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Produção e Reprodução de Teoria

category brazil/guyana/suriname/fguiana | movimento anarquista | policy statement author Wednesday December 03, 2008 14:55author by Federação Anarquista do Rio de Janeiro - FARJ Report this post to the editors
Outra importante atividade da organização específica anarquista é a produção e a reprodução de teoria. Entendemos a teoria como “[um] conjunto de conceitos coerentemente articulados entre si [...], um instrumento, uma ferramenta, [que] serve para fazer um trabalho, serve para produzir o conhecimento que necessitamos produzir”. A teoria é fundamental tanto para a concepção de estratégia, como para a propaganda que a organização realiza. A estratégia busca aumentar a eficiência da atuação da organização anarquista ao passo que a propaganda é importantíssima no sentido de promover as idéias anarquistas.

ANARQUISMO SOCIAL E ORGANIZAÇÃO

A ORGANIZAÇÃO ESPECÍFICA ANARQUISTA: PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DE TEORIA

Outra importante atividade da organização específica anarquista é a produção e a reprodução de teoria. Entendemos a teoria como “[um] conjunto de conceitos coerentemente articulados entre si [...], um instrumento, uma ferramenta, [que] serve para fazer um trabalho, serve para produzir o conhecimento que necessitamos produzir”[152]. A teoria é fundamental tanto para a concepção de estratégia, como para a propaganda que a organização realiza. A estratégia busca aumentar a eficiência da atuação da organização anarquista ao passo que a propaganda é importantíssima no sentido de promover as idéias anarquistas.

Assim, entendemos este conjunto de conceitos coerentemente articulados – a teoria – como uma ferramenta imprescindível para a prática, para a realização de um trabalho concreto. Portanto, “se não nos serve para produzir novos conhecimentos úteis para a prática política, a teoria não serve para nada”[153].

Ao ser produzida no seio da organização específica anarquista, a teoria formaliza conceitos, visando fazer com que a organização: 1.) compreenda a realidade em que está atuando, 2.) trate de realizar um prognóstico dos objetivos do processo de transformação social e 3.) defina as ações que serão realizadas para colocar em prática este processo. Chamamos este esquema de estratégia, e trataremos dele a seguir com maiores detalhes.

Ao buscar compreender a realidade em que se atua, a teoria ordena informações e dados, formaliza o entendimento do momento histórico em que se atua e a definição das características econômicas, políticas, sociais. Ou seja, realiza o diagnóstico completo da realidade em que a organização específica anarquista atua. Neste caso é importante, além de leituras gerais, se pensar regionalmente onde se atua, pois, caso isso não for feito, corre-se o risco de aplicar uma metodologia equivocada ao processo de transformação social (a “importação” de teorias prontas de outras épocas e outros contextos). No entanto, para nós a teoria não se encerra aí. É por meio dela que a organização anarquista faz um prognóstico dos objetivos que a transformação social que pretende imprimir ao sistema capitalista. A concepção do socialismo libertário e do processo revolucionário de transformação, só podem ser pensada, hoje, a partir de uma perspectiva teórica, já que na prática não estamos vivendo em um momento revolucionário.

Assim, a teoria organiza os conceitos que definem a transformação para a sociedade futura e esta própria sociedade, que são os objetivos finalistas da organização específica anarquista. A teoria também define como a organização anarquista deve atuar dentro da realidade em que se encontra para chegar aos seus objetivos finalistas. Desta maneira, toda reflexão que fazemos hoje sobre o processo completo de transformação social que pretendemos imprimir à sociedade é uma reflexão teórica, já que, apesar de estar sendo colocado em prática, não acontece de maneira completa, mas parcialmente, com o desenvolvimento das etapas que dizem respeito ao início do processo. Outras etapas estão reservadas ao futuro e, hoje, também só podem ser pensadas de maneira teórica.

A teoria também é muito importante no processo de propaganda, já que, para a promoção das idéias anarquistas é necessário articular conceitos coerentemente. Apesar de a propaganda se dar – de maneira mais ampla – na prática, a teoria também tem nela papel bastante relevante. Quando a teoria é utilizada para a propaganda, ela formaliza o passado, com o estudo e a reprodução de teorias anarquistas, que têm por objetivo aprofundar o nível ideológico e fazer a ideologia anarquista mais conhecida. Pode também se dar em relação ao presente e ao futuro com a divulgação teórica de materiais que expliquem nossas críticas da sociedade presente, nossa concepção de sociedade futura e de processo de transformação social. É importante também que a produção de teoria vise atualizar aspectos ideológicos obsoletos ou que busquem adaptar a ideologia a realidades particulares e específicas. Todo este processo de propaganda teórica é fundamental para agregar pessoas em torno da nossa causa. Quando mais teoria se produzir e se difundir, mais fácil será a penetração do anarquismo em toda a sociedade.

Entendemos que a teoria é fundamental para a prática. Quando trabalhamos com conceitos corretos e bem articulados, a prática é muito mais eficiente. “Se não há linha [teórica] clara e concreta, não há prática política eficaz”[154] e a vontade política da organização possui um sério risco de se diluir.

Apesar disso, não acreditamos que para atuar a organização anarquista precise, antes de mais nada, ter uma teoria desenvolvida e aprofundada. Aliás, há organizações que acreditam que o grande problema do anarquismo está na resolução, quase que matematicamente, da teoria anarquista. Para nós, apesar de defendemos com ênfase que a teoria é muito importante para uma prática eficiente, não acreditamos que uma teoria produzida sem contato concreto e prolongado com a prática possa dar quaisquer frutos promissores. A teoria promovida por intelectuais afastados das lutas ou com pouco trabalho social – intelectuais estes que julgam ter entendido a teoria mais do que os outros e encontrado respostas definitivas para as questões teóricas – tem pouca utilidade, pois, é na prática que verificamos se a teoria serve para alguma coisa; prática esta que necessariamente contribui com a teoria. Não acreditamos, como muito destes intelectuais, que apenas com uma teoria, teremos, obrigatoriamente, uma prática eficiente. Se essa teoria não for construída com um amplo e permanente contato com a prática, a chance de ela ter pouca utilidade é enorme.

Quando iniciamos a introdução deste texto com a epígrafe “para teorizar com eficácia é imprescindível atuar”[155] estávamos nos referindo justamente à idéia de que para a produção teórica coerente e eficiente, não há outra forma senão produzi-la, também, a partir das experiências práticas. Neste caso, não é sempre a teoria que determina a prática. Acreditamos que teoria e prática são complementares e que a partir da teoria se pratica, mas a partir da prática também se teoriza. Se conseguimos teorizar hoje sobre nossa ideologia, é porque estamos colocando-a “à prova” em nossa prática cotidiana e verificando o que funciona, o que não funciona, o que está atualizado, o que necessita de atualização. Sabemos que, muitas vezes, “na prática, a teoria e outra” e isso vale acima de tudo para o anarquismo. Não é tudo o que se produziu ou se produz teoricamente no anarquismo que serve para a prática que pretendemos. Isso também vale para aspectos que são menos ideológicos, como análises de conjuntura, avaliação das forças políticas em jogo etc. que podem ser teorias até interessantes, mas que se não encontrarem coerência na prática, não nos servirão de nada.

O importante valor que conferimos à prática dá absoluta importância ao processo de trabalho e inserção social. Ele coloca a ideologia anarquista à prova, proporcionando à organização anarquista pensar melhor suas possibilidades, horizontes, ser muito mais pragmática, atuar com os pés no chão e conviver com a vida como ela é, e não como gostaríamos que fosse. Por este motivo, o trabalho e a inserção social possibilita realizar com melhor precisão toda a produção teórica da organização anarquista.

A partir desta relação de teoria e prática, entendemos o caminhar teórico da organização específica anarquista como uma constante forma de teorizar, praticar, avaliar a teoria e se necessário reformulá-la, teorizar, praticar, e assim por diante.

Muitas organizações anarquistas definem a teoria somente como a compreensão da realidade em que se está atuando. Desta forma, separam a teoria da ideologia, sendo a primeira este “conjunto de conceitos coerentemente articulados entre si” que serviria somente para a elaboração de respostas para o que chamamos de “primeira questão da estratégia”, ou seja, “onde estamos”. Neste sentido, a teoria se resumiria a buscar um entendimento profundo da realidade em que se atua. Nisso estamos de acordo. No entanto, acreditamos, como especificamos acima, que a teoria também serve para responder a segunda e a terceira questão da estratégia, ou seja, “onde queremos chegar”; e “como pensamos sair de onde estamos e chegar onde queremos”.

Assim, neste esquema estratégico, a teoria não se resume à primeira questão, mas busca responder também a segunda e a terceira questão. Além disso, esta teoria implicada na estratégia necessariamente possui elementos ideológicos e, portanto, neste caso, a teoria e a ideologia, apesar de conceitos distintos, não podem ser claramente separados. A teoria necessariamente carrega aspectos ideológicos e a ideologia necessariamente carrega aspectos teóricos. Há, portanto, um vínculo estreito entre uma e outra.

A partir desta compreensão de relação entre teoria e ideologia, pensamos que a organização específica anarquista deve trabalhar com o que chamamos unidade teórica e ideológica. Esta unidade se dá por meio do processo decisório da organização anarquista e tem por objetivo determinar uma linha política (teórica e ideológica) clara que deve, obrigatoriamente, nortear todas as atividades e ações da organização, que “tanto em seu conjunto como nos detalhes, deve estar em concordância exata e constante”[156] com a linha definida pela organização. Não acreditamos que seja possível trabalhar com múltiplas concepções teóricas e ideológicas, sem que isso signifique conflitos permanentes e práticas sem eficiência. A falta desta linha política teórica e ideológica conduz a uma falta de articulação ou mesmo a uma articulação conflituosa no conjunto de conceitos, cujo resultado é uma prática equivocada, confusa e/ou ineficiente.

Com esta linha política bem definida, todos sabem como atuar e, no caso de haver problemas práticos, se conhece bem a linha que deverá ser revista. Quando a linha teórica e ideológica não está bem definida e há um problema, há dificuldades para saber o que deve ser revisto. É, portanto, a clareza desta linha que permitirá que a organização se aprofunde teoricamente.


Notas:

152. FAU. Huerta Grande: a Importância da Teoria.

153. Ibidem.

154. Ibidem.

155. Ibidem.

156. Dielo Trouda. "Plataforma organizativa por una Unión General de Anarquistas".


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Comunicamos que, depois de um longo processo de discussão – que envolveu toda a Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) e a Coordenação Anarquista Latino-Americana (CALA) –, a Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL, de São Paulo), a Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), a Rusga Libertária (RL, de Mato Grosso) e o Coletivo Mineiro Popular Anarquista (COMPA, de Minas Gerais) tomaram a decisão de sair da CAB.

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