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Saturday July 22, 2006 04:43 by Manuel Baptista - AC-Interpro manuelbap at yahoo dot com
70º ANIVERSÁRIO DO 19 DE JULHO DE 1936 No Ateneu de Madrid, pelas 19h. do dia 19 de Julho, realizou-se um acto singelo mas densamente simbólico e de grande significado político, com a inauguração da exposição montada pela CGT de Madrid - Castilla - La Mancha com a colaboração do Ateneu Libertário La Idea e da Fundação Salvador Seguí. A secretária da CGT de Madrid - Castilla - La Mancha, Cristina Escrivá, proferiu breves palavras de saudação aos presentes e de apresentação do programa da sessão.
Rafael Mestre, da Fundação Salvador Sagui, explicou que a preocupação principal subjacente a esta exposição foi a de mostrar a obra da Revolução Espanhola, as realizações nos diversos domínios da vida, desde a economia e as colectivizações até às ricas e diversificadas formas de promoção de uma arte, cultura e valores libertários e alternativos, que se expandiram no seio do proletariado agrícola e industrial muito antes do acontecimento do 19 de Julho de 1936, que explicam a atitude dos protagonistas nos dias de Julho e nos três anos de luta encarniçada contra o fascismo e contra os que, do lado governamental - a pretexto de disciplinar - quiseram sufocar revolução libertária. A premência da guerra que era travada em simultâneo influenciou mas não anulou o ímpeto revolucionário construtivo das bases da CNT e de outros quadrantes (incluindo da UGT e do PCE). Para elas, a guerra contra o fascismo não era vista como razão para renúncia, mas pelo contrário, para edificar com ainda maior energia um novo modo de produzir e de relacionamento entre as pessoas. A comemoração dos 70 de Revolução tem sido assumida com a previsível seriedade e dignidade pelos diversos ramos do anarco-sindicalismo e anarquismo espanhol e mundial, mas à exclusão de outras correntes, mostrando que afinal houve uma importante deriva do campo socialista autoritário, pois estes teriam também direito de evocar com orgulho os companheiros da UGT, do PSOE, do PCE e do POUM que se assumiram do lado da revolução e desde a primeira hora ao lado dos militantes da FAI e da CNT, nas referidas comunidades. Inclusive, os reformistas contemporâneos fazem silêncio sobre as tentativas prévias de iniciativa sobretudo de elementos revolucionários no seio da UGT com participação minoritária da CNT, seguidas de quente repressão, pelas forças repressivas da Republica burguesa.
Antes de Julho de 1936 houve múltiplas insurreições e greves armadas proletárias, dos mineiros nas Astúrias, aos proletários agrícolas na Andaluzia e noutros locais, insurreições comunistas libertárias onde o povo de uma aldeia ou de uma vila tomava conta do povoado, das comunicações, começando logo a colectivização das terras, numa autogestão de inspiração libertária. Quer fossem membros da CNT, da UGT ou de outras organizações, ou simplesmente revolucionários cultos, ainda que analfabetos muitos deles, tinham ouvido exposições e debatido longamente os ideais e soluções práticas defendidas pelos escritos de Kropotkin, Isaac Puente e tantos outros autores.
A tal lei da memória está sendo encarada pelas forças do arco parlamentar como uma espécie de ponto final, para enterrar por uma segunda vez num mar de olvido os milhões de vítimas inocentes do franquismo. Eles são os dignos herdeiros políticos deste regime que começou com o olvido da chamada transição, o que nunca pode ser uma forma saudável de se resolver os dramas do passado. Homenagear sem fazer justiça, eis o «truque» do poder. Hoje em dia, essas divergências são causa de profundo debate porque vão ao próprio cerne do que se considera ser propriamente a ética da acção libertária.
No animado debate que se seguiu à exposição dos oradores, houve vários intervenientes, incluindo de um membro da CNT de Madrid, mas todos eles manifestando a vontade forte de unidade na diversidade, a forma natural e tolerante de nos relacionarmos entre companheiros de um mesmo ideal, ainda que divididos por diversas escolas de pensamento táctico e estratégico.
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