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Brazil/Guyana/Suriname/FGuiana - Anarchist Communist Event
Sunday August 05 2007
08:00 hrs

Porto Alegre: Memória, Cultura e Rebeldia

category brazil/guyana/suriname/fguiana | história do anarquismo | anarchist communist event author Friday July 13, 2007 08:53author by Evandro Couto - FAGauthor email secretariafag at vermelhoenegro dot org Report this post to the editors

90 anos da Greve Geral de 1917

Uma jornada histórica para afirmar valores de classe sem sectarismo desde as lutas, as palavras e as representações simbólicas do patrimônio da classe operária.
cartaz do evento
cartaz do evento

Em 31 de julho de 2007 completam-se 90 anos da greve geral do movimento operário que paralisou Porto Alegre e alguns núcleos urbanos do interior do Rio Grande do Sul. Os acontecimentos referidos vão tocar fundo na formação da classe operária, sobre tudo nos princípios e nas táticas de luta da tradição libertária deste movimento.

Como analisa na sua pesquisa de material histórico o prof. de história e compa Anderson R. P. Corrêa: “Muitas das várias entidades do movimento operário brasileiro do período: os sindicatos por ramos e ofícios, as ligas e uniões operárias, as federações estaduais, a Confederação Operária Brasileira (fundada em 1906) estavam sob forte influência dos anarquistas. Implementavam um sindicalismo revolucionário na maioria das entidades que tinham condições de estabelecer hegemonia política: preconizavam a independência de classe em relação à agenda burguesa e aos patrões. Seus métodos eram os da ação direta e a greve geral com propósitos revolucionários, orientados a um objetivo de construção de uma nova sociedade socialista e libertária, ou como eles diziam na época: comunismo libertário (anarquista).”

Nesta produção do sujeito das mudanças sociais que se reclamava “os militantes operários buscavam abarcar todos os espaços possíveis do cotidiano da família proletária. Além do companheirismo nos locais de trabalho, de passarem as mesmas dificuldades, sofrerem juntos os mesmos problemas: salários baixos, jornadas cansativas e insalubridades os militantes operários proporcionavam através dos sindicatos, centros de cultura social, escolas e universidades populares, jornais, teatros, piqueniques, em fim, várias oportunidades de cultura, lazer e luta. Assim construíam uma “cultura de classe” e identidade de luta permanente. No Rio Grande do Sul muitos dos militantes de 1917 foram 'formados' nas escolas racionalistas mantidas pelos militantes libertários.”

A memória destes feitos, a recuperação cultural daqueles episódios que marcaram a história do movimento operário 90 anos depois é uma necessidade para discutir e projetar nestes tempos difíceis a produção de idéias, valores e cultura do mundo trabalho que hoje enfrenta uma fragmentação brutal que enterra o passado e vive o presente peleando solito e sem perspectivas.

ATO POLÍTICO-CULTURAL
Cia de Arte, Andradas 1780
05 de agosto às 17 hs
Porto Alegre-RS Brasil

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