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Entrevista com delegado da FARJ ao encontro I 07 de Paris

category brazil/guyana/suriname/fguiana | movimento anarquista | other libertarian press author Monday May 21, 2007 20:54author by Agência de Notícias Anarquistas - ANA Report this post to the editors

"Nunca vi tantas bandeiras negras na minha vida!"

Nesta entrevista, Rafael Viana, da Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), nos conta um pouco como foi sua participação e impressão do encontro internacional i07, que aconteceu entre 28 de abril e 1 de maio, em Paris, na França, juntando delegações de várias partes do mundo: Bangladesh, Camarão, Irlanda, Espanha, Nova Zelândia, Mali, Suécia, Polônia, Colômbia, Argentina, Alemanha, Costa do Marfim, Palestina, Marrocos, Argélia, Burkina Faso, Portugal, Grécia, Benin, Reino Unido, Estados Unidos, México, Brasil...


Entrevista com delegado da FARJ ao encontro I 07 de Paris

"Nunca vi tantas bandeiras negras na minha vida!"


Nesta entrevista, Rafael Viana, da Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), nos conta um pouco como foi sua participação e impressão do encontro internacional i07, que aconteceu entre 28 de abril e 1 de maio, em Paris, na França, juntando delegações de várias partes do mundo: Bangladesh, Camarão, Irlanda, Espanha, Nova Zelândia, Mali, Suécia, Polônia, Colômbia, Argentina, Alemanha, Costa do Marfim, Palestina, Marrocos, Argélia, Burkina Faso, Portugal, Grécia, Benin, Reino Unido, Estados Unidos, México, Brasil...

Agência de Notícias Anarquistas > Podemos começar essa conversa com você contando sua impressão sobre o encontro internacional i07 em Paris. Sua avaliação é positiva?

Rafael Viana < O encontro foi extremamente positivo! Do ponto de vista político, forneceu uma grande oportunidade para libertários das mais diversas partes do mundo trocarem experiências e percepções acerca de suas lutas. O tempo e a quantidade de grupos envolvidos talvez não permitiu nenhum aprofundamento das discussões, mas o mais interessante neste processo foi realmente conhecer um pouco melhor as diversas realidades destes e das quais em vários momentos pouco conseguimos obter informações... O estabelecimento de vínculos de solidariedade entre as organizações e os indivíduos participantes é realmente o fator mais motivador de todo o encontro. Sem contar o fator humano, saber que há efetivamente lutas concretas se desenrolando em variados países, mesmo os que não tenham uma tradição política anarquista muito forte, é extremamente motivador do ponto de vista pessoal!

ANA > E você participou efetivamente de algum tema específico? Foste como delegado da Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)?

Rafael < Sim. Na verdade a dinâmica do evento era a de temas simultâneos, então como delegado da Federação Anarquista do Rio de Janeiro tive que escolher os temas que seriam de maior importância para acúmulo político do grupo e nos quais poderíamos somar ao debate com nossas experiências. Os temas eram debatidos horizontalmente, por meio de "mesas de trabalho", ou seja, os participantes davam um panorama geral da situação do país, região em que encontravam-se atuantes e por meio da discussão sobre o tema chegava-se sempre a algumas linhas gerais das opiniões coletivas dos delegados participantes. Participei de algumas discussões bem interessantes. O primeiro tema foi "Precariedade", onde a discussão central se dava no processo de desintegração dos direitos trabalhistas e a conseqüente precarização da vida cotidiana dos trabalhadores por meio da ofensiva neo-liberal.

O segundo tema foi "Chiapas", da qual basicamente a explanação principal fora dos delegados mexicanos sobre a situação dos Zapatistas, de Oaxaca, Atenco e claro, de Chiapas.

Esta mesa foi sem dúvida a mais marcante do encontro que eu participei. Uma das companheiras que participava da discussão (não citarei o nome por motivos óbvios...) do povoado de Atenco deu um relato muito emocionante, que arrancou muitos aplausos e lágrimas dos presentes! É algo que guardarei para toda minha vida.

Também participei do debate sobre "Educação", "América", que foi basicamente o encontro dos grupos latino-americanos e da reunião confederal, que foi a avaliação final do encontro.

ANA > Já tive a oportunidade de ouvir uma fala desta jovem companheira de Atenco, e me impressionou a força nas suas palavras... Nessa oportunidade, em Paris, ela falou com um facão na mão, não? Vi fotos... (risos)

Rafael < Exato... Segurava um machete! Um símbolo da resistência segundo ela! Seu discurso foi muito bonito, poético e original como toda a luta dos libertários mexicanos normalmente é.

ANA > Ficou articulado alguma campanha entre os grupos latinos? Li algo sobre se criar uma Coordenação Anticapitalista Internacional...

Rafael < O tempo como disse anteriormente foi bem escasso, contudo dentro deste limite, alguns apontamentos foram tirados. Pensou-se na criação de uma revista feita por estes grupos da América Latina, como maneira de estreitar laços de solidariedade e manter as lutas em conexão. A CNT(organizadora do evento) ajudaria com recursos e apesar de não termos discutidos maiores detalhes, os contatos foram mantidos e ainda haverá alguma discussão neste sentido que será feita por uma lista de e-mails. Uma síntese foi tirada desta reunião com algumas considerações em linhas gerais sobre todos os problemas dos grupos e uma análise de conjuntura. Dentro desta, há algumas situações mais urgentes, como o assassinato e a violenta repressão aos sindicalistas colombianos, que demandaria uma campanha ou uma ação mais articulada que ainda não foi discutida mais profundamente. Para título de curiosidade, conversávamos sobre justamente à escassa comunicação/articulação dos grupos anarquistas latino-americanos, tivemos que esperar um congresso em Paris para nos encontrarmos! Que contradição! (risos)

A coordenação anti-capitalista era uma das sínteses da reunião confederal e acho que ainda haverá mais discussões antes que esta se concretize mais efetivamente, contudo algumas ações pontuais foram tiradas. O mais importante do encontro, não foi propriamente concordâncias muito específicas sobre temas variados, mas sim a possibilidade de reforçar a troca de experiências e apoio-mútuo entre todos os grupos.

ANA > Também esteve na passeata do 1° de Maio? Imagino que tenhas ficado emocionado em ver tantos libertários juntos, não? (risos)

Rafael < Muito. Na verdade por informações de outros companheiros presentes, a passeata do ano passado não fora tão cheia quanto esta. Nunca vi tantas bandeiras negras na minha vida! A quantidade de libertários era realmente impressionante, não é nenhum exagero dizer que haviam 5000 anarquistas nessa manifestação.

ANA > Alguma coisa te chamou a atenção nessa passeata? Por exemplo, a presença de negros? Gente de várias idades...

Rafael < A diversidade sem dúvida! Eram grupos da Alemanha, Mali, Suécia, Nigéria, anarquistas da Nova Zelândia, Portugal, Espanha, Argentina, Inglaterra que coloriram toda a passeata!

Isso estava refletido nas faixas, nos gritos de ordem, nas fisionomias e em tudo mais que pudesse ser percebido. Haviam pessoas praticamente de todas as idades e gerações.

Apesar de cansativa (seis horas entre concentração e caminhada) fora realmente emocionante e as palavras de ordem ainda ecoam claramente em minhas lembranças...

Muita coisa me chamou a atenção, pois a manifestação fora claramente além de um simples protesto, uma viva celebração! Muita música, cores e bandeiras. Para nós, era uma celebração pela resistência internacional que estávamos ali a representar, o clima era de alegria, mas uma alegria revolucionária, uma alegria que ao invés de desmobilizar ou despolitizar é socialista e libertária!

ANA > Apesar de tudo, da apatia geral, das coisas serem tão difíceis para nós anarquistas, e longe de querer cair num otimismo estéril, podemos dizer que o anarquismo se expande por todos os lados? Que ele continua carregado de sentidos?

Rafael < Com certeza. Parafraseando George Woodcock, o anarquismo é como um fio de água que filtra-se ao solo poroso. Pode mudar constantemente e desaparecer de vista, mas sempre surge nos momentos onde menos se espera e as rachaduras da estrutura social permitem-lhe fluir.

Enquanto existir hierarquia, seja ela econômica, política ou social, haverá anarquismo e anarquistas. As conjunturas dos grupos libertários em seus países respectivos, são bem distintas, há de se pensar estratégias diferentes e analisar a realidade não como gostaríamos que fosse, mas como ela realmente é. O sentido do anarquismo é a liberdade, e mesmo com todas as dificuldades e toda conjuntura adversa sempre haverá luta neste sentido porque sempre existirão atitudes libertárias enquanto houver um ser humano vivo no planeta.

ANA > Quer acrescentar algo para finalizar?

Rafael < Primeiro agradecer a possibilidade de compartilhar um pouco da experiência política que eu tive neste encontro como indivíduo e como delegado da Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ). Nossa conjuntura, como a de qualquer grupo latino-americano sobrevivente das ditaduras militares e da hegemonia dos socialistas autoritários no movimento social é adversa, ríspida, dura. Contudo há um esforço muito grande em retomar o lócus social do anarquismo, fazer com que este saia dos "guetos", dos círculos fechados e floresça onde ele sempre floresceu, no movimento social, no povo, como é o caso da nossa atuação junto às ocupações urbanas. O anarquismo não pode ser apenas um estilo de vida, de comportamento, deve ser um anarquismo social, ligado à demandas concretas.

A mensagem que eu gostaria de deixar é que temos de ter paciência com o próprio tempo, o socialismo historicamente é algo recente, a história ainda será escrita, não há nada definido. Contudo precisamos nos organizar, com organização podemos ser derrotados é verdade, mas sem ela já estamos!

É nisso que acreditamos, na organização e na luta, movida com ética, responsabilidade e vontade de transformação. A tal "voluntad" da qual tanto falava o anarquista italiano Errico Malatesta. E como diria um mote da organização: "A noite escura passará, e nós trabalharemos para ver o amanhecer!

Saúde e Anarquia! Abraços libertários a todo/as!

agência de notícias anarquistas-ana

Enfiou os dedos na terra, plantou uma semente e dormiu.

Microcontos - Jane Zandonade

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author by nestor - Anarkismopublication date Mon May 21, 2007 21:39author address author phone Report this post to the editors

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Fri 19 Apr, 22:03

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textComunicado da CAB às organizações amigas e parcerias de luta 05:27 Wed 01 Feb by Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

Comunicado sobre a saída de organizações da CAB e a manutenção do projeto de organização nacional do anarquismo especifista no Brasil.

download.jpg imageComunicado da CAB sobre a saída d'organizações 17:32 Sun 22 Jan by x 0 comments

a CAB informa

cabpeq.jpg imageOrganizações que Compõem a CAB 21:16 Sat 02 Jun by Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) 0 comments

Algumas informações sobre as organizações que compõem a Coordenação Anarquista Brasileira. [English] [Ελληνικά]

opinio_anarquista.png imageMensagem ao Congresso Fundacional da Coordenação Anarquista Brasileira 03:46 Fri 01 Jun by Federação Anarquista Gaúcha 0 comments

O anarquismo organizado no Brasil viverá nos dias de junho, no Rio de Janeiro, seu maior acontecimento histórico contemporâneo. O Congresso Anarquista que reunirá grupos de cerca de 10 estados do país em debates, acordos e resoluções para atuar em princípios e táticas comuns sobre a realidade brasileira tem um significado muito especial. Nossa convicção, em mais de 10 anos de processo, diz que o anarquismo militante tem irrenunciáveis aportes para as lutas por uma mudança social anticapitalista. [Français] [Ελληνικά]

convite_congresso_junho_2012.jpg image10 anos do Fórum do Anarquismo Organizado. 02:50 Thu 10 May by Fórum do Anarquismo Organizado 0 comments

No início de 2002 recomeçava de forma mais lúcida um processo de articulação nacional para o anarquismo organizado e com inserção social no Brasil. Há dez anos foi criado o Fórum do Anarquismo Organizado (FAO), com o objetivo de articular grupos regionais e também lutar pela construção de uma organização anarquista brasileira dotada de projeto político comum. De lá pra cá, conseguimos fazer avançar esse processo com a consolidação de organizações especificamente anarquistas em alguns estados.

okupa_campina.jpg imageOkupação Cine São José - Campina Grande, Paraíba, Brazil. 10:43 Wed 25 Apr by Domingos Lacerda de Moura 0 comments

Desde o dia 11 de Maio de 2010 o Cine São José está ocupado por estudantes e ativistas culturais sensibilizados com o descaso que tomava conta do velho prédio situado nas imediações do centro da cidade de Campina Grande PB.

textCarta de saudação pelos 10 anos de história e luta do CAZP 21:05 Thu 19 Apr by Organização Resistência Libertária 0 comments

Nos próximos dias 13 e 14 de abril o Coletivo Anarquista Zumbi dos Palmares (CAZP) comemora dez anos de história! Para nós da Organização Resistência Libertária (ORL) isso é motivo de muita alegria e comemoração. É um momento de afirmação da memória de luta construída por uma organização irmã, que compartilha conosco uma militância libertária há alguns anos, mantendo relações de solidariedade e troca de experiências militantes.

rubro.jpg imageBrasil: Fortalecer regionalmente o Anarquismo 07:26 Wed 11 Apr by Organizações Anarquistas no Nordeste do Brasil 0 comments

Está dado mais um passo no avanço do Anarquismo Especifista no Nordeste do Brasil. Reunidos em Recife, nos empenhamos em aprofundar o debate sobre o especifismo e estruturação dos agrupamentos políticos em nossa região, com vistas ao nosso fortalecimento e consolidação. [English]

faoimagem.jpg imageRelato do Encontro de Formação do Fórum do Anarquismo Organizado - Regional Sul 01:18 Thu 22 Mar by Fórum do Anarquismo Organizado 0 comments

Nos dias 17 e 18 de março de 2012 aconteceu em Florianópolis/SC um encontro de formação da região sul do Fórum do Anarquismo Organizado (FAO) [English]

fao.jpg imageFormação do Núcleo Joinville 19:47 Wed 29 Feb by Coletivo Anarquista Bandeira Negra 0 comments

No dia 11 de Fevereiro de 2012, militantes da Organização Dias de Luta, de Joinville/SC, reuniram-se com membros do Coletivo Anarquista Bandeira Negra (CABN), de Florianópolis, com o objetivo de aproximar as duas organizações. Decidimos então que a Organização Dias de Luta deixa de existir e as duas organizações a partir de então reúnem-se no Coletivo Anarquista Bandeira Negra, que passa a possuir dois Núcleos: Joinville e Florianópolis. [English]

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imageManifesto Comunista Libertário Jan 18 by Georges Fontenis 0 comments

COMUNISMO LIBERTÁRIO: UMA DOUTRINA SOCIAL
A QUESTÃO DO PROGRAMA
RELAÇÕES ENTRE AS MASSAS E A VANGUARDA REVOLUCIONÁRIA
I – Necessidade da vanguarda
II – Natureza do papel da vanguarda revolucionária
III – De que forma pode ser exercido esse papel de vanguarda revolucionária?
PRINCÍPIOS INTERNOS DA ORGANIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA OU PARTIDO
I – Unidade ideológica
II – Unidade tática, método coletivo de ação
III – Ação coletiva e disciplina
IV – Federalismo ou democracia interna
O PROGRAMA COMUNISTA LIBERTÁRIO
I – Aspectos da dominação burguesa: o capitalismo e o Estado
O capitalismo
O que é o capitalismo?
O Estado
II – As características do comunismo libertário
Comunismo: da fase inferior à fase superior ou comunismo perfeito
Comunismo libertário
Comunismo libertário e humanismo
III – O fato revolucionário: a questão do poder e do Estado
O que é a revolução?
O período de transição
A ditadura do proletariado
O poder operário direto
A defesa da revolução
Poder revolucionário e liberdade
O papel da organização anarquista específica e o papel das massas
IV - A moral comunista libertária
Nós combatemos as morais
Nós temos uma moral?
Nossa moral

imageComunicado Sobre Nossa Saída da CAB Dec 16 by OASL, FARJ, RUSGA LIBERTÁRIA E COMPA 3 comments

Comunicamos que, depois de um longo processo de discussão – que envolveu toda a Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) e a Coordenação Anarquista Latino-Americana (CALA) –, a Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL, de São Paulo), a Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), a Rusga Libertária (RL, de Mato Grosso) e o Coletivo Mineiro Popular Anarquista (COMPA, de Minas Gerais) tomaram a decisão de sair da CAB.

textDesmintiendo al "Anarco-Capitalismo" May 27 by Organização Anarquista Socialismo Libertário 1 comments

Algunas décadas atrás no habría ninguna duda a cerca de la afirmación de que el anarquismo es una ideología socialista y de izquierda y que el término “libertario” (y sus variaciones) pertenecen a esa tradición política. Infelizmente, de unos tiempos hacia acá en Brasil, se viene popularizando el absurdo llamado “anarco-capitalismo” como reivindicación de ese término por grupos de derecha. Toda vez que algún post nuestro se viraliza por internet, recibimos innumerables comentarios de jóvenes creyendo que es la mayor incongruencia hablar de anarquismo como parte del socialismo, y de socialismo libertario, etc.

imageLe regroupement de tendance Jun 06 by Felipe Corrêa 0 comments

La tendance est une organisation que nous pourrions appeler de politico-sociale, en d'autres termes, c'est une organisation qui regroupe des secteurs populaires qui possèdent une affinité en relations aux questions méthodologiques et programmatiques, mais qui ne possèdent pas nécessairement des affinités en relation à une certaine idéologie (marxisme, anarchisme, autonomisme, etc.). La tendance, donc, n'est pas une organisation politique (parti) ni, non plus, une organisation de masses (mouvement populaire) ; elle existe à un niveau que nous pourrions appeler d'intermédiaire, entre le politique et le social. La tendance réunit des militant.e.s qui agissent dans un ou plusieurs mouvements populaires et dans les secteurs désorganisés de la population avec pour objectif de promouvoir à l'intérieur des mouvements dans lesquels ils/elles sont actifs/ves une méthodologie de travail et un programme déterminé, en plus d'organiser ces mouvements dans les secteurs les plus divers du peuple qui pour l'instant sont désorganisés. En plus de cela, la tendance offre un espace d'interaction entre les diver.e.s militant.e.s qui partagent des visions proches et sert a augmenter la force sociale de son incidence dans le camps populaire, augmentant son pouvoir d'influence dans ce camps et empêchant que d'autres personnes ou regroupements, qui possèdent des conceptions contraires, puissent faire prévaloir leurs visions et user d'autres militant.e.s pour atteindre leurs objectifs propres. La tendance donne de la cohérence opérationnelle aux militant.e.s qui agissent avec des objectifs clairs et bien définis et constitue la « face » du militantisme quotidien dans le travail social. Contrairement a aspirer à être l'avant-garde des mouvements, elle a la fonction de ferment et de moteur ; elle doit stimuler les mouvements populaires, garantir qu'ils possèdent la capacité de promouvoir leurs propres luttes, tantôt revendicatives (court terme), comme transformatives (long terme). Les militant.e.s de la tendance font partie intégrante du peuple et promeuvent le protagonisme populaire, en d'autres termes, ils et elles ont pour objectif de créer un peuple fort.

imageRevista Socialismo Libertário 3 Mar 16 by Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) 0 comments

Terceiro número da revista Socialismo Libertário, publicada pela Coordenação Anarquista Brasileira (CAB). Veja aqui link para baixar a revista e para os artigos!

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textComunicado da CAB às organizações amigas e parcerias de luta Feb 01 Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

Comunicado sobre a saída de organizações da CAB e a manutenção do projeto de organização nacional do anarquismo especifista no Brasil.

imageComunicado da CAB sobre a saída d'organizações Jan 22 CAB 0 comments

a CAB informa

imageMensagem ao Congresso Fundacional da Coordenação Anarquista Brasileira Jun 01 FAG 0 comments

O anarquismo organizado no Brasil viverá nos dias de junho, no Rio de Janeiro, seu maior acontecimento histórico contemporâneo. O Congresso Anarquista que reunirá grupos de cerca de 10 estados do país em debates, acordos e resoluções para atuar em princípios e táticas comuns sobre a realidade brasileira tem um significado muito especial. Nossa convicção, em mais de 10 anos de processo, diz que o anarquismo militante tem irrenunciáveis aportes para as lutas por uma mudança social anticapitalista. [Français] [Ελληνικά]

image10 anos do Fórum do Anarquismo Organizado. May 10 FAO 0 comments

No início de 2002 recomeçava de forma mais lúcida um processo de articulação nacional para o anarquismo organizado e com inserção social no Brasil. Há dez anos foi criado o Fórum do Anarquismo Organizado (FAO), com o objetivo de articular grupos regionais e também lutar pela construção de uma organização anarquista brasileira dotada de projeto político comum. De lá pra cá, conseguimos fazer avançar esse processo com a consolidação de organizações especificamente anarquistas em alguns estados.

textCarta de saudação pelos 10 anos de história e luta do CAZP Apr 19 ORL 0 comments

Nos próximos dias 13 e 14 de abril o Coletivo Anarquista Zumbi dos Palmares (CAZP) comemora dez anos de história! Para nós da Organização Resistência Libertária (ORL) isso é motivo de muita alegria e comemoração. É um momento de afirmação da memória de luta construída por uma organização irmã, que compartilha conosco uma militância libertária há alguns anos, mantendo relações de solidariedade e troca de experiências militantes.

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