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Monday December 01, 2008 19:07 by Federação Anarquista do Rio de Janeiro - FARJ
O I Congresso da FARJ foi realizado com o principal objetivo de aprofundar nossas reflexões sobre a questão da organização e formalizá-las em um programa. ANARQUISMO SOCIAL E ORGANIZAÇÃOO CONTEXTO DO CONGRESSO DE 2008 E O DEBATE SOBRE ORGANIZAÇÃOPara teorizar com eficácia é imprescindível atuar. O I Congresso da FARJ foi realizado com o principal objetivo de aprofundar nossas reflexões sobre a questão da organização e formalizá-las em um programa. Desde 2003, o debate em torno da organização vem acontecendo dentro de nossa organização. Produzimos materiais teóricos, apuramos nossas reflexões, extraímos ensinamentos de erros e acertos de nossa prática política e foi se tornando cada vez mais necessário aprofundar o debate e formalizá-lo, difundindo este conhecimento, tanto interna quanto externamente. O trabalho prático de nossas duas frentes – de ocupações e comunitária – foi absolutamente central para as reflexões teóricas que fizemos neste período. Ele contribuiu, inclusive, com a criação, no início de 2008, de nossa terceira frente – a frente agroecológica, chamada Anarquismo e Natureza. Um ano atrás decidimos realizar, com a necessária profundidade, o debate sobre organização, visando formalizar as conclusões em um documento, que seria validado no Congresso de 2008. Para isso, ainda em 2007, tomamos algumas ações para contribuir com o necessário amadurecimento teórico que seria imprescindível para este caminho que pretendíamos trilhar:
- Ativação da Secretaria de Formação Política Estas ações buscaram dar a todos os militantes de nossa organização a estrutura, o espaço e o suporte necessários para que este debate pudesse acontecer da maneira mais desejável possível. Tivemos um grande esforço para ler, escrever, debater, retomar materiais já escritos, aprofundar discussões, realizar esclarecimentos; enfim, realizar na plenitude este debate que julgávamos tão necessário. No entanto, não queríamos somente realizar um fórum de debates. Queríamos chegar a posições mais conclusivas, ou seja, aprofundar a linha política da organização. Como um dos traços do nosso modelo organizacional é a unidade teórica e ideológica, queríamos ter este momento de aprofundamento de algumas questões teóricas e ideológicas e, ao final, chegar a posições concretas, a serem defendidas e difundidas por toda a organização. Nestes cinco anos, sempre pensamos que para desenvolver uma linha política deveríamos necessariamente pensar na influência mútua que há entre teoria e prática, já que as consideramos inseparáveis. Quando ambas interagem reciprocamente, e de maneira positiva, potencializam os resultados de todos os trabalhos da organização. Com boa teoria se melhora a prática, com boa prática se melhora a teoria. Não há como se pensar a organização anarquista somente com a teoria e sem a prática, ou mesmo desenvolvendo uma teoria e tentando fazer com que a prática se adapte completamente a ela. Desde o início pensamos ser fundamental não constituir uma organização que, distante das lutas, escrevesse documentos e que depois fosse para a prática, com o objetivo de adaptá-la à teoria. Da mesma forma, nunca nos pareceu possível conceber a organização anarquista somente com a prática e sem teoria, ou mesmo assumindo como teoria tudo o que acontece na prática. Buscamos sempre um equilíbrio que, se por um lado, não tinha por objetivo teorizar profundamente para começar a atuar, por outro, buscava fazer com que a atuação estivesse alinhada com uma teoria, o que, em nosso entender, potencializa o resultado dos esforços militantes, sem perdas de energia desnecessárias. Neste debate que aconteceu nos últimos dois anos, e que está sendo formalizado neste documento, tivemos a preocupação de desenvolver uma teoria própria, que não fosse simplesmente a repetição de outras teorias desenvolvidas em outros lugares e em outras épocas. Obviamente, toda esta nossa teoria está impregnada, do início ao fim, de outras teorias e de autores que viveram e atuaram em outros contextos. Seria impossível conceber uma teoria anarquista consistente sem a contribuição dos clássicos anarquistas, por exemplo. No entanto, fizemos questão de realizar uma longa reflexão do que – destas teorias e do pensamento destes autores – faz sentido em nosso contexto, ainda nos dias de hoje. Buscamos criar conceitos próprios, visando dar um caráter original à teoria que pretendíamos criar, e, nesta empreitada, julgamos ter tido muito sucesso, já que conseguimos, a nosso ver, construir e formalizar uma teoria coerente, articulando teóricos clássicos, contemporâneos e também nossas próprias concepções. Apesar disso, não acreditamos que esta é uma teoria definitiva. Muitos aspectos podem ser aprofundados, outros podem ser aprimorados, enfim... O mais importante é deixar claro que pensamos estar dando os primeiros passos nesse longo caminho que pretendemos trilhar. Finalmente, tivemos a preocupação de construir esta discussão e toda a sua formalização de maneira coletiva. Não nos bastava que um ou outro companheiro escrevesse toda a teoria da organização e que os outros simplesmente observassem e seguissem suas posições. Foi por isso que buscamos, ao longo deste período, contemplar todas as posições da organização e não só de um ou outro militante. Isto também, a nosso ver, acrescenta certo valor ao texto. Ele não surge da cabeça de um ou outro intelectual que pensa a política dissociado da realidade, mas, ao contrário, é o resultado de cinco anos de luta e organização do anarquismo em permanente contato com as lutas de nosso tempo e buscando uma transformação social revolucionária rumo ao socialismo libertário. Em suma, é o resultado de cinco anos de atuação prática. Com o propósito de contribuir com mais uma etapa, de formalizar teoricamente o que se acumulou em nossa curta história, realizamos o I Congresso, que ocorreu junto com a comemoração de cinco anos da FARJ, em 30 e 31 de agosto de 2008, cujas principais reflexões encontram-se registradas a seguir.
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