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Nuestra concepción del feminismo desde la perspectiva del anarquismo o... Apr 15 20 Notre conception du féminisme dans la perspective de l'anarchisme orga... Apr 15 20 Notre conception du féminisme dans la perspective de l'anarchisme orga... Apr 11 20 Neste 8 de Março, levantamos mais uma vez a nossa voz e os nossos punhos pela vida das mulheres!![]() ![]() ![]() ![]() Nota da CAB sobre o 8M 2019 A nossa história tem sido, desde sempre, marcada por repressão e resistência. Contudo, nesses últimos anos, vimos se consolidar no Brasil uma retomada de forças conservadoras, – forças essas que nunca deixaram de constituir as estruturas patriarcais do Estado e o imaginário da nossa sociedade -, mas que, agora, potencializadas por vozes que fazem questão de se afirmarem – entre outras coisas – antifeministas, encampam uma luta contra os direitos e organização das mulheres. As tentativas de deslegitimar socialmente o feminismo e as feministas atacam as conquistas e a luta das mulheres como um todo. A direita/extrema direita constrói um discurso que inferioriza nossas urgências e pautas e nega a realidade de violências sofridas por nós mulheres. Toda essa ofensiva repercute em efeitos concretos, como o retrocesso de nossos direitos, a precarização de políticas públicas já existentes e impedimento de novas políticas públicas. Barreiras para qualquer avanço em nossas reivindicações! |
HauptseiteEl Rei està nu. La deriva autoritària de l’estat espanyol Es Ley por la Lucha de Las de Abajo Covid19 Değil Akp19 Yasakları: 14 Maddede Akp19 Krizi [Perú] Crónica de una vacancia anunciada o disputa interburguesa en Perú Nigeria and the Hope of the #EndSARS Protests Aλληλεγγύη στους 51 αντιφασίστες της Θεσσαλονίκης Women under lockdown all around the world Solidarity with the Struggle of North American People! A libertarian socialist view of the capitalist and health crisis in the Americas Para las Clases Populares del Mundo, Pandemia, Crisis, Todos los Tiempos son de Lucha Nossa Concepção De Feminismo Na Perspectiva Do Anarquismo Organizado Frente a la Pandemia Capitalista, Solidaridad entre los Pueblos La force des femmes change le monde The competition between Iran and United States over Iraq Beyond Pension Reforms: Interview on the General Strike in France Comunicado de lanzamiento de la Coordinación Anarquista Latinoamericana (CALA) Brazil/Guyana/Suriname/FGuiana | Gênero | pt Mo 01 Mär, 09:19 Atualmente, no Brasil, uma pessoa LGBT é assassinada a cada 16 horas, em distintas circunstâncias e sem precisão de dados. Na maioria das vezes, corpos negros e periféricos compõem as principais vítimas. Também diariamente, essas pessoas são agredidas verbal, psicológica e simbolicamente. Expulsas de casa, levadas à rituais de exorcismo, ou a prostituição precoce. Forçadas, a assumirem compulsoriamente uma heterossexualidade que não puderam questionar. Tendo a humanidade negada, com poucos referenciais de uma vida plena e com dignidade. “Neste momento decisivo em que as definições devem ser traduzidas de forma fulminante em feitos e as posições em ações contundentes, a definição e posição das mulheres – de mulheres livres, das que afirmam sua vontade resoluta de ser – nos dão os fatos e ações que essas páginas coletam da maneira mais plausível possível. Junto à mão suave das mulheres que curam feridas, cuidam das crianças ou oferecem um gole de água para a sede ardente do combatente, destacamos o braço forte da mulher que ergue um fuzil. Isso não significa, de maneira alguma, a renúncia de um sentido humano que queremos proclamar acima de tudo. Mas nosso sentido humano é integral, ativo e beligerante. E é transcendente. Isto é, atinge mais do que alívio imediato da dor imediata. Aspira à eliminação radical da dor, pelo menos da dor social que nasce da opressão política e da injustiça econômica.
Estamos em período eleitoral. Os partidos políticos, à esquerda e à direita, apresentam suas candidaturas e suas propostas ao povo. Alguns prometem governo popular e dizem que irão defender direitos, no marco da democracia representativa dos ricos. Outros falam de soluções autoritárias, de mais repressão e polícia, como se o maior problema do nosso povo fosse a criminalidade e a falta de segurança. Nós da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) não escolhemos entre as opções disponíveis. Votamos nulo como reação de protesto, mas sabemos que isso não basta. Nossa militância toma essa atitude por uma questão de princípio. Acreditamos que fazer política não tem a ver exclusivamente com eleger um candidato. Pelo contrário. Quem de fato elege os candidatos são os de cima, os ricos, e não o povo.
A história oficial é contada de um ponto de vista bem definido: homem, branco e rico. Nós mulheres, conscientes de um processo histórico inscrito no sistema de dominação capitalista, que usurpou e segue subjugando a capacidade de nos vermos como sujeito, distorcendo nossas identidades, enquanto gênero e classe, afirmamos que reconhecer e resgatar as histórias de luta das mulheres é essencial na construção desta identidade.
As rosas golpearam as mudas do deserto verde e todas as fantasias de desenvolvimento que nos vendia o agronegócio do reflorestamento. Sabotaram com a memória e a rebeldia em lilás os negócios da Aracruz Celulose no horto de Barra do Ribeiro.
Atualmente, no Brasil, uma pessoa LGBT é assassinada a cada 16 horas, em distintas circunstâncias e sem precisão de dados. Na maioria das vezes, corpos negros e periféricos compõem as principais vítimas. Também diariamente, essas pessoas são agredidas verbal, psicológica e simbolicamente. Expulsas de casa, levadas à rituais de exorcismo, ou a prostituição precoce. Forçadas, a assumirem compulsoriamente uma heterossexualidade que não puderam questionar. Tendo a humanidade negada, com poucos referenciais de uma vida plena e com dignidade.
“Neste momento decisivo em que as definições devem ser traduzidas de forma fulminante em feitos e as posições em ações contundentes, a definição e posição das mulheres – de mulheres livres, das que afirmam sua vontade resoluta de ser – nos dão os fatos e ações que essas páginas coletam da maneira mais plausível possível. Junto à mão suave das mulheres que curam feridas, cuidam das crianças ou oferecem um gole de água para a sede ardente do combatente, destacamos o braço forte da mulher que ergue um fuzil. Isso não significa, de maneira alguma, a renúncia de um sentido humano que queremos proclamar acima de tudo. Mas nosso sentido humano é integral, ativo e beligerante. E é transcendente. Isto é, atinge mais do que alívio imediato da dor imediata. Aspira à eliminação radical da dor, pelo menos da dor social que nasce da opressão política e da injustiça econômica. |