Here Comes Bourgeois Socialism – Again 03:18 Apr 28 3 comments The US-Turkey stand-off in context: the US and the weaponisation of global finance 19:04 Sep 13 0 comments Fuel Price Hikes Hammer South Africa’s Working Class 17:53 Sep 20 1 comments The Davos Blind Eye: How the Rich Eat the Poor and the World 18:07 Jan 26 0 comments Riflessioni sullo stato di crisi del capitalismo 06:41 Dec 24 0 comments more >> |
Recent articles by Manuel Baptista
Search author name words: Manuel Baptista Cão que morde o dono 0 comments Dilemas da esquerda em Portugal 0 comments Um programa para a Revolução 1 comments Recent Articles about Internacional EconomiaThe State and the power of Business Mar 08 21 Shock en el Mercado Petrolero. Caos en el Laberinto Apr 30 20 Here Comes Bourgeois Socialism – Again Apr 28 20 Porquê a crise da dívida soberana dos países periféricos?
internacional |
economia |
opinião / análise
Saturday July 02, 2011 22:24 by Manuel Baptista - (A título pessoal)
[...] o imperialismo dominante está a afundar os seus «aliados», numa tentativa desesperada de evitar que aumente ainda mais o apelo que tem o euro, o qual tem vindo a ser mais e mais preferido internacionalmente em muitos intercâmbios, financeiros e comerciais. Porquê a crise da dívida soberana dos países periféricos?O colapso financeiro de 2007 foi devido a uma sobre-exposição dos bancos a activos «tóxicos». Transformou-se - porém - em crise da dívida soberana dos países europeus, por uma conjugação de factores. Um deles será a sujeição canina dos governos e da comissão europeia aos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros. Porém, outra parte -não desprezível- desta crise das dívidas soberanas dos países periféricos do euro foi friamente programada, usando as três maiores agências de notação dos EUA. Com efeito, há indícios de que elas terão sido incentivadas por Washington. Mas mesmo que não houvesse isso, visto que a sua subsistência depende -em última análise- do «estado de saúde do dólar», elas tinham claramente interesse próprio em especular contra as dívidas soberanas dos países da zona euro. Se o dólar continuar a perder terreno a favor do euro (como tem vindo a acontecer desde há um ano!), estes grupos económicos, que são na realidade estas «agências de notação» irão sofrer! Portanto, o ataque especulativo contra o euro desenvolveu-se de uma forma «colateral», através da chamada crise das dívidas soberanas desses países periféricos. O imperialismo USA apenas subsiste porque todo o mundo continua a transaccionar em dólares, numa larga percentagem. A queda do Saddam foi decidida por ele ter anunciado que iria converter em euros as suas reservas em dólares e faria daí por diante transacções internacionais na moeda europeia, deixando de aceitar dólares pelo petróleo exportado. Isto foi o despoletar da invasão. Aquilo que aconteceu na Líbia, tem algumas semelhanças, pois Kaddafhi tinha um plano - o «dinar de ouro» - que ele submeteu aos outros países da UA (União africana): Esta seria a moeda única do continente africano, na qual seriam transaccionados os bens, nomeadamente matérias primas (petróleo, gás, minerais, produção agrícola...). Era uma forte ameaça para americanos, britânicos e franceses. Assim, rapidamente tomaram eles pretexto (insuflaram?) de uma rebelião para tentar derrubar o dirigente líbio... de novo «persona non grata». Todos os analistas sérios avisam sobre a iminente e inevitável derrocada do dólar. Isso é inevitável no plano histórico, pois os países «BRICS» não irão continuar a transaccionar por muito mais tempo os seus produtos em dólares. A China deu um sinal disso, há cerca de um ano, pois tinha proposto, numa reunião cimeira, a introdução duma unidade padrão, uma espécie de «moeda contabilística internacional», constituída por uma «cesta» das principais moedas. Tratava-se de uma ameaça demasiado directa ao dólar. A proposta foi imediatamente recusada pelos EUA. Mas eles ficaram conscientes que tinham de agir. Se não fizessem nada, viria muito rápida a queda do dólar, com todas as consequências na economia dos EUA! A estratégia dos EUA, consiste portanto em sabotar o euro, atacando a credibilidade das economias e dos estados periféricos. Assim, eles estão a cercear a base de confiança na «construção europeia» e no euro, ou seja: o imperialismo dominante está a afundar os seus «aliados», numa tentativa desesperada de evitar que aumente ainda mais o apelo que tem o euro, o qual tem vindo a ser mais e mais preferido internacionalmente em muitos intercâmbios, financeiros e comerciais. |
Front pageSupport Sudanese anarchists in exile Joint Statement of European Anarchist Organizations International anarchist call for solidarity: Earthquake in Turkey, Syria and Kurdistan Elements of Anarchist Theory and Strategy 19 de Julio: Cuando el pueblo se levanta, escribe la historia International anarchist solidarity against Turkish state repression Declaración Anarquista Internacional por el Primero de Mayo, 2022 Le vieux monde opprime les femmes et les minorités de genre. Leur force le détruira ! Against Militarism and War: For self-organised struggle and social revolution Declaração anarquista internacional sobre a pandemia da Covid-19 Anarchist Theory and History in Global Perspective Capitalism, Anti-Capitalism and Popular Organisation [Booklet] Reflexiones sobre la situación de Afganistán South Africa: Historic rupture or warring brothers again? Death or Renewal: Is the Climate Crisis the Final Crisis? Gleichheit und Freiheit stehen nicht zur Debatte! Contre la guerre au Kurdistan irakien, contre la traîtrise du PDK Meurtre de Clément Méric : l’enjeu politique du procès en appel |