarchica Marchigiana (OAM) και Organizzazione Anarchica Pugliese (OAP).

6. Οι ομάδες της FAI groups που θεωρούντο αναρχικοί της ταξικής πάλης, με ελευθεριακές κομμουνιστικές θέσεις (και που συχημάτισαν το Nucleo Operativo) ήταν αρχικά οι Gruppo Comunista Anarchico di Bari, Gruppo Comunista Anarchico di Molfetta, Gruppo Comunista Anarchico "Kronstadt" από τη Νάπολι, Gruppo "Kronstadt" από την Ancona, τα Τμήματα Civitanova, Jesi και Μακεράτα της OAM, η Gruppo Comunista Anarchico Berneri από την Περούτζια, οι Gruppo Comunista Anarchico di Trieste, Gruppo Comunista Anarchico di Forlì, Movimento Anarco-Comunista Bergamasco και Movimento Socialista Libertario από το Μιλάνο.

7. Οι πλατφορμιστές ήταν οι Collettivo Lavoratori Anarchici από τη Ρώμη, Coordinamento Operai Metalmeccanici από το Μιλάνο, Coordinamento Operai Anarchici από το Legnano και Labour Commission της Organizzazione dei Comunisti Libertari (OAL) από τη Γένοβα.

8. "Parità normativa" και "La nocività" από το Gruppo Comunista Anarchico di Bari; "I° Maggio, giorno di lotta non di festa" by the OAP; "Marini libero subito" by the Gruppo Anarchico di Molfetta. "Maggio 1937 - Barcellona proletaria in lotta contro la reazione stalinista", commemorative wall manifesto for the Barcelona Days, by the Movimento Socialista Libertario (FAI), Azione AnarcoSindacalista, Gruppo Durruti di Trezzane Zingone. "Assistenza sanitaria" by the Gruppo Comunista Anarchico di Bari.

9. Gruppo Anarchico "18 marzo" από την Μακεράτα, Gruppo Anarchico Bakunin από το Jesi, Gruppo Anarchico Makhno από την Civitanova Marche, MAC από το Bergamo, Gruppo Comunista Anarchico από τοReggio Emilia, tGruppo Anarchico Berneri από την Περουτζια, OAP από το Bari και τη Molfetta, GCA Kronstadt from Naples και MSL από το Μιλάνο.

10. Adriana Dadà, L'anarchismo in Italia fra movimento e partito, Teti 1984.

11. Στη συνάντησή της στη Ρώμη στις 8 Δεκέμβρη, η Επιτροπή Αλληλογραφίας της FAI διαμήνυσε σε όλα τα μέλη της Ομοσπονδίας, ότι ως αποτέλεσμα της “μη απόσυρσης της ΄πλατφορμιστικής’ πρότασης για ένα Associative Pact ... ούτε αποσυνδέοντας τους εαυτούς τους από τις αποφάσεις που πάρθηκαν και τη δράση που ανέλαβαν σε αρμονία με την εξουσιαστική πλατφορμιστική ιδεολογία”, οι δέκα ομάδες που υπογράφουν [το Nucleo Operativo] πρέπει να τεθούν εκτός FAI και έτσι δεν θα δικαιούνται να στείλουν αντιπροσώπους στο 11ο Συνέδριό της.

12. Με ένα ντοκουμέντο με ημερομηνία 27 Σεπτέμβρη, οι ομάδες του Μιλάνου Lotta Anarchica (FAI), Bandiera Nera (GAF), Durruti και Milano '73 (GAF) απέδωσαν την ευθύνη στους αγωνιστές των MSL και AAS από το Μιλάνο, OAL και Kronstadt από τη Νάπολι, υιοθετώντας τις θέσεις της γαλλικής ORA (Οργάνωση Αναρχικών Επαναστατών) και της OAL και δρώντας χωρίς να θέλουν να αποσπαστούν από την FAI και οδηγώντας το ιταλικό αναρχικό κίνημα προς "πλατφορμιστικές" and "αρσινοφικές" θέσεις. Η “καταστροφή" ήταν στην πραγματικότητα μόνο ένα επεισόδιο στο Μιλάνου όπου πάρθηκε ως αβαντάζ για να δυσφημήσει τους ελευθεριακούς κομμουνιστές.

13. Το Τμήμα Τζένοας αποχώρησε από την OAL, αποστερώντας την από τη “μαζική” της βάση και μιλώντας για οργανωτική κρίση.
14. Υπάρχουν δύο βιβλία εδώ. Το ένα των Cardella και Fenech (Anni senza tregua. Per una storia della Federazione Anarchica Italiana dal 1970 al 1980) που θέτουν μια αρκετά μεροληπτική εκδοχή των γεγονότων που παραθέσαμε εδώ, στο πλαίσιο μιας μη κρατικής και υπερφίαλης απόλογίας της FAI. Το δεύτερο, της Adriana Dadà (L'anarchismo in Italia: fra movimento e partito), είναι πλούσιο σε ντοκουμέντα αλλά έχει και μερικές ανακρίβειες.

*Μετάφραση: “Ούτε Θεός-Ούτε Αφέντης”.

italia / svizzera / storia / opinione / analisi Tuesday July 23, 2019 17:13 byLucio Garofalo

A proposito del tema della violenza, in questi giorni, a 18 anni di distanza dal 2001, vengono rievocate le drammatiche giornate di Genova, segnate dalle terribili violenze della repressione poliziesca, dall'assalto alla scuola Diaz, dalle torture nel carcere di Bolzaneto, dall'assassinio di Carlo Giuliani, ecc.

A proposito del tema della violenza, in questi giorni, a 18 anni di distanza dal 2001, vengono rievocate le drammatiche giornate di Genova, segnate dalle terribili violenze della repressione poliziesca, dall'assalto alla scuola Diaz, dalle torture nel carcere di Bolzaneto, dall'assassinio di Carlo Giuliani, ecc. Certo, bisogna citare anche le "violenze" dei black-block (e su tali vicende servirebbe ancora far luce, dato che sussistono tuttora molte zone d'ombra), violenze che sono un parto degenere di un sistema putrido ed incancrenito, capace di produrre in quantità industriale violenza, odio e distruzione, nella misura in cui ne ha bisogno come l'aria che respiriamo, per giustificare la sua esistenza. Insomma, queste vicende sono strettamente legate da un denominatore comune: la violenza. Sull'argomento vale la pena spendere almeno qualche parola per un ragionamento storico, critico e politico il più possibile rigoroso. Io ci provo, partendo dal mio punto di vista e avvalendomi delle mie capacità analitiche e delle esperienze. La violenza, intesa come un comportamento individuale, ha un suo fondamento profondo e complesso, insito nella struttura sociale. Ad esempio, nella realtà capitalista, la violenza del singolo, la ribellione giovanile apparentemente senza causa, il vandalismo, il teppismo negli stadi di calcio, o durante una manifestazione, la criminalità comune, la perversione di soggetti definiti "mostri", sono sempre il frutto marcio di una struttura sociale che ha bisogno di produrre odio e violenza. Sono la manifestazione di un contesto sociale che, per sua natura, crea conflittualità, concorre alla depravazione dell'animo umano, che in tal modo viene ad essere condizionato dall'ambiente esterno. Dunque, la violenza non è una questione di malvagità individuale, ma è un tema sociale, costituisce la facciata fenomenica dietro cui si camuffa la violenza organizzata e legale, o istituzionale, della società, dello Stato: è lo strato superficiale ed esteriore, sotto cui giace ed incancrenisce la corruzione, il male, il marciume dell'ordine costituito. In effetti, è difficile determinare la violenza come un comportamento di tipo etologico, immutabile, dell'essere umano, in quanto è la natura stessa dell'ordine sociale, il principio che genera i criminali, i violenti in quanto singoli individui, che sono spesso i soggetti più vulnerabili sotto il profilo psichico ed emotivo. La visione che attribuisce alla "cattiveria umana" la causa dei mali del mondo, è un'ingenua e volgare mistificazione culturale. Il tema della violenza è talmente vasto, complesso ed enorme, da rivestire un'importanza centrale e prioritaria nell'ambito dello sviluppo storico dell'intera umanità.

Lucio Garofalo

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