preferenze utente

cerca nell'archivio del sito Cerca cerca nell'archivio del sito


Search comments

ricerca avanzata

Nuovi eventi

Brazil/Guyana/Suriname/FGuiana

nessun evento segnalato nell'ultima settimana

Gilberto Kassab, o PSD e a nova direita

category brazil/guyana/suriname/fguiana | a esquerda | opinião / análise author Thursday November 08, 2012 22:52author by Bruno Lima Rocha Segnalare questo messaggio alla redazione

A nova direita: o PSD elege 497 prefeitos tendo apenas um ano de existência.
gilbertokassab.jpg

Do jeito que a coisa vai, não sobrará oposição de direita no Brasil. Tal processo começa no início do segundo semestre de 2005, quando PFL, PSDB e PPS tinham elementos suficientes após o inesquecível depoimento de Duda Mendonça, para tentar colocar o custo do chamado Mensalão no colo de Luiz Inácio.

Recalcitrantes, ninguém quis arriscar a governabilidade e tampouco havia apoio popular para a medida.

Se em 1992 Collor cavou a própria tumba ao convocar o povo brasileiro a defender seu presidente vestindo verde e amarelo em um domingo de sol, dessa vez não houve valente para conclamar uma Marcha por Deus e pela Democracia no Centro de São Paulo. Estava aberta a cunha para o racha dos arenistas da oposição.

Gilberto Kassab, alçado a prefeito após a saída de Serra para disputar o governo estadual, tem trajetória e ascendência semelhante a outro engenheiro paulista de origem árabe, Paulo Maluf.

Uma vez à frente do terceiro maior orçamento público do país, surge no cenário nacional como um operador de primeira grandeza.

Após a vitória de Dilma, o senso de oportunidade fala mais alto, e a lógica de ocupar espaços em qualquer governo promove a ruptura na antiga Frente Liberal. Com o discurso de uma “agenda positiva e de centro”, o Partido Social Democrático cresce vertiginosamente, engolindo antigos correligionários pefelistas, aproximando-se da enorme leva de arenistas, que está no governo da herdeira de Lula.

O PSD elege 497 prefeitos tendo apenas um ano de existência. Nascido em 27 de setembro de 2011, incorpora a sigla das velhas raposas aliadas ao getulismo, socialmente baseadas no latifúndio e nas elites políticas regionais. A atual motivação da legenda em nada faz jus à tradição udenista do extinto PDS e do DEM re-configurado.

O antigo PFL, após a experiência social-liberal, sendo co-governo durante os oito anos de Fernando Henrique (PSDB), deixa o poder perfilando a oposição mais ferrenha, personificada pelo senador catarinense Jorge Bornhausen - ele mesmo, hoje apoiador do partido de Afif e Kassab.

Diante de tal comportamento, a análise realista é a de uma ala conservadora que vê na sobrevivência política sua atividade-fim, e não atividade-meio para levar adiante um conjunto de ideias.

Justiça seja feita, poucos setores oriundos do PDS permanecem fieis às posições tão reacionárias como a UDN, sob liderança de Carlos Lacerda. Se Charles de Gaulle dizia que “o Brasil não é um país sério”, a direita política justifica a crítica, pois não é tão séria assim.

Bruno Lima Rocha

Link esterno: http://estrategiaeanalise.com.br
This page can be viewed in
English Italiano Deutsch
© 2001-2024 Anarkismo.net. Salvo indicazioni diversi da parte dell'autore di un articolo, tutto il contenuto del sito può essere liberamente utilizzato per fini non commerciali sulla rete ed altrove. Le opinioni espresse negli articoli sono quelle dei contributori degli articoli e non sono necessariamente condivise da Anarkismo.net. [ Disclaimer | Privacy ]