Benutzereinstellungen

Neue Veranstaltungshinweise

Brazil/Guyana/Suriname/FGuiana

Es wurden keine neuen Veranstaltungshinweise in der letzten Woche veröffentlicht

Kommende Veranstaltungen

Brazil/Guyana/Suriname/FGuiana | Imperialismo / Guerra

Keine kommenden Veranstaltungen veröffentlicht

[InformeAnarquista#3] OMC, Império e ALCA

category brazil/guyana/suriname/fguiana | imperialismo / guerra | opinião / análise author Sunday December 11, 2005 06:25author by militante - Coletivo Pró Organização Anarquista em Goiásauthor email proorganarquista_go at riseup dot net Report this post to the editors

Texto retirado do Informe Anarquista nº03

O esforço de “união” das economias das Américas em uma única área de livre comércio, iniciado na Cúpula das Américas em dezembro de 1994 em Miami (EUA), teve a participação dos chefes de Estado de 34 países, ditos democráticos da região, que decidiram criar a Área de Livre Comércio das Américas
não à ALCA!
não à ALCA!


OMC, IMPÉRIO E ALCA
RELAÇÕES INSEPARÁVEIS.

O esforço de “união” das economias das Américas em uma única área de livre comércio, iniciado na Cúpula das Américas em dezembro de 1994 em Miami (EUA), teve a participação dos chefes de Estado de 34 países, ditos democráticos da região, que decidiram criar a Área de Livre Comércio das Américas – ALCA, tendo como objetivo a eliminação “progressiva” das barreiras de comércio e investimentos, através do livre comércio de mercadorias, transações de serviços, operações financeiras, compras governamentais e a lei de patentes, tendo em vista a sua implementação até o ano de 2005. O que, na verdade, não passa de um projeto de afirmação do Império dos EUA, através da subordinação econômica, político-militar dos países da América Latina, assegurada num livre fluxo das exportações para consumidores desta região e o equilíbrio dos déficits dos EUA com as regiões da União Européia, Japão e China. Recentemente, em novembro de 2005, aconteceu a IV Cúpula das Américas, onde a ofensiva Estadunidense pressionou os 34 países, como em todas as reuniões sem a presença de Cuba (não convidada), a consolidação da ALCA com ou sem os países do Mercosul. Seguindo a imposição de cima para baixo, os países seguem as negociações sem consultar os legítimos representantes - a população, diretamente envolvida nos impactos das políticas e regras pautadas nas exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC). Esta visa a “integração” regional e acordos comerciais, ligada diretamente ao FMI (Fundo Monetário Internacional), Banco Mundial e o G8 (grupelho dos 8 países mais ricos do mundo) visando a expansão dos monopólios, privatizações e seu controle pelas grandes corporações .

Ferindo as economias dos países “em desenvolvimento”, como Brasil, propostas como as de compromissos adicionais, que abrem maiores espaços a pressões dos EUA com relação ao mínimo de benefícios e privilégios dos países as suas empresas nacionais e estatais, tem em vista colocar “todos os países em pé de igualdade” que é uma mentira, o que se pode ver nas desvantagens das empresas dos países “em desenvolvimento”, pois irá se concentrar ainda mais as riquezas no norte das Américas, quebrando as empresas do sul e aumentando o desemprego; direitos de propriedade intelectual, relacionada à lei de patentes e discussão sobre a biopirataria, como as pesquisas por outros países na região amazônica que descobrem remédios fazem as patentes e depois cobram os direitos sobre sua produção.

Porém, quem influencia e decide as negociações são as burguesias americanas. No Brasil, são os setores da burguesia industrial e do agronegócio (em sua maioria estrangeiros) que cobram as negociações, visando os seus setores mesmo que se tenha perda em outros, como os de serviços, compras governamentais, etc., quer dizer, não são questões de economia nacional que visam a unificação da burguesia brasileira e seus trabalhadores. Os movimentos sociais e populares não são vistos como atores que decidem o processo de “integração” comercial. São grupos de interesses da burguesia que influenciam as negociações, tem em vista seus interesses particulares, e, quem perde é a classe trabalhadora. Para tanto, faz-se necessário que se debata os interesses que estão por trás dessa integração e, quem e o quê estão em jogo. A resposta a toda essa farsa que vem sendo construída pelo Estados Unidos está sendo dada nas ruas. Milhares de manifestações vêm ocorrendo desde o começo do processo de consolidação da ALCA. Muitas destas manifestações demonstram de forma bem clara a opinião dos movimentos sociais que se mantêm combativos e dão à resposta com base na ação direta.

No Uruguai dezesseis pessoas foram presas e quatro permanecem detidas após uma manifestação que ocorreu no dia 4 de Novembro contra a IV Cúpula das Américas que acontecia na Argentina e contra a presença do presidente americano George W. Bush na América latina. A manifestação terminou com confronto entre os manifestantes e a polícia. Em todo mundo manifestações contra a ALCA e a política imperialista norte americana são reprimidas com violência pela polícia. Em Caxias do Sul uma manifestação pacifica realizada no dia 14 de Novembro contra Bush terminou com vinte presos sendo que quatro pessoas continuaram presas por vários dias e vão responder judicialmente pelo simples fato de demonstrarem publicamente seu repúdio contra Bush. Neste mesmo período aconteceram milhares de manifestações na América latina contra a presença de Bush em nossas terras, contra a ALCA e contra a IV Cúpula das Américas deixando claro que os movimentos populares combativos da América Latina são contra o imperialismo norte americano.

Arriba l@s que luchan!!


Informe Anarquista nº03 em PDF:

Verwandter Link: http://www.struggle.ws/anarkismo/informen03.pdf

Manifestação no Uruguai contra a ALCA e Bush
Manifestação no Uruguai contra a ALCA e Bush

This page can be viewed in
English Italiano Deutsch

Brazil/Guyana/Suriname/FGuiana | Imperialismo / Guerra | pt

Sat 20 Apr, 09:19

browse text browse image

Sorry, no stories matched your search, maybe try again with different settings.

imageBolsonaro e o espelho retorcido com Trump Jan 21 by BrunoL 0 comments

O “trumpismo tropical” representa o conjunto de mensagens, signos, identidades políticas e posições reacionárias mesclando um passado conservador imaginário que relativiza o período colonial e a escravidão. Esse conjunto de horrores ganhou força com a eleição de Trump em 2016, não por acaso o mesmo ano em que o governo de centro de Dilma Rousseff sofreu um golpe de Estado apelidado de impeachment. Na sua condição subalterna, Bolsonaro apostou que uma relação “privilegiada” com o representante da extrema direita estadunidense poderia fornecer alguns ganhos na diplomacia e nas relações econômicas. Nada disso aconteceu.

imageA subserviência do exército de Caxias e sua estúpida retórica contra a Venezuela Jan 07 by BrunoL 0 comments

Assim que houve uma virada de mesa, quando o golpe com apelido de impeachment derruba o governo de centro da ex-ministra chefe da Casa Civil de Luiz Inácio, imediatamente os senadores tucanos Aloyisio Nunes Ferreira e José Serra avançaram de bom grado querendo ceder tudo para o Departamento de Estado do Império e petrolíferas amigas dos gringos. Na chamada guerra das redes, com a busca incessante por argumentos espantalhos, o país de Simón Bolívar e Ezequiel Zamora substituiu Cuba no imaginário da parcela brasileira do andar de cima e mais alinhada com o Comando Sul e o estilo “miamero” de estar no mundo. A questão se se segue é “por quê?”.

imageO ocaso da Escola de Defesa Sul americana, um fracasso planejado da integração regional em âmbito se... Oct 18 by BrunoL 0 comments

No início deste século, quando da conjunção de governos social-democratas e nacional-desenvolvimentistas fomentados pela Venezuela chavista e Aliança Bolivarian (ALBA), nossos países experimentaram um momento superior de aproximação e conjunção. De novo, longe estávamos de formar exércitos populares, como o republicano liberal-radical que enfrentou a invasão gringa, a ditadura de Santa Anna, fizeram a Guerra da Reforma e expulsaram os invasores franceses, mas era um passo relevante, em especial para os estamentos que formam a espinha dorsal das instituições castrenses. Neste sentido e com todos os “senões” a Escola de Defesa Sul Americana (EDSA) foi um dos passos mais audaciosos de integração regional na área de Defesa e Segurança já realizados.

image“Cristofobia” ou a simples subserviência: o discurso de Bolsonaro na ONU Oct 08 by BrunoL 0 comments

Mais uma vez, infelizmente, o Brasil fez, na figura do presidente Jair Bolsonaro, um papel ridículo, colonizado e subalterno. Não contente com isso, ainda flertou com a apostasia. Neste artigo abordamos o tenebroso pronunciamento daquele que governa o país, mas se submete, até psicologicamente, aos desígnios do empresário picareta e presidente dos EUA, Donald Trump.

imageO entreguismo fardado no Governo Bolsonaro: um projeto político. Sep 13 by BrunoL 0 comments

Essa campanha, de forte teor popular e participação direta – ainda que instrumentalizada pelo trabalhismo do governo eleito de Vargas - deu origem à decisão do Estado Brasileiro em criar a Petrobrás, em 1953[1]. De maneira geral, o entreguismo é caracterizado pela defesa da abdicação do uso dos recursos (naturais ou artificiais) que o país possui em prol do direito de uso destes mesmos recursos por uma potência estrangeira e suas empresas. Tal fenômeno é associado com algumas forças políticas. No período entre o final do Estado Novo e o golpe de 1º de abril de 1964, o partido político caracterizado como o mais entreguista era a União Democrática Nacional (UDN, abril de 1945-outubro de 1965). Dentro da extrema direita militar no período da Guerra Fria antes do golpe, havia um amplo setor Entreguista, meio caricato, para além da geração histórica da Escola Superior de Guerra (ESG).

more >>
Sorry, no press releases matched your search, maybe try again with different settings.
© 2005-2024 Anarkismo.net. Unless otherwise stated by the author, all content is free for non-commercial reuse, reprint, and rebroadcast, on the net and elsewhere. Opinions are those of the contributors and are not necessarily endorsed by Anarkismo.net. [ Disclaimer | Privacy ]