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Internacional | Movimento anarquista

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Nós comunistas anarquistas/libertários na luta de classes, na Europa do capital

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category internacional | movimento anarquista | opinião / análise author Tuesday December 12, 2017 00:58author by EuroAnarquismo - AL/FdCA-AL-CGA-LSF-OSL-WSM Report this post to the editors

Nota traduzida.

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As organizações europeias federadas na rede Anarkismo se reuniram entre o dia 18 e o dia 19 de novembro em Génova. Conversamos e discutimos, raciocinamos e pensamos, tentando planejar nossas tarefas para levar em frente, como rede, na Europa.

As delegações vindas de Gales, da França, da Itália, da Suíça e da Irlanda, junto com uma saudação calorosa dos companheiros/as catalães/ãs de Embat, expressaram a necessidade de seguir e desenvolver uma intervenção comum.

Em que ponto estamos?

A fase que estamos vivendo é sem dúvida de crise sistêmica e de transformação estratégica. O capital em crise está à procura de um novo modelo de regulação no qual se inscreve uma crise decisiva da esquerda.

O social-liberalismo é parte ativa do estado e da gestão europeia do capital. Ele se tornou um instrumento de dominação e exploração. Outro setor da esquerda reivindica uma ambição reformista que se apoia sobre estratégias estatistas sem, no entanto, conseguir construir uma proposta de alternativa social e emancipatória. Há também um grande setor que luta e promove a resistência a partir de baixo e que não aceita as limitações ligadas às políticas institucionais.

Enquanto o processo de liquidação de um modelo fordista nos leva de volta a formas de exploração no trabalho que evocam o início dos anos 1900, o proletariado clássico se transforma e se amplia, novas formas de exploração se configuram com trabalho autônomo e novas estruturas de trabalho assalariado dentro de um impulso para a precarização de todas as condições de vida.

Estamos diante de novas contradições, com possibilidade relativa de que elas explodam, como o Brexit ou o crescimento da extrema direita rumo à conquista do poder do Estado na União Europeia. O bloco geoestratégico europeu está balançando, com fortes lacerações internas, entre a possibilidade de estabelecer-se, no futuro próximo, como um polo imperialista coerente ou aquela de sofrer a subalternidade em frente aos outros centros de poder do mundo.

A tudo isso se acrescenta a falta de um movimento social capaz de entravar a ofensiva do bloco dominante, de avançar em direção a novas conquistas e de organizar de forma sólida o conjunto dos grupos sociais dominados.

Isto enfrentando uma extrema direita cada vez mais agressiva e uma ofensiva da burguesia contra todos os direitos sociais e conquistas acumuladas arduamente com as lutas dos últimos 150 anos.

Aonde queremos ir e o que devemos fazer


Se a fase em curso e a que virá apresentam uma situação dura e difícil, e essas serão as condições a serem enfrentadas em nossa intervenção, em qualquer caso, não nos assustamos e não recuamos.

O fim do capitalismo e a autogestão da sociedade são uma necessidade que não podem nem devem esperar, mesmo que constituam objetivos históricos. Eles são uma parte fundadora e integrante de nossas práticas dentro da organização dos/as explorados/as. É nas lutas de hoje que preparamos e aprendemos os valores do mundo que queremos construir.

Não acreditamos em atalhos e nossa tarefa diária é construir, tijolo após tijolo, passo a passo, lutas e conflitos em nossos bairros e nos locais de trabalho. Acumular forças para alcançar e mobilizar toda a parte da sociedade que é resistência e dissidência, que rejeita as compatibilidades com o capitalismo e afirma a única alternativa possível: a organização a partir de baixo e a destruição de todos os tipos de exploração e dominação. Nossa política é de emancipação, de ação de base, de construção de poder popular.

Vimos que a Europa, apesar das contradições e dos conflitos internos, não é apenas uma união de Estados num espaço comum, mas um sistema de poder transnacional que possui uma capacidade de intervenção estratégica precisamente para garantir os interesses fundamentais do bloco dominante.

Portanto, acreditamos e trabalhamos, nós também, para conseguir construir uma cultura e uma estratégia comuns às nossas organizações, fortalecendo as lutas sociais e consolidando o anarquismo organizado de classes e a emancipação dentro delas, constituindo no espaço comum uma rede internacional capaz de dar as respostas necessárias aos processos que nos atingem. Identificando as potencialidades de luta, queremos gerar alternativa e relações de força que nos sejam favoráveis.
Estamos decididos a levar, sempre e em todos os lugares onde é necessário, nossa contribuição para o movimento de luta social na Europa e em todo o mundo.


Avançar, lutar, construir poder popular!
Levamos um mundo novo em nossos corações.

Alternativa Libertaria/FdCA – Itália
Alternative Libertaire – França
Coordination des GroupesAnarchistes – França
LibertarianSocialistFederation - Gales/Inglaterra
OrganizationSocialiste Libertaire – Suíça
Workers Solidarity Movement - Irlanda

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Tue 19 Mar, 11:56

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"Durante 26 anos, Lukashenko governou este país da ex-esfera soviética com mão de ferro, mantendo o sistema econômico e burocrático resultante da organização soviética, com sua repressão política permanente através de um estado policial onipresente, perseguindo oponentes e reprimindo duramente qualquer protesto. No entanto, esta enésima eleição com um resultado conhecido de antemão parece ter levado as classes populares bielorrussas ao seu limite. Desde a noite de 9 de agosto, o país vem sendo abalado por enormes protestos populares, que foram amplificados por uma onda de greves sem precedente no país."

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“O primeiro de maio tem que ser um símbolo de solidariedade internacional, de solidariedade não limitada aos marcos do estado nacional que sempre corresponde aos interesses das minorias privilegiadas do país. Entre os milhões de trabalhadores e trabalhadoras que aguentam o jugo da escravidão, existe uma unidade de interesses, independentemente da língua que as pessoas falam e da bandeira sob a qual nasceram. Porém, entre os/as exploradores/as e os/as explorados/as do mesmo país, existe uma guerra ininterrupta que não pode ser resolvida por nenhum princípio de autoridade e que tem suas raízes nos interesses contrários das diversas classes. Todo nacionalismo é um disfarce ideológico dos verdadeiros fatos: ele consegue, em determinados momentos, arrastar as grandes massas com seus representantes mentirosos, mas nunca foi capaz de abolir a realidade brutal das coisas deste mundo.” (Rudolf Rocker, 1936)

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O ano de 2020 começou com algumas mudanças na região, mas sobretudo com a continuidade da imensa mobilização do povo chileno, essa revolta popular que dura já muito mais do que cem dias e que mudou a situação social e política daquele país, mas também da região. Ela abre um novo cenário e se inscreve, como dizíamos em análises anteriores, na onda de mobilizações que os povos latino-americanos vêm realizando (Haiti, Equador e em outros países com menor intensidade). São tempos de povo na rua, são tempos de luta.

Ao mesmo tempo, começa no mundo uma crise econômica que se aprofunda com o coronavírus e seu impacto nos mercados internacionais. A questão do petróleo e seus efeitos nas economias periféricas da América Latina também podem impactar no custo de vida e na legitimidade da tecnocracia ultraliberal que continua fazendo parte dessa nova fase no nosso continente.

Mas a pandemia do coronavírus traz também uma série de mudanças nessa etapa, que é difícil e prematuro avaliar seus efeitos. No entanto, seu impacto nos obriga a falar de uma situação nova, uma etapa global que está mudando com uma política de controle de grandes populações e aumento de medidas repressivas, em que se tornam evidentes, além do mais, os estragos ocasionados por mais de três décadas de neoliberalismo com o desmantelamento da saúde pública e da previdência social.

Vamos dividir essa análise de conjuntura em duas seções: a primeira abordando a mobilização no Chile e as mudanças políticas e sociais no continente, e a segunda com uma análise inicial acerca da nova conjuntura desatada a partir da expansão do Covid-19.

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