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comunicado de imprensa
Sunday September 08, 2019 05:14 by Coordenação Anarquista Brasileira - CAB cab.br at riseup dot net
Atualmente, no Brasil, uma pessoa LGBT é assassinada a cada 16 horas, em distintas circunstâncias e sem precisão de dados. Na maioria das vezes, corpos negros e periféricos compõem as principais vítimas. Também diariamente, essas pessoas são agredidas verbal, psicológica e simbolicamente. Expulsas de casa, levadas à rituais de exorcismo, ou a prostituição precoce. Forçadas, a assumirem compulsoriamente uma heterossexualidade que não puderam questionar. Tendo a humanidade negada, com poucos referenciais de uma vida plena e com dignidade. Em razão dessa realidade, o cisheterossexismo não pode mais ser ignorado em sua condição ideológica da qual o Estado é dependente e dele emanam tecnologias de engenharia social. Por trás da eliminação da cidadania plena dos sujeitos, se estende desde um controle dos direitos reprodutivos, até a captura das pautas pelas armadilhas capitalistas dos direitos individuais (casamento, a adoção e herança), retribuídas com “arejamento” à democracia, às custas de disciplina e docilidade dos corpos. As identidades refletidas devem, então, levar em conta tanto a relevância da classe social, quanto da raça, do gênero e da sexualidade, na formulação de identidades imbricadas (Combahee River Collective, 1979) e denunciar que a norma binária e heterossexual faz parte intrínseca do Estado. Deste modo, não mais serem restritas às chamadas “pautas identitárias”, mas integrarem o compromisso militante, de serem reconhecidas na diversidade dos sujeitos e na luta ombro a ombro. Escurecendo tabus, pensando estratégias, exercitando a escuta e compartilhando relatos. Em defesa de uma educação emancipadora de gênero e sexualidade como parte fundamental no combate à violência LGBTfóbica. |
HauptseiteSupport Sudanese anarchists in exile Joint Statement of European Anarchist Organizations International anarchist call for solidarity: Earthquake in Turkey, Syria and Kurdistan Elements of Anarchist Theory and Strategy 19 de Julio: Cuando el pueblo se levanta, escribe la historia International anarchist solidarity against Turkish state repression Declaración Anarquista Internacional por el Primero de Mayo, 2022 Le vieux monde opprime les femmes et les minorités de genre. Leur force le détruira ! Against Militarism and War: For self-organised struggle and social revolution Declaração anarquista internacional sobre a pandemia da Covid-19 Anarchist Theory and History in Global Perspective Capitalism, Anti-Capitalism and Popular Organisation [Booklet] Reflexiones sobre la situación de Afganistán South Africa: Historic rupture or warring brothers again? Death or Renewal: Is the Climate Crisis the Final Crisis? Gleichheit und Freiheit stehen nicht zur Debatte! Contre la guerre au Kurdistan irakien, contre la traîtrise du PDK Meurtre de Clément Méric : l’enjeu politique du procès en appel Brazil/Guyana/Suriname/FGuiana | Gênero | Comunicado de imprensa | pt Thu 18 Apr, 15:11 As anarquistas e a luta por uma vida em liberdade 22:58 Sat 09 Mar 0 comments “Neste momento decisivo em que as definições devem ser traduzidas de forma fulminante em feitos e as posições em ações contundentes, a definição e posição das mulheres – de mulheres livres, das que afirmam sua vontade resoluta de ser – nos dão os fatos e ações que essas páginas coletam da maneira mais plausível possível. Junto à mão suave das mulheres que curam feridas, cuidam das crianças ou oferecem um gole de água para a sede ardente do combatente, destacamos o braço forte da mulher que ergue um fuzil. Isso não significa, de maneira alguma, a renúncia de um sentido humano que queremos proclamar acima de tudo. Mas nosso sentido humano é integral, ativo e beligerante. E é transcendente. Isto é, atinge mais do que alívio imediato da dor imediata. Aspira à eliminação radical da dor, pelo menos da dor social que nasce da opressão política e da injustiça econômica. Neste 8 de Março, levantamos mais uma vez a nossa voz e os nossos punhos pela vida das mulheres! Mar 09 1 comments A nossa história tem sido, desde sempre, marcada por repressão e resistência. Contudo, nesses últimos anos, vimos se consolidar no Brasil uma retomada de forças conservadoras, – forças essas que nunca deixaram de constituir as estruturas patriarcais do Estado e o imaginário da nossa sociedade -, mas que, agora, potencializadas por vozes que fazem questão de se afirmarem – entre outras coisas – antifeministas, encampam uma luta contra os direitos e organização das mulheres. Mulheres Tomam a Frente da Resistência! Povo Forte Vence nas Ruas! Sep 30 0 comments Estamos em período eleitoral. Os partidos políticos, à esquerda e à direita, apresentam suas candidaturas e suas propostas ao povo. Alguns prometem governo popular e dizem que irão defender direitos, no marco da democracia representativa dos ricos. Outros falam de soluções autoritárias, de mais repressão e polícia, como se o maior problema do nosso povo fosse a criminalidade e a falta de segurança. Nós da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) não escolhemos entre as opções disponíveis. Votamos nulo como reação de protesto, mas sabemos que isso não basta. Nossa militância toma essa atitude por uma questão de princípio. Acreditamos que fazer política não tem a ver exclusivamente com eleger um candidato. Pelo contrário. Quem de fato elege os candidatos são os de cima, os ricos, e não o povo. A Reconquista do 8 de março Mar 13 0 comments A história oficial é contada de um ponto de vista bem definido: homem, branco e rico. Nós mulheres, conscientes de um processo histórico inscrito no sistema de dominação capitalista, que usurpou e segue subjugando a capacidade de nos vermos como sujeito, distorcendo nossas identidades, enquanto gênero e classe, afirmamos que reconhecer e resgatar as histórias de luta das mulheres é essencial na construção desta identidade. 8 de março A DIGNIDADE É PELEIA Mar 06 0 comments As rosas golpearam as mudas do deserto verde e todas as fantasias de desenvolvimento que nos vendia o agronegócio do reflorestamento. Sabotaram com a memória e a rebeldia em lilás os negócios da Aracruz Celulose no horto de Barra do Ribeiro. As anarquistas e a luta por uma vida em liberdade Mar 09 Federação Anarquista Gaúcha 0 comments “Neste momento decisivo em que as definições devem ser traduzidas de forma fulminante em feitos e as posições em ações contundentes, a definição e posição das mulheres – de mulheres livres, das que afirmam sua vontade resoluta de ser – nos dão os fatos e ações que essas páginas coletam da maneira mais plausível possível. Junto à mão suave das mulheres que curam feridas, cuidam das crianças ou oferecem um gole de água para a sede ardente do combatente, destacamos o braço forte da mulher que ergue um fuzil. Isso não significa, de maneira alguma, a renúncia de um sentido humano que queremos proclamar acima de tudo. Mas nosso sentido humano é integral, ativo e beligerante. E é transcendente. Isto é, atinge mais do que alívio imediato da dor imediata. Aspira à eliminação radical da dor, pelo menos da dor social que nasce da opressão política e da injustiça econômica. |