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Uma leitura Socialista Libertária sobre as lutas que eclodem no Brasil

category brazil/guyana/suriname/fguiana | community struggles | opinião / análise author Friday June 21, 2013 05:14author by Coletivo Mineiro Popular Anarquista - COMPA Report this post to the editors

As manifestações que se espalharam pelo Brasil em decorrência do preço abusivo das tarifas do transporte coletivo, em solidariedade à luta que começou em São Paulo e contra os megaeventos da FIFA (Copa das Confederações e Copa do Mundo), estão tendo Belo Horizonte como uma das cidades protagonistas. Entre os dias 13 e 17 de junho de 2013, houve na capital o II Seminário do COPAC (Comitê Popular dos Atingidos Pela Copa) e mais de 60 mil pessoas foram às ruas em duas grandes manifestações - no sábado e na segunda-feira -, mobilização que não era alcançada há mais de duas décadas. Os atos têm durado mais de 6 horas, fechando todas as faixas das avenidas mais movimentadas da cidade, tomando as ruas de forma categórica e enfrentando a violenta repressão policial, formando gigantes espaços ocupados por multidões de pessoas que não discutem nada além do atual estado das coisas na cidade e no país. [Italiano]
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Uma leitura Socialista Libertária sobre as lutas que eclodem no Brasil

“Carregamos um mundo novo em nossos
corações, que cresce a cada momento.
Ele está crescendo neste instante [...].”
Buenaventura Durruti

As manifestações que se espalharam pelo Brasil em decorrência do preço abusivo das tarifas do transporte coletivo, em solidariedade à luta que começou em São Paulo e contra os megaeventos da FIFA (Copa das Confederações e Copa do Mundo), estão tendo Belo Horizonte como uma das cidades protagonistas. Entre os dias 13 e 17 de junho de 2013, houve na capital o II Seminário do COPAC (Comitê Popular dos Atingidos Pela Copa) e mais de 60 mil pessoas foram às ruas em duas grandes manifestações - no sábado e na segunda-feira -, mobilização que não era alcançada há mais de duas décadas. Os atos têm durado mais de 6 horas, fechando todas as faixas das avenidas mais movimentadas da cidade, tomando as ruas de forma categórica e enfrentando a violenta repressão policial, formando gigantes espaços ocupados por multidões de pessoas que não discutem nada além do atual estado das coisas na cidade e no país.

Em meio à grande revolta popular que paira sobre o país, alguns pontos reparados no contato direto com as mobilizações devem, em nossa avaliação, ser profundamente discutidos por tod@s nós. Acreditamos que são não houver grande esforço por parte dos movimentos populares, das organizações políticas de esquerda e das forças que compõe o povo, nossas mobilizações correm imenso risco de serem desnorteadas, freadas e cooptadas por elementos externos à luta popular que estão se infiltrando em seu seio.

VIOLÊNCIA: ESTADO + FIFA x O POVO

É importante medirmos e balancearmos o aparato físico, ideológico e econômico que as duas partes têm à sua disposição: O Estado tem o Exército; tem suas polícias, uma investigativa e outra militar; a militar com suas dezenas de batalhões (Choque, ações táticas/especiais, cavalaria, cachorros etc.); com suas viaturas, helicópteros, blindados; suas bombas (efeito moral, gás lacrimogêneo, spray de pimenta) e suas armas (letais, de borracha, de choque etc.). Esta estrutura do Estado é gerida pelas grandes elites brasileiras por financiarem as campanhas dos políticos, e as intenções de tais grandes elites são as disseminadas no complexo e muito bem estruturado poder da mídia. A Fifa, uma empresa privada norte-americana, por ter em mãos o poder político e econômico internacional que o futebol pode proporcionar, submete qualquer Estado ao seu bel prazer em nome dos megaeventos que realiza, reduzindo a pó conquistas populares históricas e legitimando massacres e perseguições à pobreza.

O povo, de outro lado, possui sua consciência, sua solidariedade, seus sonhos e no máximo algumas pedras e coquetéis molotov. É drástica e até surreal a discrepância nessa balança. Um povo submetido à barbárie pelo Estado em função dos lucros exorbitantes e da aplicação de políticas antipopulares de alguns, quando se rebela, se encontra no mais natural estado de auto-defesa. Jamais se encontra no estado de violento. Vitrines de bancos - sanguessugas da riqueza nacional -, viaturas quebradas, pixações de protesto, algumas pedras lançadas ou mesmo algumas barricadas de fogo nas ruas não são comparadas à violência econômica, política e física que o povo sofre diariamente - e mais acentuadamente no contexto da Copa.

É percebida claramente uma reprodução por grande parte dos manifestantes do discurso de "anti-violência" e "manifestação pacífica". Quando algum companheiro ousa atacar algum símbolo da Fifa ou mesmo das grandes empresas que financiam a Copa, logo vários manifestantes rechaçam e reprimem. Em nossa leitura, atitudes assim são equivocadas e adoradas por nossos inimigos.

O DESESPERO DA MÍDIA: AMIGÁVEIS COM OS PACÍFICOS, TRADICIONAL COM OS "VIOLENTOS"

É por medo que a grande mídia criou todo um arranjo manipulador que insiste em dar uma conotação positiva às "manifestações pacíficas" e continuar em sua linha tradicional de difamar os ditos "violentos". As proporções que tomaram os protestos no país não eram esperadas e são extremamente preocupantes para os nossos inimigos. Mais de 500 mil pessoas nas ruas em todo o país, sendo 100 mil em uma única capital (São Paulo, a mais visada internacionalmente, por ser o centro econômico do Brasil), é uma realidade que amedronta as elites. Mas toda essa mobilização rumando pacificamente - criminalizando os que são taxados de violentos – com pessoas gritando "abaixo a corrupção", "o gigante acordou", "fora Renan" e "fora Dilma", enquanto se enrolam em bandeiras do Brasil, de fato não causaria tanto temor. O grande medo dos inimigos é a situação de combatividade que se iniciou em São Paulo e nasceu nas demais capitais. A pauta de redução da tarifa, de repúdio à Fifa por suas catástrofes sociais e econômicas e repúdio à violência policial, acompanhada de manifestações combativas e com caráter de enfrentamento é muito mais perigosa que a da corrupção, do "fora Dilma" e "Fora Renan", patriota e pacífica. É mais perigosa, primeiro, porque ataca diretamente uma das raízes dos problemas sociais - que aos ricos são suas soluções -, e, segundo, porque ousa desmantelar a disciplina e o controle dos rebeldes impostas pelo Estado e pelos nossos demais inimigos, fundamentais para manutenção do capital, da exploração e da opressão.

O DESESPERO DA POLÍCIA: A AMIGA QUE DÁ PAULADA

Nesse sentido nós vemos a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) se alinhando estrategicamente para conquistar os manifestantes: alocando a Coronel da corporação para fazer papel de bondosa, dialogável e afável amiga dos rebeldes, comandando uma tropa de choque que atravessa cegos no meio da manifestação e tirando foto com manifestantes enrolados em suas bandeiras do Brasil. É uma estratégia descarada de pacificação da imagem (já tão queimada) da Polícia Militar, que, na prática, com 50 mil pessoas marchando rumo ao Mineirão, mostra sua verdadeira face descendo chumbo na população, não se preocupando se serão mulheres, idosos ou crianças os atingidos. Além disso, percebe-se um esquema articulado entre a PMMG e a mídia, quando vemos grupos isolados atacando a prefeitura e saqueando lojas sem nenhuma represália da polícia que assiste de longe, enquanto as as câmeras da imprensa registrarem o conteúdo com intuito claro de criminalizar o movimento.

INFILTRAÇÃO DE DISCURSOS E PRÁTICAS DA DIREITA

É também muito visível uma infiltração estratégica da direita organizada nas mobilizações. O próprio discurso de ataque fervoroso e exclusivo ao PT e à corrupção (que já se fundem) é uma delas: o motivo é desgastar o governo federal para as próximas eleições, ou mesmo para possíveis revoltas contra o "PT", que no fim das contas se tornam contra a "esquerda" em geral, recuando ainda mais a população e seu discurso para o espectro da direita. Militantes descaracterizados de partidos historicamente de direita (PSDB, DEM etc) ou mesmo pessoas deliberadamente de direita mas que não são filiados aos partidos puxam palavras de ordem e incentivam práticas que devem ser rechaçadas pelos rebeldes num aspecto geral (como entregar pichadores para polícia, linchar manifestantes radicalizados etc.).

De outro lado, a utilização e reprodução de símbolos nacionais devem ser repudiadas. Um hino e uma bandeira nacional são símbolos que representam mais de 500 anos de drama e exploração do povo, perpetrados pelas elites. O lema que a bandeira nacional carrega, "Ordem e Progresso", é muito claro quando se pensa numa necessidade das elites manterem a "Ordem" ao povo para que haja o vosso "Progesso". É esse mesmo sentimento nacionalista e patriota que foi utilizado para ludibriar o nosso povo durante inúmeros contextos de conflito social, desde as ditaduras de Vargas e a Militar até os dias de hoje. O nosso povo possui diversas palavras de ordem, bandeiras e símbolos de resistência e de luta que são muito mais compatíveis com o momento do que os símbolos que representam uma história de manipulação e exploração. Detestam bandeiras que contenham conteúdo "socialista", "comunista", “anarquista” ou "revolucionário", no entanto, entoam a bandeira da "Ordem e Progresso". Desse modo, silenciosa e perigosa, a direita tenta avançar na disseminação de seu discurso e no esquecimento de nossas bandeiras de luta.

Existem ainda outras questões que são discutidas e apresentadas no próprio seio das manifestações de modo menos complicado, que não necessitem de discussões mais aprofundadas como estas apresentadas. É claro que a cada novo dia de mobilização, na atual situação, alguns panoramas mudam, resolvendo alguns equívocos políticos e nos apresentando outros. É nesse sentido que a militância do COMPA busca atuar no movimento de Belo Horizonte, seja nas reuniões, nas assembleias, nas manifestações, nos movimentos sociais ou em quaisquer espaços que existem ou que estejam surgindo laços de mobilização rebelde.

Construir o Poder Popular nos atos e nas Assembléias Populares e Horizontais para fazer nossos inimigos recuarem e conquistarmos nossas bandeiras!
Criar um povo forte para construir o Poder Popular!
Pela esquerda e por baixo, Avante à Luta!

Coletivo Mineiro Popular Anarquista
Belo Horizonte, 20 de Junho de 2013

Verwandter Link: http://www.socialismolibertario.com.br/2013/06/manifestacoes-no-brasil-e-em-belo.html
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Sat 20 Apr, 11:34

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capafamiliasincendio.png imageTerrorismo de Estado em Curitiba, Brasil 03:27 Wed 19 Dec by Coletivo Anarquista Luta de Classe 0 comments

O dia 07 de dezembro de 2018 será lembrado como um dos dias mais tristes e revoltantes da história de Curitiba e da luta por moradia no Brasil. A ocupação urbana 29 de Março foi completamente destruída devido a um incêndio, que segundo o relato dos moradores, foi causado pela Polícia Militar do Paraná. Além do fogo alastrado, ocorreram, pelo menos, duas execuções no local, vários desaparecidos e um número ainda desconhecido de mortos.

index.jpeg imageNa jornada de luta camponesa Pequenos Agricultores e Sem Terra retomam as terras do Açu 21:40 Wed 19 Apr by FARJ 1 comments

Os pequenos agricultores do Açu, 5º distrito de São João da Barra, Norte do Estado do Rio de Janeiro junto com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) reocuparam na manhã desta quarta-feira (19/04), às 5h da manhã, suas terras., após oito anos afastados por força do decreto do governo estadual Nº 41.195, de 19 de junho de 2009.

saogabriel.jpg imageDe Yeda a Tarso reforma agrária segue sendo caso de polícia em São Gabriel. 19:00 Mon 07 Oct by Federação Anarquista Gaúcha 0 comments

Localizado à mais de 80 kms de qualquer centro urbano, cravado na divisa dos municípios de Santa Maria e São Gabriel, o assentamento Madre Terra é uma pequena ilha da agricultura familiar rodeada de latifúndio e monocultura por todos os lados, onde algumas dezenas de famílias extremamente pobres lutam para ganhar a vida plantando arroz orgânico e produzindo diversos outros alimentos mesmo à contragosto dos governos e do agronegócio. Esse assentamento foi criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em 2009. Porém, de lá pra cá, se passaram quatro anos e nada do que foi planejado e prometido por parte do órgão à essas famílias foi realizado.

cumbe.jpg imageNota de solidariedade aos lutadores e lutadoras da comunidade do Cumbe Aracati – Ceará 20:13 Thu 05 Sep by Organização Resistência Libertária 0 comments

Nós, da Organização Resistência Libertária [ORL], integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), prestamos nosso total apoio e solidariedade em virtude do despejo violento sofrido por vinte sete famílias pertencentes à Comunidade do Cumbe, localizada a 12km da cidade de Aracati, litoral leste do Ceará. A comunidade do Cumbe, formada por pescadoras/es, marisqueiras/os e trabalhadoras/es em geral, como prova de resistência da luta pela vida e da manutenção integral de seus territórios, ocupava desde o dia 10 de março de 2013 uma antiga fazenda/viveiro de camarão que se encontrava desativada desde 2004.

http://www.anarkismo.net/attachments/jun2013/template_opinio_anarquista.gif imageTomar as ruas por uma agenda contra a direita e o governismo 16:33 Tue 25 Jun by Federação Anarquista Gaúcha 0 comments

A larga noite das lutas de 17 de junho mudou a conjuntura brasileira e redimensionou os protestos sociais. A mobilização massiva de cerca de 1 milhão de manifestantes em dezenas de capitais e cidades do país e do mundo não acontecia em nossa história política desde o Fora Collor em 1992. Há um antes e um depois que põe na cena nacional um novo sujeito histórico coletivo que é catalisador de uma poderosa força social nas ruas. [Castellano] [Italiano]

320709_142593575844419_2108682953_n.jpg imageResistir até a tarifa sumir! 19:50 Wed 19 Jun by Coletivo Anarquista Bandeira Negra 0 comments

O país está sendo tomado por mobilizações na luta pelo transporte público. No início dessa semana, manifestações gigantescas tomaram Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e dezenas de outras cidades. O Congresso em Brasília foi ocupado por manifestantes, assim como a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Até agora, Porto Alegre, Goiânia, Natal, Recife e outras cidades já conquistaram a redução da tarifa, mas a perspectiva de vitória é grande em várias outras cidades. [English] [Français] [Italiano]

28b5acabpeq_2.jpg imageA Luta contra o aumento das passagens e o Anarquismo 19:13 Wed 19 Jun by Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

Nesse primeiro semestre houve diversas mobilizações de norte a sul do Brasil que enfrentaram a reação conservadora dos governos, do aparelho repressivo e da mídia. Desde as lutas em defesa do transporte público nas capitais, passando pelas greves nos canteiros de obras do PAC, até a resistência indígena dos povos originários, todas essa lutas foram alvos da criminalização do protesto que segue em curso no país sede da Copa do Mundo. Vivemos um dos momentos mais agudos da luta de classes no Brasil. O capital internacional avança diariamente a passos largos, explorando os trabalhadores e as trabalhadoras na busca do lucro. [Italiano]

525372_512556785457735_1557154194_n.jpg imageLutar contra a Tarifa! 04:34 Fri 05 Apr by Federação Anarquista Gaúcha 0 comments

"Pra favorecer uma experiência de lutas que deve unir e organizar os setores populares, nenhum partido tem o direito e a autoridade de se colocar por cima, interferir em causa própria na expressão pública do movimento social, negociar nas costas da vontade popular. A relação de forças das ruas, dos piquetes, das ocupações e das marchas é que marca o caminho.
Tática apartidária pra luta social, não anti-partido e tampouco apolítica."

textAumento da tarifa em Joinville: um novo final de ano e a mesma história 02:40 Mon 07 Jan by Coletivo Anarquista Bandeira Negra 0 comments

Os finais de ano são marcados por festividades cristãs e dedicadas a alimentar a sociedade de consumo. Mas em Joinville, desde 2010, o final de ano passou a ter uma nova característica, já que as empresas Gidion e Transtusa aproveitam o momento para pedir ao prefeito o aumento da tarifa do transporte coletivo

lutta.jpg imageQuando morar é um privilégio: Ocupar e Resistir é um Direito! 03:16 Wed 25 Apr by Rusga Libertária 0 comments

O Estado de Mato Grosso nos últimos 10 anos destacou-se na mídia nacional como um grande produtor da monocultura da soja e da cana-de-açúcar, exportando sua produção para outros Estados e países. Por detrás de toda essa “grande produção” temos práticas de trabalho escravo e assassinatos decorrentes à invasão de pequenas propriedades para o aumento da área de plantio e gerando uma enorme destruição ambiental nessas regiões. Esse mesmo plantio serve somente para a exportação aos países de primeiro mundo e fábricas de rações destinadas ao gado de corte que no Estado vem beneficiando a poucos que concentram imensas fortunas em suas mãos. Na capital passamos pela desenfreada corrida pelas obras da Copa de 2014, o governo estadual tem destinado uma enorme quantidade da verba pública para obras faraônicas que privilegiam uma elite e expulsam os pobres para áreas cada vez mais distantes, dificultando inclusive a entrada desses em determinadas regiões da cidade.

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imagePílulas de reflexão libertária na América Latina (2) – a defesa de uma comunicação popular, sob cont... Jan 23 by BrunoL 0 comments

22 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

O debate comunicacional é um problema permanente e passa por um período crítico na América Latina. Crítico porque de forma correta os donos de meios são caracterizados como bastião ideológico tanto da direita como dos capitais transnacionais. Para comprovar a tese, basta observar o papel da SIP (Sociedade Interamericana de Impresa), do GDA (Grupo Diários América) e ver a atuação dos maiores conglomerados de comunicação social e entretenimento midiático em cada um de nossos países.

imageRevelador diálogo a respeito da suposta política repressiva do governo de São Paulo e uma reflexão s... Jan 18 by BrunoL 0 comments

17 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

Na metade de janeiro de 2016 tive uma conversa através de rede social – no privado – com um amigo de longa data, morador do estado de São Paulo, e profundo conhecedor da política local. Este conhecimento inclui importantes municípios como Santos, Campinas, Guarulhos, a região do ABCD, assim como do poder municipal em São Paulo capital, e óbvio, o Palácio dos Bandeirantes. Além de acadêmico, este militante com muita experiência notou o avanço da repressão policial contra as marchas organizadas pelo Movimento Passe Livre (MPL) e entidades aliadas. As palavras a seguir são de fonte segura, e podem ser lidas como uma suposição – já que não tenho a prova material – ou como uma hipótese bastante provável, que é como eu as encaro. Eis a fala deste amigo:

imageO Brasil em transe reacionário: a luta das mulheres e os neoconservadores Nov 10 by BrunoL 0 comments

09 de novembro de 2015, Bruno Lima Rocha

Introdução

Neste texto, uma mescla de análise de conjuntura da crise política envolvendo o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PDMB-RJ) e trazendo o tema da luta das mulheres como a massificada mobilização permanente das políticas de reconhecimento, trago uma proposta de análise relacional. Começo relatando de forma sintética aspectos da reação midiático-simbólica ao conteúdo do exame do ENEM de 2015 e culmino observando as pautas conservadoras e obscuras capitaneadas pela bancada neoconservadora em sua frente político-religiosa (cujos líderes são representantes neopentecostais).

imageA nova direita brasileira odeia a América Latina Sep 14 by BrunoL 0 comments

13 de setembro de 2015, Bruno Lima Rocha.

"A demência da nova direita brasileira está realmente abusando. Alguns cartazes e gritos de guerra trazidos a público no Brasil em 16 de agosto de 2015 lembram a operação anterior ao golpe contra o governo Salvador Allende, derrubado em 11 de setembro de 1973. No Brasil do terceiro turno, temos o desprazer de ler frases como “Foda-se a Venezuela”, o clássico “Vai para Cuba”, ou então coro político cantando: “Pé na bunda dela, isso aqui não é a Venezuela!”. E, obviamente, lado a lado com os neoliberais marcham saudosos da ditadura brasileira, incluindo faixas em inglês pedindo intervenção do Comando Sul dos EUA no Brasil", escreve Bruno Lima Rocha, professor de ciência política e de relações internacionais.

Eis o artigo.

imageDireito à Cidade e Municipalismo Libertário Jul 14 by Coletivo Anarquista Zumbi dos Palmares (CAZP) 0 comments

A cidade que passou ao longo de sua existência a aglutinar o conjunto da população que antes ocupava em maior número o campo, e que buscava uma forma de organização societária de maneira a atender o bem coletivo, foi aos poucos sendo atravessada por uma relação de poder específica, denominada de domínio, que surgiu com a divisão em classes sociais e que implicava que a organização da vida atendia os interesses de uma minoria em detrimento da maioria. Isso permitiu o desenvolvimento do Estado, sendo um instrumento que sempre serviu aos interesses das classes dominantes, disfarçando sua política essencialmente opressora das mais variadas formas.

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imageTerrorismo de Estado em Curitiba, Brasil Dec 19 Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

O dia 07 de dezembro de 2018 será lembrado como um dos dias mais tristes e revoltantes da história de Curitiba e da luta por moradia no Brasil. A ocupação urbana 29 de Março foi completamente destruída devido a um incêndio, que segundo o relato dos moradores, foi causado pela Polícia Militar do Paraná. Além do fogo alastrado, ocorreram, pelo menos, duas execuções no local, vários desaparecidos e um número ainda desconhecido de mortos.

imageDe Yeda a Tarso reforma agrária segue sendo caso de polícia em São Gabriel. Oct 07 FAG 0 comments

Localizado à mais de 80 kms de qualquer centro urbano, cravado na divisa dos municípios de Santa Maria e São Gabriel, o assentamento Madre Terra é uma pequena ilha da agricultura familiar rodeada de latifúndio e monocultura por todos os lados, onde algumas dezenas de famílias extremamente pobres lutam para ganhar a vida plantando arroz orgânico e produzindo diversos outros alimentos mesmo à contragosto dos governos e do agronegócio. Esse assentamento foi criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em 2009. Porém, de lá pra cá, se passaram quatro anos e nada do que foi planejado e prometido por parte do órgão à essas famílias foi realizado.

imageNota de solidariedade aos lutadores e lutadoras da comunidade do Cumbe Aracati – Ceará Sep 05 ORL-CAB 0 comments

Nós, da Organização Resistência Libertária [ORL], integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), prestamos nosso total apoio e solidariedade em virtude do despejo violento sofrido por vinte sete famílias pertencentes à Comunidade do Cumbe, localizada a 12km da cidade de Aracati, litoral leste do Ceará. A comunidade do Cumbe, formada por pescadoras/es, marisqueiras/os e trabalhadoras/es em geral, como prova de resistência da luta pela vida e da manutenção integral de seus territórios, ocupava desde o dia 10 de março de 2013 uma antiga fazenda/viveiro de camarão que se encontrava desativada desde 2004.

imageTomar as ruas por uma agenda contra a direita e o governismo Jun 25 Integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) 0 comments

A larga noite das lutas de 17 de junho mudou a conjuntura brasileira e redimensionou os protestos sociais. A mobilização massiva de cerca de 1 milhão de manifestantes em dezenas de capitais e cidades do país e do mundo não acontecia em nossa história política desde o Fora Collor em 1992. Há um antes e um depois que põe na cena nacional um novo sujeito histórico coletivo que é catalisador de uma poderosa força social nas ruas. [Castellano] [Italiano]

imageResistir até a tarifa sumir! Jun 19 Integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) 0 comments

O país está sendo tomado por mobilizações na luta pelo transporte público. No início dessa semana, manifestações gigantescas tomaram Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e dezenas de outras cidades. O Congresso em Brasília foi ocupado por manifestantes, assim como a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Até agora, Porto Alegre, Goiânia, Natal, Recife e outras cidades já conquistaram a redução da tarifa, mas a perspectiva de vitória é grande em várias outras cidades. [English] [Français] [Italiano]

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