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Exigir A Saída Imediata Da NATO/OTAN Do Afeganistão!

category Ásia ocidental | imperialismo / guerra | opinião / análise author Sunday September 06, 2009 19:12author by Manuel Baptista - Luta Social (a título pessoal)author email manuelbap at yahoo dot com Segnalare questo messaggio alla redazione

A barbárie que é promovida no Afeganistão pela NATO - OTAN é apenas um capítulo da transformação da máquina de guerra que foi montada e mantida no período da «guerra-fria» em instrumento de sujeição ao capitalismo totalitário, ao império global, seguindo a doutrina do «consenso de Washington».

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A população afegã foi mais uma vez martirizada por ataques de forças de ocupação (desta vez, forças alemãs sob a bandeira da NATO) com perda de cerca de noventa vidas inocentes, num ataque aéreo cego e injustificável sob o ponto de vista militar.

Não nos esqueçamos que este ataque/morticínio é apenas um de uma longa série, de que os media se têm feito eco, nestes 8 anos de guerra punitiva (sobretudo sobre civis), de ocupação e de instalação de governo títere.

Nada pode justificar este último crime de guerra, um avião que bombardeia zona civil, sem outra «justificação» que a presença de um tanque de combustível no meio da aldeia!

Mas acaso teria a mínima justificação a «confusão» - há anos - de um cortejo que se dirigia para um casamento com uma «coluna de talibans»?

Haveria a mínima justificação para a utilização da táctica do chamado «tapete rolante», durante a guerra punitiva, que consiste em saturar com bombardeio aéreo uma extensa zona, onde tudo o que mexe será transformado em pó, não importanto quem esteja debaixo desse tapete de morte?

Como «justificar» que as forças «aliadas» dos EUA, bandos de «senhores da guerra», os que controlavam o tráfico de ópio e se tornaram o governo afegão, tenham fechado em containers prisioneiros de guerra das forças afegãs, abandonando-as em zona desértica, até que todos morressem lentamente, asfixiados pelo calor, pela ausência de água?

São tão numerosos os relatos de barbárie de forças dos regimes «democráticos» (aqueles que o império considera seus bons aliados desde os países vassalos da NATO até ao governo fantoche afegão de Karzai), que se tornou impossível ocultá-los da média internacional.

Apesar da média internacional ser instrumento de propaganda do capitalismo globalizado, portanto de não ser nada neutra, exultando por relatar quaisquer desmandos que Talibans façam ou tenham feito, também não pode calar completamente as barbaridades que os supostos arautos da democracia cometem amíude no Afeganistão, no Iraque ou noutros pontos onde estejam envolvidas.

Que cada vez menos pessoas possam (sem mentir) dizer «não sabia»!
É preciso denunciar energicamente os criminosos de guerra e sobretudo os governos que são responsáveis pelos seus actos, que se acoitam debaixo da impunidade total.
Eles levam a cabo uma empresa de domínio, negando a liberdade de povos se organizarem e governarem como entenderem (crime contra os povos), recorrendo a poderosos exércitos contra forças de guerrilha e «castigando» populações com as mais diversas retaliações, sevícias colectivas (crimes de guerra, crimes contra a humanidade).

A barbárie que é promovida no Afeganistão pela NATO - OTAN é apenas um capítulo da transformação da máquina de guerra que foi montada e mantida no período da «guerra-fria» em instrumento de sujeição ao capitalismo totalitário, ao império global, seguindo a doutrina do «consenso de Washington».
Mas este negro capítulo é de tal modo grave e repelente que qualquer pessoa, com um mínimo de sentido humanitário e de dignidade, deveria como cidadã exigir aos poderes do seu país, incluído nessa força da NATO, que esta força militar se retire imediatamente e sem condições desse país martirizado e que se proceda ao imediato desmantelamento da própria NATO/OTAN, que se transformou uma ameaça para a paz e para a liberdade dos povos!

Manuel Baptista *

(*a título pessoal)

«Luta Social»: Colectivo Anti-Autoritário e Anti-Capitalista
de Luta de Classes, baseado em Portugal

Link esterno: http://www.luta-social.org
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