Na noite de 16/9/2020, em Tessalônica, Grécia, durante uma intervenção social, companheiros/as antifascistas apagavam coletivamente frases e pixações fascistas, escritas alguns dias antes por membros do novo partido neonazista “Gregos pela Pátria” (Έλληνες για την Πατρίδα), fundado por Ilias Karrisiaris, um ex-representante do partido nazi “Aurora Dourada” (Χρυσή Αυγή). As pixações nazi foram substituídas por mensagens antifascistas. Por volta das 22h30, nossos/as companheiros/as foram cercados por um grupo grande de forças policiais, que os/as atacaram sem motivo. Cinquenta e um companheiros/as foram levados sob custódia ao quartel general da polícia de Tessalônica, mantidos de dois a quatro dias sob as mais deploráveis condições. No total, 15 deles/as foram feridos/as e outros/as 2 deram entrada no hospital devido à gravidade dos ferimentos causados pela polícia. Durante a prisão e custódia, os policiais em nenhum momento pararam de provocar e abusar do poder dado a eles pelo Estado, com o objetivo de amedrontar nossos/as companheiros/as.

As 51 pessoas presas foram apresentadas ao promotor e ao investigador sob as seguintes acusações ultrajantes e falsas: i) desobediênia, por terem se recusado a tirar fotos e recolher as impressões digitais; ii) violação à paz pública (essa é uma acusação muito comum, feita sempre que alguém está protestando); iii) destruição do patrimônio público, pelas mensagens antifascistas que escreveram para cobrir as frases fascistas. Aparentemente, para a “justiça” burguesa grega, somente o discurso de ódio fascista é permitido nos muros; iv) violação da lei de proteção de antiguidades; v) posse ilegal de armas, porque os antifascistas empunhavam bandeiras anarquistas e usavam capacetes; vi) processo criminal por “dano a monumento”. Essa acusação foi feita pelo curador das antiguidades, que não teve qualquer pudor em apoiar essa mentira obscena, mesmo que os “monumentos” danificado sejam, na verdade, os bancos localizados próximos ao verdadeiro monumento histórico de Tessalônica, a “Torre Branca”. Interessante notar que a construção desses bancos, em 2008, que eram parte do plano de Vasilis Papageorgopoulos (ex-prefeito da cidade e membro do partido agora no poder “Nova Democracia”, libertado da prisão depois de roubar 30 milhões de euros dos cofres públicos) para a recuperação dos negócios da região, foi o que na verdade destruiu a área em torno do monumento histórico da cidade. Sem falar que as frases antifascistas foram facilmente apagadas, nos dias seguintes, pelos trabalhadores da limpeza da prefeitura, obviamente deixando intactas as mensagens fascistas.

Esse ataque provocativo contra os membros do movimento antifascista demonstra as verdadeiras cores da opressão capitalista e a tolerância do Estado aos fascistas, alimentados constantemente como sua reserva mais reacionária. Esse ataque opressivo a nossos/as companheiros/as é, para nós, claramente uma provocação aberta do Estado e dos policiais, apenas alguns dias antes da manifestação anual antifascista no aniversário do assassinato de Pavlos Fyssas (músico antifascista do movimento hip hop que foi morto pelos fascistas do Aurora Dourada) e da conclusão do julgamento da organização criminosa neonazi Aurora Dourada, para quem o promotor providenciou aos nazis um tratamento mais favorável. Apesar disso, as manifestações massivas de 18/9/2020 pelo país deixaram uma forte mensagem de resistência e luta contra o Estado, contra os capitalistas, e contra o “Estado profundo” fascista. Em Tessalônica, 3 mil manifestantes encheram as ruas da cidade no ato antifascista.

Nós não deixaremos nossos/as companheiros/as ou qualquer membro do movimento anticapitalista e antifascista nas mãos da opressão estatal. Nossa solidariedade aos antifascistas presos em 16 de setembro é irrestrita. É nossa obrigação coletiva criar uma rede segura para defendê-los frente à acusação vingativa do Estado e de seus mecanismos. O apoio político e a solidariedade a nossos/as companheiros/as é parte de nosso dever como membros do movimento antifascista internacional. Como anarquistas e antifascistas, nós permaneceremos junto a eles de toda maneira, seguindo inabalavelmente nossa luta coletiva por emancipação social e de classe e pela justiça proletária.

NÃO À ACUSAÇÃO CRIMINAL CONTRA OS/AS 51 ANTIFASCISTAS QUE FORAM PRESOS/AS EM TESSALÔNICA, GRÉCIA, EM 16/9/2020
LUTA DE CLASSES INTERNACIONALISTA INTRANSIGENTE CONTRA OS OPRESSORES DA CLASSE TRABALHADORA! MORTE AO FASCISMO!
SOLIDARIEDADE É A NOSSA ARMA!

★Αναρχική Ομοσπονδία (Grécia)
★Federación Anarquista de Rosario (Rosario, Argentina)
★Aotearoa Workers Solidarity Movement (Nova Zelânda)
★Federación Anarquista Santiago (Chile)
★Federación Anarquista Uruguaya (Uruguai)
★Coordenação Anarquista Brasileira (Brasil)
★Organización Anarquista de Córdoba (Córdoba, Argentina)
★Die Plattform-Anarchakommunistische Organisation (Alemanha)
★Libertaere Aktion (Suiza)
★Workers Solidarity Movement (Irlanda)
★Anarchist Communist Group (País de Gales)
★Grupo Libertario Vía Libre (Colômbia)
★Alternativa Libertaria / FdCA (Itália)
★Organisation Socialiste Libertaire (Suíça)
★Zabalaza Anarchist Communist Front(África do Sul)
★Union Communiste Libertaire (França)

A review of a book about the extreme-Right in the contemporary USA.

Christopher Ketcham (Editor), Jeff Schwilk (Photographer); Paul Street (Contributor): Shane Burley (Contributor); Tizz Bee (Contributor)

Publisher: AK Press
Format: Book
Binding: pb
Pages: 88
Released: September 1, 2020
ISBN-13: 9781849353953

2020 is more than half over and maybe the United States is too. Trump seems to be working on a smooth transition of power from himself to himself regardless of any upcoming election results. Below him, society is fracturing in ways his rhetoric has welcomed and encouraged from day one of his candidacy. There has been a complex mix of influences affecting and effecting this, but undoubtedly prominent among them are various Right-Wing organisations. They have mushroomed in the dark over a number of years but have in recent times fully come to light. Its timely then that Unflattering Photos of Fascists: Authoritarianism in Trump’s America has just been published. This short collection of essays and photos looks at the growth of the Ultra-Right under Trump and the interplay between them.

Though this book is certainly welcome, some criticism is required. The title is a bit misleading. Firstly, while fascism has always been a slippery term, there are some people depicted in the photos that perhaps don’t qualify for the label. The inside cover actually has a lengthy and well considered disclaimer to that effect. Perhaps it would have been better to be more selective in the choice of photos or to have changed the title of the book?

Secondly, a case can be made that with one or two exceptions, the pictures aren’t especially unflattering. You could argue that merely being in one of these pictures is an unflattering thing in itself. Certainly to anyone on the Left that’s axiomatic. However, if you want to make a better case in order to convince others, these photos might not do it. Yes, some of the subjects are wearing sub-cultural signifiers that appear silly or outlandish to us, but not necessarily to anyone else. They could easily just see a guy with a beard wearing a Trump T-shirt and sunglasses as, well, just that. Or youthful Trump supporters holding amateurishly rendered cartoons on homemade placards as just poor artists. The fact the cartoons once decoded demonstrate a commitment to a brutal ideology is chilling when contrasted with the fresh faced appearance of their makers. That’s not the same as saying the photo is unflattering. The amateurism of their rendering could be interpreted as endearingly ernest.

The photographer Jeff Schwilk writes “The photos included may depict the subjects looking ridiculous. It would be easy to dismiss them as fools harmlessly enacting a fantasy. But core white supremacists are as deadly serious today as they have been throughtout the county’s history. Future oppressors are often viewed as bumbling idiots. But if we are too complacent, hindsight may show us to be the fools, blind to the threat” (p. 47). These are excellent points and his stated intention was sound.There must have been photos that missed inclusion, that either through choice of subjects or composition could have unambiguously portrayed their subjects unflatteringly? There are some photos here that give food for thought in their juxtapositioning of content. Overall the photo section feels like Schwilks camera didn’t quite match his honourable intentions. A respectable, slightly missed opportunity in that regard.

Despite the title, this is not in fact solely a photo essay. It contains written contributions that definitely add to the tome’s worthiness. Schwilk writes movingly about his personal experiences tackling fascists from as early as the 90s’ and his own activism. Paul Street’s article looks at a taxonomy of fascism and how the phenomenon occupies a Venn diagram with Trumpism. He also usefully deconstructs the myth of Trump as a working-class hero. His article is written in a lively, no-holds-barred-style with some wonderful labels and turns of phrase (Trumpenproletariat, Donito Trumpolini, Great Tangerine God) that rightly find a balance between sound analysis and no respect for his subject. Shane Burley’s section charts the rise and fall of the hipster fascist Richard Spencer and delves into the (probably little known to those of us elsewhere) historical legalised racism that existed in Oregon. Tizz Bee also writes on Oregon with a specific focus on Portland. Bee’s most useful portions establish the nexus between fascists, cops and environmentally destructive businesses in that area. Lastly, there is also a visual glossary of fascist symbols that usefully explains some of the otherwise innocuous-seeming or obscure stuff worn by fascists.

On balance this book is a helpful explanation of what’s going on in the America Trump wants. One of the first steps in dealing with an opponent is to understand who they are and this book does that. Not for the purpose of reasoning with them though. As Street explains “The Trumpenvolk are impervious to rational persuasion. And this is the point: You don’t reason with fascists. You organise against them and defeat them” (p. 64). This is a message with universal applicability. That’s another reason this book is worth getting.

No Pasaran!

Dans la soirée du 16/09/2020 à thessalonique, en grèce, lors d'une mobilisation sociale, des camarades antifascistes effaçaient collectivement des slogans et des graffitis fascistes, qui avaient été écrits quelques jours auparavant par les membres du nouveau parti néo-nazi "grecs pour la mère patrie" crée par ilias kasidiaris, un ancien représentant du parti nazi "aube dorée". Les slogans nazis ont été remplacés par des graffitis et des slogans antifascistes. Vers 22h30, nos camarades ont été encerclé-es par des forces de police importantes, qui les ont attaqué-es sans raison.

Lors de l'opération, 51 camarades ont été emmené-es et mis-es en garde à vue au quartier général de la police à Thessalonique et y sont resté-e-s 2 à 4 jours dans des conditions déplorables. Au total, 15 d'entre elles et eux ont été blessé-es et 2 autres ont même été admis-es à l'hôpital en raison des graves blessures causées par la police. Pendant l'arrestation et la garde à vue, les policiers n'ont jamais cessé de provoquer et d'abuser du pouvoir qui leur est donné par l'Etat, afin de briser l'esprit de nos camarades.

Les 51 personnes arrêtées qui ont été présentées au procureur et à l'enquêteur ont été faussement et scandaleusement accusées de:
1) Désobéissance, parce qu'elles ont refusé de se faire prendre en photo et de laisser leurs empreintes digitales ;
2) Trouble à l’ordre public (c'est une accusation très courante qui est portée chaque fois que quelqu'un proteste) ;
3) Destruction de site public, pour les slogans antifascistes qu'elles ont écrits afin de couvrir ceux des fascistes. Apparemment, pour le tribunal grec, représentant de la "justice" bourgeoise, seul le discours de haine du fascisme est autorisé sur les murs.
4) Violation de la loi sur la protection des antiquités.
5) Poursuites pénales pour "dommages aux monuments". Cette réclamation a été faite par l'intermédiaire du conservateur des antiquités, qui n'a aucun problème à soutenir ce mensonge obscène, même si les "monuments" endommagés sont en fait des bancs situés près du véritable monument historique de Salonique, la "Tour Blanche". Ce qui est intéressant, c'est que la construction de ces bancs en 2008 faisaient partie du plan de Vasilis Papageorgopoulos (ancien maire de la ville et membre de l'actuel parti de droite "Nouvelle Démocratie", qui a été libéré de prison après avoir détourné 30.000.000 euros des fonds municipaux) pour la régénération commerciale de la zone, ce même plan qui a en fait détruit la zone autour du monument historique de la ville.

Il va sans dire que les slogans antifascistes ont été facilement nettoyés les jours suivants par les nettoyeurs des rues de la ville, laissant bien sûr intacts les slogans fascistes.

Cette attaque provocatrice contre les membres du mouvement antifasciste démontre les vraies couleurs de l'oppression capitaliste et la complaisance de l'État envers les fascistes, qu'ils entretiennent constamment comme leur réserve la plus réactionnaire. Cette attaque contre nos camarades est pour nous clairement une provocation ouverte de l'État et des flics à quelques jours seulement de la manifestation annuelle des antifascistes, à l'occasion de l'anniversaire de l'assassinat de Pavlos Fyssas (musicien de hip-hop antifasciste qui a été assassiné par les fascistes d’Aube Dorée) et de l'achèvement du procès de l'organisation néo-nazie criminelle Aube Dorée (pour laquelle la suggestion du procureur prévoit un traitement des plus favorables pour les nazis). Et pourtant, le 18/09/2020, des manifestations massives dans tout le pays ont donné un message fort de résistance et de lutte contre l'État, les capitalistes et les fascistes insérés dans les institutions étatiques. Dans la ville de Thessalonique, 3000 manifestant-es ont rempli les rues de la ville pour la manifestation antifasciste.

Nous ne laisserons pas nos camarades ni aucun membre du mouvement anticapitaliste et antifasciste tomber aux mains de l'oppression de l'État. Notre solidarité envers les antifascistes arrêté-es ce jour-là est sans faille. C'est notre obligation collective de créer un filet de sécurité pour les défendre devant les poursuites vindicatives de l'État et de ses mécanismes. Le soutien politique et la solidarité envers nos camarades font partie de notre devoir en tant que membres du mouvement antifasciste international. En tant qu'anarchistes et antifascistes, nous les soutiendrons de quelque manière que ce soit, en poursuivant sans relâche notre lutte collective pour l'émancipation sociale et de classe et pour contribuer à l’avènement d’une justice prolétarienne.

AUCUNE POURSUITE PÉNALE POUR LES 51 ANTIFASCISTES ARRÊTÉ-ES À THESSALONIQUE, EN GRÈCE, LE 16 SEPTEMBRE 2020
POUR UNE LUTTE DE CLASSE, INTERNATIONALISTE ET INTRANSIGEANTE CONTRE CEUX QUI OPPRIMENT LA CLASSE OUVRIÈRE
MORT AU FASCISME
LA SOLIDARITÉ EST NOTRE ARME

Signataires :

☆ Αναρχική Ομοσπονδία (Grèce)
☆ Federación Anarquista de Rosario (Rosario, Argentine)
☆ Aotearoa Workers Solidarity Movement (Nouvelle-Zélande aka Aotearoa)
☆ Federación Anarquista Santiago (Chili)
☆ Federación Anarquista Uruguaya (Uruguay)
☆ Coordenaçao Anarquista Brasileira (Brésil)
☆ Organización Anarquista de Córdoba (Córdoba, Argentine)
☆ Die Plattform-Anarchakommunistische Organisation (Allemagne)
☆ Libertaere Aktion (Suisse)
☆ Workers Solidarity Movement (Irlande)
☆ Anarchist Communist Group (Pays de Galles)
☆ Grupo Libertario Vía Libre (Colombie)
☆ Alternativa Libertaria / FdCA (Italie)
☆ Organisation Socialiste Libertaire (Suisse)
☆ Zabalaza Anarchist Communist Front (Afrique du Sud)
☆ Union Communiste Libertaire (France)
☆ Embat, Organització Libertària de Catalunya

Comunicato internazionale di solidarietà ai 51 antifascisti arrestati a Salonicco, in Grecia, il 16/9/2020

La sera del 16/9/2020 a Salonicco, in Grecia, durante un intervento sociale i compagni antifascisti stavano cancellando collettivamente slogan e graffiti fascisti, scritti qualche giorno prima dai membri del nuovo partito neonazista "Greci per la patria", fondato da Ilias Kassidiaris, ex rappresentante del partito nazista "Alba Dorata". I graffiti nazisti sono stati sostituiti con graffiti e slogan antifascisti. Verso le 22:30 i nostri compagni erano circondati da un grande spiegamento di forze di polizia che li attaccavano senza motivo. 51 compagni sono stati portati in custodia presso il Quartier Generale della Polizia di Salonicco e tenuti lì da 2 a 4 giorni nelle condizioni più deplorevoli. In totale, 15 di loro sono rimasti feriti, mentre altri 2 sono stati ricoverati in ospedale a causa delle pesanti ferite provocate dalla polizia. Durante l'arresto e la custodia i poliziotti non hanno mai smesso di provocare e di abusare del potere concesso loro dallo Stato, per fiaccare lo spirito dei nostri compagni.
I 51 arrestati sono stati portati davanti al pubblico ministero e agli inquirenti, dove sono state mosse loro le seguenti accuse oltraggiose e false: i) disobbedienza perché si sono rifiutati di farsi prendere le impronte digitali e le foto; ii) violazione della quiete pubblica (è un'accusa molto comune che viene formulata ogni volta che qualcuno protesti); iii) distruzione di un sito pubblico, per gli slogan antifascisti che hanno scritto per coprire quelli fascisti. A quanto pare, per il tribunale greco della "giustizia" borghese è consentito solo il discorso di odio fascista sui muri; iv) violazione della legge sulla protezione delle antichità; v) possesso illegale di armi, perché gli antifascisti brandivano bandiere ed elmetti anarchici; vi) procedimento penale per "danneggiamento di monumento". Questa accusa è stata fatta attraverso il soprintendente, che non ha avuto alcun problema a sostenere questa oscena menzogna, anche se il "monumento" che è stato danneggiato sono in realtà le panchine vicino all'attuale monumento storico di Salonicco, la "Torre Bianca". Quello che è interessante è che la costruzione di quelle panchine nel 2008, che facevano parte del piano di riqualificazione commerciale della zona di Vasilis Papageorgopoulos (ex sindaco della città e membro del partito di destra "Nuova Democrazia", ora al governo, che è stato liberato dal carcere dopo aver sottratto 30.000.000 di euro dai fondi comunali), è stata quella che ha effettivamente distrutto l'area intorno al monumento storico della città. Inutile dire che gli slogan antifascisti sono stati agevolmente ripuliti nei giorni successivi dagli operatori ecologici della città, lasciando naturalmente intatti quelli fascisti.
Questo attacco provocatorio contro i membri del movimento antifascista dimostra i veri colori dell'oppressione capitalista e la tolleranza dello Stato nei confronti dei fascisti, che essi alimentano costantemente come la loro riserva più reazionaria. Questo attacco oppressivo ai nostri compagni è per noi chiaramente una provocazione aperta da parte dello Stato e della polizia a pochi giorni dalla manifestazione antifascista annuale in occasione dell'anniversario dell'assassinio di Pavlos Fyssas (musicista hip hop antifascista assassinato dai fascisti di Alba dorata) e dal completamento del processo contro quest'ultima criminale organizzazione neonazista (per la quale la richiesta del pubblico ministero prevede un trattamento più favorevole). Eppure il 18/9/2020 massicce manifestazioni in tutto il Paese hanno dato un forte messaggio di resistenza e di lotta contro lo Stato, i capitalisti e lo "Stato profondo" fascista. Nella città di Salonicco 3000 manifestanti hanno riempito le strade della città per la manifestazione antifascista.
Non lasceremo i nostri compagni e le nostre compagne o qualsiasi membro del movimento anticapitalista e antifascista nelle mani dell'oppressione dello Stato. La nostra solidarietà verso gli antifascisti arrestati quel giorno è garantita e infinita. E' nostro obbligo collettivo creare una rete di sicurezza per difenderli di fronte all'accusa vendicativa dello Stato e dei suoi meccanismi. Il sostegno politico e la solidarietà ai nostri compagni fa parte del nostro dovere di membri del movimento antifascista internazionale. Come anarchici e anarchiche e antifascisti/e li sosterremo in ogni modo, continuando incrollabilmente la nostra lotta collettiva per l'emancipazione di classe e per la giustizia proletaria.

NESSUN PROCEDIMENTO PENALE AI 51 ANTIFASCISTI ARRESTATI A SALONICCO, IN GRECIA, IL 16/9/2020

LOTTA DI CLASSE INTERNAZIONALISTA E INTRANSIGENTE CONTRO CHI OPPRIME LA CLASSE OPERAIA

MORTE AL FASCISMO

LA SOLIDARIETÀ È LA NOSTRA ARMA

☆ Αναρχική Ομοσπονδία (Grecia)
☆ Federación Anarquista de Rosario (Argentina)
☆ Aotearoa Workers Solidarity Movement (Nuova Zelanda/Aotearoa)
☆ Federación Anarquista Santiago (Cile)
☆ Federación Anarquista Uruguaya (Uruguay)
☆ Coordenaçao Anarquista Brasileira (Brasile)
☆ Organización Anarquista de Córdoba (Argentina)
☆ Die Plattform-Anarchakommunistische Organisation (Germania)
☆ Libertaere Aktion (Svizzera)
☆ Workers Solidarity Movement (Irlanda)
☆ Anarchist Communist Group (Gran Bretagna)
☆ Grupo Libertario Vía Libre (Colombia)
☆ Alternativa Libertaria / FdCA (Italia)
☆ Organisation Socialiste Libertaire (Svizzera)
☆ Zabalaza Anarchist Communist Front (Sudafrica)
☆ Union Communiste Libertaire (Francia)
☆ Embat, Organització Libertària de Catalunya (Catalogna)

En la noche del pasado 16 de septiembre de 2020 en la ciudad de Tesalónica, Grecia, durante una intervención social en la cual antifascistas borraban y reemplazaban, colectivamente, mensajes de odio pintados días antes por miembros del nuevo partido neonazi “Griegos por la Patria” (Έλληνες για την Πατρίδα) – partido fundado por Ilias Kasidiaris, exrepresentante del partido nazi griego “Amanecer Dorado” (Χρυσή Αυγή) - , un grupo grande de policías, quienes arribaron a las 22 horas y media, rodearon y atacaron a los/as activistas presentes, capturando como resultado a 51 personas. Los/as capturados fueron puestos en custodia en el cuartel general de la policía de Tesalónica, y retenidos en las más deplorables condiciones de 2 a 4 días. En total, 15 de los/as antifascistas resultaron heridos/as, mientras dos de los activistas terminaron, incluso, en el hospital, debido a la gravedad de las heridas causadas por la policía. Tanto durante el arresto, como bajo custodia, la policía no cesó de provocar y abusar de su poder – poder que le otorga el Estado – con el propósito de amedrentar a nuestros/as camaradas.

Declaración internacional

Solidaridad con los/as 51 antifascistas que fueron arrestados en Tesalónica, Grecia el pasado 16 de septiembre de 2020.

En la noche del pasado 16 de septiembre de 2020 en la ciudad de Tesalónica, Grecia, durante una intervención social en la cual antifascistas borraban y reemplazaban, colectivamente, mensajes de odio pintados días antes por miembros del nuevo partido neonazi “Griegos por la Patria” (Έλληνες για την Πατρίδα) – partido fundado por Ilias Kasidiaris, exrepresentante del partido nazi griego “Amanecer Dorado” (Χρυσή Αυγή) - , un grupo grande de policías, quienes arribaron a las 22 horas y media, rodearon y atacaron a los/as activistas presentes, capturando como resultado a 51 personas. Los/as capturados fueron puestos en custodia en el cuartel general de la policía de Tesalónica, y retenidos en las más deplorables condiciones de 2 a 4 días. En total, 15 de los/as antifascistas resultaron heridos/as, mientras dos de los activistas terminaron, incluso, en el hospital, debido a la gravedad de las heridas causadas por la policía. Tanto durante el arresto, como bajo custodia, la policía no cesó de provocar y abusar de su poder – poder que le otorga el Estado – con el propósito de amedrentar a nuestros/as camaradas.

Los/as 51 antifascistas fueron presentados frente al fiscal y al investigador encargados, quienes presentaron acusaciones falsas y absurdas en contra de los acusados tales como: i) desobediencia – porque se negaron a dejarse tomar las huellas dactilares y fotos - ; ii) violación a la tranquilidad pública (cargo imputado con frecuencia cada vez que hay protestas); iii) destrucción de un sitio público – por haber pintado mensajes antifascistas sobre los ya pintados (lo que sugiere que la “justicia” burguesa sólo considera permisible en las paredes el discurso de odio fascista) - ; iv) violación de la ley de protección de antigüedades; v) posesión ilegal de armas, pues los/as protestantes llevaban cascos y banderas anarquistas; y vi) enjuiciamiento penal por “daño a monumentos” – acusación realizada por medio del curador de antigüedades, quien no tuvo conflicto con apoyar tal mentira obscena, a pesar de que el “monumento” dañado no fue sino unas bancas ubicadas cerca al (verdadero) monumento histórico de Tesalónica, la Torre Blanca. Resulta interesante que la construcción de dichas bancas en 2008, las cuales fueron parte del plan de Vasilis Papageorgopoulos’s – ex alcalde de Tesalónica y miembro del ahora partido en el gobierno “Nueva Democracia” y quien fue liberado de su sentencia penal luego de robarse 30 millones de euros de fondos municipales – plan de inversión en negocios, fue el que destruyó la zona que rodea el monumento. Cabe mencionar, de igual manera, que los mensajes que pintaron los/as antifascistas fueron borrados al siguiente día, por supuesto dejando intactos aquellos pintados por los fascistas.

Este ataque provocativo en contra de los/as miembros del movimiento antifascista nos demuestra la propia cara de la opresión capitalista y la tolerancia estatal frente al fenómeno del fascismo, que nutre constantemente siendo su reserva más reaccionaria. Los hechos del pasado 16 de septiembre en contra de nuestros/as camaradas es para nosotros/as una provocación abierta y directa por parte del Estado y la Policía apenas unos días antes de la manifestación anual antifascista en el aniversario del asesinato de Pavlos Fyssas (artista de hip-hop asesinado por fascistas del Amanecer Dorado) y del cierre del juicio en contra del Amanecer Dorado, para el cual el fiscal encargado les proporcionó a los nazis un trato favorable. A pesar de ello, el 18 de septiembre de 2020 las manifestaciones masivas a lo largo y ancho del país dejaron un claro y fuerte mensaje de resistencia y lucha contra el Estado, contra los capitalistas, y contra la incorporación fascista en el Estado griego. 3000 manifestantes llenaron las calles de la ciudad de Tesalónica para la manifestación antifascista.

Nosotros/as no vamos a dejar a nuestros/as camaradas o a cualquier miembro del movimiento anticapitalista y antifascista en las manos de la opresión estatal. Nuestra solidaridad con los/as activistas antifascistas arrestados el pasado 16 de septiembre es total e interminable. Es nuestro deber colectivo crear una red de seguridad para defenderles ante el enjuiciamiento vengativo del Estado. El apoyo político y la solidaridad con nuestros/as camaradas es parte de nuestra obligación como miembros del movimiento antifascista internacional. Como anarquistas y antifascistas les apoyaremos de cualquier forma, continuando imparablemente con nuestra lucha colectiva por la emancipación de clases sociales.

¡NO A LA JUDICIALIZACIÓN CRIMINAL A LOS 51 ANTIFASCISTAS QUE FUERON ARRESTADOS EN TESALÓNICA, GRECIA, EL 26 DE SEPTIEMBRE DE 2020!
¡LUCHA DE INTERNACIONALISTA Y DE CLASE INTRANSIGENTE CONTRA AQUELLOS QUIENES OPRIMEN A LA CLASE OBRERA!
¡MUERTE AL FASCISMO!
LA SOLIDARIDAD ES NUESTRA BARRICADA

☆ Αναρχική Ομοσπονδία (Grecia)
☆ Federación Anarquista de Rosario (Argentina)
☆ Aotearoa Workers Solidarity Movement (Nueva Zelanda/Aotearoa)
☆ Federación Anarquista Santiago (Chile)
☆ Federación Anarquista Uruguaya (Uruguay)
☆ Coordenaçao Anarquista Brasileira (Brasil)
☆ Organización Anarquista de Córdoba (Argentina)
☆ Die Plattform-Anarchakommunistische Organisation (Alemania)
☆ Libertaere Aktion (Suiza)
☆ Workers Solidarity Movement (Irlanda)
☆ Anarchist Communist Group (Gran Bretaña)
☆ Grupo Libertario Vía Libre (Colombia)
☆ Alternativa Libertaria / FdCA (Italia)
☆ Organisation Socialiste Libertaire (Suiza)
☆ Zabalaza Anarchist Communist Front (Sudáfrica)
☆ Union Communiste Libertaire (Francia)
☆ Embat, Organització Libertària de Catalunya (Cataluña)